Os alunos da rede pública que viajaram para os Estados Unidos guardam com eles momentos de uma viagem que jamais vão esquecer. Pedro Guilherme e Aline Maceno mostram, orgulhosos, as fotografias dos lugares que visitaram.
Eles fazem parte do grupo de estudantes que fez um intercâmbio de 12 dias nos Estados Unidos. São alunos de baixa renda selecionados pelo bom desempenho nos Centros Interescolares de línguas de Ceilândia e da L2 Sul. “Quando meu nome saiu no cartaz, nem acreditei. Demorou para cair a ficha. Só acreditei que fui selecionado depois de dois meses”, confessa o estudante Walber Estevan.
Enquanto se preparavam para embarcar, os estudantes fizeram de tudo para arrecadar dinheiro. Em um ano, juntaram quase R$ 25 mil. “Vendemos rifas, organizamos brechós e fizemos festas”, conta Brian Prado.
Os alunos Eduardo Sampaio e Aline Maceno voltaram inspirados e dizem que, agora, sonham mais alto com o futuro. “Acredito que essa seja a primeira de muitas viagens. Quero viajar muito pelo mundo, como um verdadeiro embaixador do Brasil”, afirma Eduardo.
“Quero fazer outros cursos de línguas, passar no vestibular e fazer faculdade no exterior”, acrescenta Aline.
Essa foi a quarta edição do projeto Embaixadores da Esperança. Ao todo, 26 alunos de Brasília já fizeram intercâmbio em Washington, capital dos Estados Unidos. E agora, os jovens se preparam para, no dia 25 de maio, receber oito estudantes norte-americanos, que vêm conhecer a capital brasileira.
A presidente da ONG Companheiros das Américas, responsável pelo projeto, diz que o intercâmbio serve de incentivo para os alunos da rede pública. “Os alunos voltam dispostos a estudar outros idiomas e aprender sobre outras culturas. A meta é incentivar o crescimento pessoal e profissional desses jovens”, observa Tânia Primo.
Fonte: Rede Globo
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