Não há muito quê dizer: o Ceîlândia está fora da série C 2008. A frustração relembra 1980, quando o CEC foi parar no Torneio da Morte e dali impedido de disputar o campeonato de 1981; foi assim em 1996, quando o CEC foi dado como morto, após abandonar o Metropolitano em meio a competição. Está sendo agora, quando não se sabe o quê será do CEC.
Do lado de fora não é possível medir o esforço da diretoria visando a contratação de patrocínios. A verdade é que o Ceilândia não tem dinheiro para disputar a competição; não tinha para disputar o Metropolitano. Culpados? Há muitos, inclusive nós torcedores responsáveis pela pior média de público da história do CEC nos campeonatos locais.
Na data do dia 21/05/08, Beni Monteiro e Almir de Almeida procuraram a Federação para formalizar a desistência. Estranhamente levaram um documento sem assinatura. A Federação teria se recusado a receber esse documento que, também estranhamente, não foi levado pelo próprio presidente do clube. O presidente Célio Garcia nega qualquer negociação com o Legião. Na verdade ele não nega a negociação, apenas diz que ele próprio não negociou.
Com o pouco que se conhece do mundo do futebol, pode ser que alguma coisa ainda esteja ocorrendo nos bastidores. De qualquer forma, ficaria muito feio voltar atrás agora e desconstituir tal documento, até porque ele se tornou público.
Segundo se sabe, não há milagre à vista. Isso significa reconhecer que não há dinheiro para a Série C, como não há dinheiro para o Metropolitano 2009. Há ao menos uma boa notícia nos boatos: a se confirmar que a vaga foi vendida ao Legião por 200 mil, como noticiado no Correio Braziliense, o CEC já teria ao menos o dinheiro para a folha dos três meses de Metropolitano 2009. É esperar para ver.
O estádio a altura da população de Ceilândia também ajuda muito.
Fonte: Ceilândia Esporte Clube, Futebol Interior, Esporte Candango e Tribuna do Brasil
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