domingo, 25 de janeiro de 2009

Operação contra o tráfico de drogas

Uma megaoperação coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública mobilizou um efetivo de 500 homens das polícias Civil e Militar, Conselho Tutelar, Vigilância Sanitária e Detran para fiscalizar bares e estabelecimentos da cidade de Ceilândia durante a noite deste sábado (24/01).

O intuito da operação, segundo o secretário de Segurança Pública, Valmir Lemos de Oliveira era o de inibir, principalmente, o tráfico de drogas da região e ao mesmo tempo demonstrar à população a presença do Estado nestas comunidades.

"A escolha das áreas de atuação destas operações é feita por meio dos índices de violência e de ocorrências policiais. Ceilândia foi escolhida para ser a primeira cidade do ano por ser a mais populosa e com grandes índices de criminalidade. Vamos também procurar foragidos da justiça e pessoas portanto armas de fogo", afirmou Oliveira. A operação esteve em pontos da cidade conhecidos por vultuoso tráfico de drogas como as quadras 03, 05 e 07, de Ceilândia Norte e quadra 22, em Taguatinga.

Policiais à paisana do serviço de inteligência do 8º Batalhão da Polícia Militar chegaram a fazer um flagrante de compra de drogas em uma residência no módulo 17 do Condomínio Privê. Na casa foram apreendidos 300g de maconha, cinco pedras de crack, seis trouxas de cocaína, uma balança de precisão, munição calibre 38 e cerca de R$ 610 em dinheiro.

Três pessoas foram presas, sendo um menor. Na QNN 09, cerca de 60 frequentadores do bar Espaço Reggae foram revistados. O taxista Paulo Jorge Barbosa frenquenta o lugar há 3 anos e disse que é comum esse tipo de abordagem policial. "Eu acho apenas que não há necessidade da truculência", afirmou Barbosa. Nada foi encontrado pelos policiais, mas o estabelecimento teve de ser fechado por volta das 23h por falta de alvará de funcionamento.

O balanço total da operação só será divulgado neste domingo (25/01), mas o secretário de Segurança Pública já adiantou que esse tipo de operação deverá ser mais comum no Distrito Federal. "A tendência é que ocorra com uma frequência maior, independentemente da área, toda vez que entendermos que há necessidade de fortalecer o trabalho em determinado ponto", finalizou Oliveira.



Fonte: Correio Braziliense

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