quarta-feira, 28 de maio de 2008

Cartel do gás?

O consumidor do Distrito Federal que ainda não se acostumou com os novos preços do gás de cozinha deve se preparar. Com o mercado sob pressão, distribuidoras e revendas trocam acusações e travam uma disputa silenciosa, que poderá fazer com que o produto fique ainda mais caro nas próximas semanas.

O botijão, que antes era encontrado no Plano Piloto e em algumas cidades do DF por R$ 35 a R$ 37, agora varia de R$ 38 a R$ 40 (reajustes de 2,7% a 14,28%, com média de 8,33%). Atento a possíveis abusos, o Procon investiga se esse movimento de alta verificado nos últimos dias é uniforme.

José Carlos Lelis dos Santos, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás, diz que há uma defasagem de pelo menos 35% no preço do produto provocada pela alta dos custos. “Não é aumento. Estamos apenas retomando os valores normais de dois anos atrás. Se as distribuidoras não baixarem, aí sim vamos ter de reajustar”, afirma. No DF, segundo ele, há 284 revendas autorizadas.

Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que o preço do gás se manteve quase estável nos últimos 12 meses, com leve tendência de queda em alguns períodos. No caso do Distrito Federal o fenômeno está comprovado: em abril de 2007, o botijão custava R$ 38,08 e em abril de 2008, baixou para R$ 36,99. Na comparação com março deste ano, quando era comprado a R$ 36,81, houve uma pequena alta.



As fiscalizações do preço pelo PROCON começaram por Ceilândia. As denúncias foram feitas pelo líder do PT-DF, Chico Vigilante.

Fonte: Correio Braziliense, Jornal Coletivo aqui e aqui e Band Cidade de 26/05/08

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