sábado, 29 de março de 2008

Avenida Ulysses Guimarães

Conhecida como Av. Elmo Serejo, a Avenida Ulysses Guimarães possui apenas duas faixas de um lado e duas de outro. Atualmente o grande fluxo de carros na região causa muitos engarrafamentos.

Entenda a mudança de nome da avenida: A via mudou de nome. Você sabia?



Na Avenida Elmo Serejo (Ulysses Guimarães), do P. Sul, um problema se repete. A rua que liga o setor ao centro de Taguatinga é uma das principais vias utilizadas pelos moradores, especialmente para os que vêm dos condomínios, e fica alagada a cada chuva forte que cai sobre a cidade, de acordo com a população. Mesmo com a placa do GDF junto à via, indicando que obras de drenagem pluvial estão sendo feitas, não é possível ver o resultado das intervenções. Com inúmeras bocas-de-lobo entupidas, a via fica alagada em quase três quartos de sua extensão. A força da chuva é tamanha que arrancou placas de massa asfáltica colocadas recentemente, para cobrir os buracos da rua. E pelo que afirma a população, o problema já é constante.

"Olha, é só chover aqui e é isso que acontece. A chuva vai arrastando tudo, e essas bocas-de-lobo não adiantam nada, não pegam água nenhuma. Acho que o problema aqui só não fica maior porque é uma descida, a água escorre toda. Imagina se acumulasse? Ia virar um lago enorme", diz Tibério Viana, que trabalha em uma oficina em frente à via. Mas os alagamentos não param na Elmo Serejo (Ulysses Guimarães). "Aqui ainda colocaram essas bocas-de-lobo, que apesar de não funcionarem direito, ajudam. Dentro das quadras mesmo, vira um rio. Não dá nem para atravessar as ruas", reclama Fábia Alencar, que também trabalha próximo à avenida.

Junto com a água escura da chuva, descem pedaços de entulho e lixo. O mau-cheiro costuma se espalhar pela pista, junto com a água. "Eu fico com medo por causa dos meus netos. Essa água suja é perigosa, pode deixar as crianças doentes. Tenho que ficar de olho quando chove", explica Carmesina Resende. Outro perigo são as placas de asfalto que se soltam na pista. Algumas chegam a medir mais de 30 centímetros, além dos detritos menores. A água, somada às placas, inutiliza toda a faixa da esquerda, concentrando o trânsito em uma única faixa. Para quem precisa chegar até a faixa da esquerda, no acesso aos retornos, a complicação é ainda maior. "Eu fico entre o medo de a água ficar no distribuidor do carro, e dos pedaços de asfalto acertarem minhas rodas", comenta José Carlos Carvalho, que já teve prejuízo de R$ 1,2 mil reais por conta da via.

Para a maior parte da população entrevistada, o número reduzido de bocas-de-lobo e a falta de manutenção nas que já estão prontas, são os motivos do alagamento. "O problema é que a pista não está preparada para a chuva. Essas bocas-de-lobo ficam sempre entupidas, alaga tudo", afirma Domingos de Sousa, auxiliar de impressão, que trabalha próximo a Elmo Serejo (Ulysses Guimarães). "Desce muito esgoto com a chuva, então sempre acaba entupindo. Precisamos que a Administração faça a manutenção, principalmente na época de chuvas", confirma Ilda Paula, moradora do P. Sul. "Esse asfalto foi colocado não tem nem uma semana. Choveu mais forte e acabou arrancando tudo", declara Riovaldo Cruz, que pega ônibus na Elmo Serejo (Ulysses Guimarães).

De acordo com o diretor de obras, Jonas da Fonseca, a causa do problema é o período de chuvas. "Não faz dez dias que colocamos o asfalto, e só tivemos esse empecilho pela forte chuva de ontem (quarta-feira). Estamos fazendo a limpeza das bocas-de-lobo no local. As que ficam na parte de baixo do P. Sul já estavam totalmente limpas. Agora com a chuva, teremos muito retrabalho", conclui o diretor. Ainda na fala de Jonas, as chuvas anteriores também desfaziam o trabalho feito pelo GDF. "A Novacap está fazendo esse serviço de limpeza nas bocas-de-lobo, tanto no P. Sul quanto no P. Norte, e o trabalho da Novacap deveria terminar amanhã (hoje). Mas com essa nova chuva forte, retomaremos todo o trabalho, sem desânimo, agora sem previsão de término do serviço", completa.


Fonte: Tribuna do Brasil

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