Bombeiros e policiais militares com quadro de obesidade querem fazer as pazes com a balança. Ontem, em um dia dedicado à saúde, cerca de 300 deles se submeteram a exames e o resultado foi preocupante. Segundo a nutricionista Dayse Neves, 90% dos atendidos apresentaram quadro de sobrepeso e obesidade. “A maioria não se alimenta adequadamente e não faz nenhum tipo de atividade física”, justificou a especialista.
A ação ocorreu na sede da Associação de Praças, Policiais e Bombeiros Militares do DF (Aspra), no Setor de Indústrias Gráficas de Taguatinga. Os militares puderam aferir o peso e a pressão, tiraram as medidas da cintura e se consultaram com especialistas que ensinaram como ter uma vida mais saudável e melhorar o condicionamento físico.
No ano passado, o Departamento de Saúde da PM realizou uma pesquisa com mil soldados e constatou que 40% deles apresentavam Índice de Massa Corporal (IMC) acima do ideal. O projeto tinha como proposta que os policiais perdessem 200 quilos até abril deste ano, no aniversário de 200 anos corporação, mas apenas dois soldados ficaram até o final. “Eles foram abandonando. A gente tem a atividade diária, mas sempre está acima do peso”, contou a major Hilda Ferreira, da comunicação social da PM.
A policial Dagmar Cipriano, 43 anos, terá de tomar um medicamento para controlar o apetite. Sem revelar o peso, a sargento garante que quer perder entre seis e sete quilos. “O serviço é desgastante e acaba que eu canso muito e não tenho tempo nem disposição para fazer exercícios”, admitiu. O sargento dos bombeiros Aurino Pereira, 33, também está acima do peso. “Sempre faço atividade física, mas ando comendo muito. Engordei por vacilo e agora terei de correr atrás do prejuízo”, diz.
Entre os problemas decorrentes da obesidade, os especialistas identificaram desvio de coluna, dores nas articulações e também doenças mais graves, como diabetes. “Geralmente é porque o policial costuma sentar de modo errado ou tem uma marcha inadequada (não pisam corretamente)”, explicou a fisioterapeuta Jennifer da Silva Ferreira. Os militares assistiram a filmes sobre obesidade, palestras preventivas, fizeram alongamento e participaram de dinâmicas em grupo.
A policial Cenir Maria da Silva, 42 anos, não reclamou do diagnóstico. “Adquiri varizes e a primeira coisa que o médico falou para mim é que eu tinha que emagrecer. Nem dou conta de correr porque as pernas doem, mas tenho que mudar isso logo devido à minha profissão”, reconhece. Os policiais e bombeiros que passaram ontem pela Aspra ainda receberam cartilhas de como se alimentar corretamente e foram orientados a procurar especialistas para fazer exames mais detalhados.
Outro evento desta natureza está marcado para o próximo dia 18. “A obesidade (1)na polícia está muito grande. Vamos trazer nutricionistas e alguns especialistas para fazer um trabalho voltado para a prevenção”, explicou o diretor jurídico da Aspra, Francisco Mendes Araújo. Ainda este ano, ele pretende enviar ao Comando da PM um relatório sobre a necessidade de dar continuidade aos projetos de combate à obesidade na corporação.
Fonte: Correio Braziliense
A ação ocorreu na sede da Associação de Praças, Policiais e Bombeiros Militares do DF (Aspra), no Setor de Indústrias Gráficas de Taguatinga. Os militares puderam aferir o peso e a pressão, tiraram as medidas da cintura e se consultaram com especialistas que ensinaram como ter uma vida mais saudável e melhorar o condicionamento físico.
No ano passado, o Departamento de Saúde da PM realizou uma pesquisa com mil soldados e constatou que 40% deles apresentavam Índice de Massa Corporal (IMC) acima do ideal. O projeto tinha como proposta que os policiais perdessem 200 quilos até abril deste ano, no aniversário de 200 anos corporação, mas apenas dois soldados ficaram até o final. “Eles foram abandonando. A gente tem a atividade diária, mas sempre está acima do peso”, contou a major Hilda Ferreira, da comunicação social da PM.
A policial Dagmar Cipriano, 43 anos, terá de tomar um medicamento para controlar o apetite. Sem revelar o peso, a sargento garante que quer perder entre seis e sete quilos. “O serviço é desgastante e acaba que eu canso muito e não tenho tempo nem disposição para fazer exercícios”, admitiu. O sargento dos bombeiros Aurino Pereira, 33, também está acima do peso. “Sempre faço atividade física, mas ando comendo muito. Engordei por vacilo e agora terei de correr atrás do prejuízo”, diz.
Entre os problemas decorrentes da obesidade, os especialistas identificaram desvio de coluna, dores nas articulações e também doenças mais graves, como diabetes. “Geralmente é porque o policial costuma sentar de modo errado ou tem uma marcha inadequada (não pisam corretamente)”, explicou a fisioterapeuta Jennifer da Silva Ferreira. Os militares assistiram a filmes sobre obesidade, palestras preventivas, fizeram alongamento e participaram de dinâmicas em grupo.
A policial Cenir Maria da Silva, 42 anos, não reclamou do diagnóstico. “Adquiri varizes e a primeira coisa que o médico falou para mim é que eu tinha que emagrecer. Nem dou conta de correr porque as pernas doem, mas tenho que mudar isso logo devido à minha profissão”, reconhece. Os policiais e bombeiros que passaram ontem pela Aspra ainda receberam cartilhas de como se alimentar corretamente e foram orientados a procurar especialistas para fazer exames mais detalhados.
Outro evento desta natureza está marcado para o próximo dia 18. “A obesidade (1)na polícia está muito grande. Vamos trazer nutricionistas e alguns especialistas para fazer um trabalho voltado para a prevenção”, explicou o diretor jurídico da Aspra, Francisco Mendes Araújo. Ainda este ano, ele pretende enviar ao Comando da PM um relatório sobre a necessidade de dar continuidade aos projetos de combate à obesidade na corporação.
Fonte: Correio Braziliense
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