A localização da Feira Permanente do Setor O, em Ceilândia, tem causado transtornos à população local. A desorganização dos feirantes e o tumulto nas ruas atrapalham o trânsito e dificultam até o trabalho na 24ª Delegacia de Polícia, situada na mesma avenida. Com a grande concentração de pessoas no local, os PMs não conseguem atender com rapidez a demanda da população.
A antiga Feira do Rolo, que foi removida para o Setor O em agosto de 2007, hoje vive uma situação complexa. O governo transferiu os feirantes para que eles saíssem das ruas e tivessem o mínimo de estrutura para atender a comunidade. Mas não é isso que se vê hoje. Os ambulantes tomaram conta das ruas ao redor da feira.
Carros atravessados na pista, estacionados em fila dupla e ambulantes vendendo produtos de procedência duvidosa, são situações que não deveriam estar acontecendo, já que a mudança de endereço foi realizada com a finalidade de oferecer maior estrutura e organização para os feirantes.
Como o nome já diz, a "Feira do Rolo" é conhecida na cidade como um lugar onde se faz "rolos". Todos os domingos essas pessoas vão trocar mercadorias roubadas por artigos novos ou vende-los sem nota fiscal. Com a presença desses "feirantes" a ocorrência de roubos aumenta.
O comerciante Antonio da Silva Justino diz que a comunidade já reclamou às autoridades sobre a desorganização que se encontra a feira. "Aqui, o que a gente mais vê é o povo "batendo carteira". Isso é comum", relata. Ele alega que o comércio caiu bastante, pois as pessoas ficam com receio de estacionar seus carros nas proximidades da feira. "As pessoas têm medo de parar o carro, pois é bem provável que seja assaltado ou até mesmo perder seu carro ou algo que esteja no interior do veículo", afirma.
Pior que isso é a policia militar do local não ter a pista livre para atender as ocorrências diárias. Um policial da 24ª Delegacia, que preferiu não se identificar, relata que eles são obrigados a saírem por baixo da avenida dando uma volta enorme para atender alguma ocorrência, o que na maioria das vezes causa um atraso de pelo menos 10 minutos. "Será que o governo não percebe que a feira está dificultando o nosso trabalho. E outra, como pode uma feira que, em sua maioria, só vende produtos ilícitos estar ao lado da delegacia. As autoridades têm que tomar alguma providencia", desabafa o policial.
O número de ocorrências de assaltos, roubos de carros e furtos registradas pela delegacia aumenta durante o funcionamento da feira. Ainda de acordo com o policial, os maiores prejudicados com a desorganização dos comerciantes são os moradores. "A comunidade está sujeita as diversas infrações. Além de disso, não conseguimos prestar com total qualidade os nossos serviços e isso é um direito da população", destaca.
Fonte: Tribuna do Brasil
A antiga Feira do Rolo, que foi removida para o Setor O em agosto de 2007, hoje vive uma situação complexa. O governo transferiu os feirantes para que eles saíssem das ruas e tivessem o mínimo de estrutura para atender a comunidade. Mas não é isso que se vê hoje. Os ambulantes tomaram conta das ruas ao redor da feira.
Carros atravessados na pista, estacionados em fila dupla e ambulantes vendendo produtos de procedência duvidosa, são situações que não deveriam estar acontecendo, já que a mudança de endereço foi realizada com a finalidade de oferecer maior estrutura e organização para os feirantes.
Como o nome já diz, a "Feira do Rolo" é conhecida na cidade como um lugar onde se faz "rolos". Todos os domingos essas pessoas vão trocar mercadorias roubadas por artigos novos ou vende-los sem nota fiscal. Com a presença desses "feirantes" a ocorrência de roubos aumenta.
O comerciante Antonio da Silva Justino diz que a comunidade já reclamou às autoridades sobre a desorganização que se encontra a feira. "Aqui, o que a gente mais vê é o povo "batendo carteira". Isso é comum", relata. Ele alega que o comércio caiu bastante, pois as pessoas ficam com receio de estacionar seus carros nas proximidades da feira. "As pessoas têm medo de parar o carro, pois é bem provável que seja assaltado ou até mesmo perder seu carro ou algo que esteja no interior do veículo", afirma.
Pior que isso é a policia militar do local não ter a pista livre para atender as ocorrências diárias. Um policial da 24ª Delegacia, que preferiu não se identificar, relata que eles são obrigados a saírem por baixo da avenida dando uma volta enorme para atender alguma ocorrência, o que na maioria das vezes causa um atraso de pelo menos 10 minutos. "Será que o governo não percebe que a feira está dificultando o nosso trabalho. E outra, como pode uma feira que, em sua maioria, só vende produtos ilícitos estar ao lado da delegacia. As autoridades têm que tomar alguma providencia", desabafa o policial.
O número de ocorrências de assaltos, roubos de carros e furtos registradas pela delegacia aumenta durante o funcionamento da feira. Ainda de acordo com o policial, os maiores prejudicados com a desorganização dos comerciantes são os moradores. "A comunidade está sujeita as diversas infrações. Além de disso, não conseguimos prestar com total qualidade os nossos serviços e isso é um direito da população", destaca.
Fonte: Tribuna do Brasil
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