terça-feira, 11 de agosto de 2009

Novas escolas na cidade

Nesta segunda-feira (11), o governo do Distrito Federal deu continuidade às inaugurações de escolas por toda cidade. Duas unidades em Ceilândia – juntas têm capacidade para receber 3,3 mil alunos – fazem parte da nova lista de escolas. Desde a volta às aulas, foram entregues 266 salas de aula. Ao concluir a maratona de inaugurações prevista para terminar no fim de agosto, o governo terá inaugurado 771 salas de aula ao custo de R$ 97,9 milhões. Para cuidar da educação dos novos alunos, um time com 450 professores foi contratado em julho.

A intenção é que a escola fique mais perto de casa. O condomínio Sol Nascente ganhou sua primeira unidade escolar nesta segunda-feira, a Escola Classe 66. “Estas novas escolas são importantes, pois essas crianças não precisam mais pegar ônibus para vir estudar. É um investimento alto, mas é um esforço que vale a pena”, disse o governador José Roberto Arruda.

A Escola Classe possui 1,6 mil alunos que já participam das atividades escolares em uma das 24 salas de aula. Ao custo de R$ 2,4 milhões e com 1.757 metros quadrados de área construída, a unidade possui laboratório de informática, laboratório de ciências/artes, sala de leitura, orientação e parquinho.

Leocádia da Costa Soares, 32 anos, é uma das professoras recém-contratadas. De acordo com a docente, a estrutura da escola é um incentivo para fazer um bom trabalho. “Não esperava que fosse tão grande. É muito espaçosa. Isso facilita o nosso trabalho”, contou. Professora do 2º ano da Educação Fundamental, ela afirma que ficou surpresa com o nível dos alunos. “Eles estão desenvolvidos e são bastante educados. É claro que alguns têm dificuldades em aprender, mas são poucos”, disse.




Centro de Ensino Fundamental 27


Outra unidade foi inaugurada na QNR 1. São 1,7 mil alunos distribuídos por 48 turmas. Com o remanejamento dos estudantes, 78 ônibus escolares, cerca de 80% da frota, deixaram de ir para as ruas na região.

Segundo Jucenilda Silva Pereira, diretora da escola, problemas como falta de acesso ao esporte, evasão e frequencia escolar vão diminuir com a proximidade entre escola e aluno. “Estas queixas não vão mais acontecer. Muitos alunos com dificuldades de aprendizado não podiam receber atendimento psicopedagógico, pois não tinham como vir até a escola no contra turno”, disse.

O CEF 27 possui 24 salas de aula, laboratório de informática, laboratório de ciências/artes, sala de leitura, orientação educação, quadra poliespotiva e parquinho. Além dos ambientes necessários para o desempenho das atividades administrativas, como: secretaria escolar, direção, coordenação e sala de professores. A unidade custou R$ 2,5 milhões.



Fonte: ClicaBrasília, Ceilândia.com e Correio Braziliense

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