Com enxurradas e risco de deslizamento, 35 áreas do DF estão sendo monitoradas pela Defesa Civil. Dessas, 12 colocam em risco a segurança dos moradores. Quase todas são ocupações irregulares.
Uma delas é a Vila Cachoeirinha, em Ceilândia. A antiga sede da chácara hoje é só mais uma casa. A divisão irregular em pequenos lotes fez a vegetação nativa desaparecer e quanto menos verde, mais problemas.
Como consequência da última chuva, uma mistura de entulho, lixo e pedaços de árvores pelo chão. Quando ela vem com força, não dá nem pra sair de casa. “Ninguém vai para o serviço, fica todo mundo ilhado aqui. As crianças não vão para o colégio”, diz um morador.
A dona de casa Nyédja Medeiros vive há cinco anos na região. A cada temporal, é obrigada a furar o muro para que a água possa escoar. Ela mostra as imagens que fez da chuva este mês. A enxurrada passa na porta de casa.
“Começou a chuva e dentro de meia hora a chácara ficou toda inundada. Eu tive que quebrar as paredes porque começou a entrar muita água. Os vizinhos me ajudaram, eu não estava dando conta de quebrar só”, conta.
Poucos metros atrás da casa dela, a erosão aumenta. A Administração de Ceilândia tenta diminuir o buraco colocando entulho. Mas os moradores nem sempre ajudam, jogam lixo, colchão, sacolas, o que faz com que a cratera cresça ainda mais.
“O maior perigo é o desabamento e a queda de pessoas dentro de erosões, que já aconteceu no DF”, explica o capitão da Defesa Civil Alan Alexandre Araújo.
É uma das 12 áreas monitoradas permanentemente pela Defesa Civil. No mês passado, duas casas que ficavam perto de uma árvore foram demolidas e os moradores, retirados. Já outras casas estão notificadas. Se a chuva forte voltar, a população tem que sair.
Rivaldo mora com a mulher e cinco filhos em um barraco. Improvisou um tronco de árvore na entrada do terreno pra minimizar o impacto da chuva. Mas conta que tem medo de ficar em casa quando o tempo fecha: “quando vem chuva grande, como esta última, eu tive que vir para o meio do quintal dormir com uma lona por cima da gente, porque, se o barraco arriar, tem perigo de matar uma criança ou mesmo eu e minha mulher”.
Fonte: Rede Globo
Uma delas é a Vila Cachoeirinha, em Ceilândia. A antiga sede da chácara hoje é só mais uma casa. A divisão irregular em pequenos lotes fez a vegetação nativa desaparecer e quanto menos verde, mais problemas.
Como consequência da última chuva, uma mistura de entulho, lixo e pedaços de árvores pelo chão. Quando ela vem com força, não dá nem pra sair de casa. “Ninguém vai para o serviço, fica todo mundo ilhado aqui. As crianças não vão para o colégio”, diz um morador.
A dona de casa Nyédja Medeiros vive há cinco anos na região. A cada temporal, é obrigada a furar o muro para que a água possa escoar. Ela mostra as imagens que fez da chuva este mês. A enxurrada passa na porta de casa.
“Começou a chuva e dentro de meia hora a chácara ficou toda inundada. Eu tive que quebrar as paredes porque começou a entrar muita água. Os vizinhos me ajudaram, eu não estava dando conta de quebrar só”, conta.
Poucos metros atrás da casa dela, a erosão aumenta. A Administração de Ceilândia tenta diminuir o buraco colocando entulho. Mas os moradores nem sempre ajudam, jogam lixo, colchão, sacolas, o que faz com que a cratera cresça ainda mais.
“O maior perigo é o desabamento e a queda de pessoas dentro de erosões, que já aconteceu no DF”, explica o capitão da Defesa Civil Alan Alexandre Araújo.
É uma das 12 áreas monitoradas permanentemente pela Defesa Civil. No mês passado, duas casas que ficavam perto de uma árvore foram demolidas e os moradores, retirados. Já outras casas estão notificadas. Se a chuva forte voltar, a população tem que sair.
Rivaldo mora com a mulher e cinco filhos em um barraco. Improvisou um tronco de árvore na entrada do terreno pra minimizar o impacto da chuva. Mas conta que tem medo de ficar em casa quando o tempo fecha: “quando vem chuva grande, como esta última, eu tive que vir para o meio do quintal dormir com uma lona por cima da gente, porque, se o barraco arriar, tem perigo de matar uma criança ou mesmo eu e minha mulher”.
Fonte: Rede Globo
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