Benedito Cezário é motorista e já foi assaltado três vezes. Ele diz que, geralmente, os bandidos agem em dupla. “Eles chegam, anunciam o assalto, vão até o cobrador e pegam o dinheiro. Um fica na porta dianteira e o outro vai buscar o dinheiro na gaveta”.
O cobrador José Guedes, que também já foi vítima dos ladrões, reclama da falta de segurança nas paradas. “Falta policiamento, né? Principalmente nas expansões. Os meus dois assaltos foram nas expansões”, lembra.
Aos 62 anos, Ramiro Bezerra foi agredido no último assalto. Levou várias coronhadas. “Machucou. Fui ao médico da empresa, ele passou remédio e eu fiquei dois dias em casa, de recuperação. O cara chega, te bate, te chama de vagabundo, te manda baixar a cabeça e você não pode se defender. Na hora de descer do ônibus, cadê a polícia?”, questiona o cobrador.
Os roubos dentro dos ônibus têm crescido. Em 2007 foram 613 casos, contra 1.076 no ano passado. As cidades mais visadas em números absolutos são Ceilândia, Samambaia e Itapoã.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, João Osório, diz que os bandidos preferem roubar os ônibus que estão chegando aos terminais. Ou seja, no fim da linha, quando o caixa está cheio.
Pelo menos agora, os cobradores não ficam mais no prejuízo. Uma decisão da Justiça impede a cobrança do dinheiro roubado pelas empresas.
“Mais importante do que o valor furtado é a vida, a segurança, a integridade física dos trabalhadores. Muitos, em contato com esse tipo de violência, sofrem traumas insuperáveis. Alguns não conseguem mais voltar ao trabalho e os que foram alvejados, perderam membros ou ficaram com outros problemas”, destaca João Osório.
O secretário de Transportes acredita que para reduzir o número de roubos, só mesmo com câmeras dentro dos ônibus. “Uma medida que pode inibir - não resolver ou acabar - a prática de assaltos no interior dos ônibus é a colocação de câmeras de monitoramento. Mas é um projeto muito caro e a gente precisa avaliar”, lembra Alberto Fraga.
Fonte: Rede Globo
O cobrador José Guedes, que também já foi vítima dos ladrões, reclama da falta de segurança nas paradas. “Falta policiamento, né? Principalmente nas expansões. Os meus dois assaltos foram nas expansões”, lembra.
Aos 62 anos, Ramiro Bezerra foi agredido no último assalto. Levou várias coronhadas. “Machucou. Fui ao médico da empresa, ele passou remédio e eu fiquei dois dias em casa, de recuperação. O cara chega, te bate, te chama de vagabundo, te manda baixar a cabeça e você não pode se defender. Na hora de descer do ônibus, cadê a polícia?”, questiona o cobrador.
Os roubos dentro dos ônibus têm crescido. Em 2007 foram 613 casos, contra 1.076 no ano passado. As cidades mais visadas em números absolutos são Ceilândia, Samambaia e Itapoã.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, João Osório, diz que os bandidos preferem roubar os ônibus que estão chegando aos terminais. Ou seja, no fim da linha, quando o caixa está cheio.
Pelo menos agora, os cobradores não ficam mais no prejuízo. Uma decisão da Justiça impede a cobrança do dinheiro roubado pelas empresas.
“Mais importante do que o valor furtado é a vida, a segurança, a integridade física dos trabalhadores. Muitos, em contato com esse tipo de violência, sofrem traumas insuperáveis. Alguns não conseguem mais voltar ao trabalho e os que foram alvejados, perderam membros ou ficaram com outros problemas”, destaca João Osório.
O secretário de Transportes acredita que para reduzir o número de roubos, só mesmo com câmeras dentro dos ônibus. “Uma medida que pode inibir - não resolver ou acabar - a prática de assaltos no interior dos ônibus é a colocação de câmeras de monitoramento. Mas é um projeto muito caro e a gente precisa avaliar”, lembra Alberto Fraga.
Fonte: Rede Globo
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