Neste sábado (30/01/10), as 16h, a cidade de Ceilândia volta a assistir uma partida entre dois clubes da região no Campeonato local. De um lado o Ceilândia, que vem de um começo irregular; do outro o Atlético Ceilandense, reestreante na competição e que vem ganhando ares de favorito ao liderar o campeonato. O CEC fez os últimos preparativos na manhã desta sexta-feira, no Centro de Treinamentos do Jaguar. Na parte da tarde iniciou-se a concentração.
Onze anos depois, Ceilândia terá um encontro entre dois clubes da cidade se enfrentando pela campeonato metropolitano. A última partida foi disputada em 2 de maio de 1999, ocasião em que Ceilândia e a então Ceilandense empataram em 1 x 1. Aquele ano marcou o retorno do Ceilândia à primeira divisão do Campeonato do Distrito Federal, após a quase extinção em 1996. Por outro lado marcou, também, o rebaixamento da Ceilandense que passou maus momentos na segunda divisão do Candangão durante dez temporadas.
Durante esse periodo a Ceilandense contou com a ajuda do Ceilândia para sobreviver. Primeiro recuperando o estádio Abadião, depois com o próprio time de juniores do Gato representando o então clube rubro-anil da cidade. As duas equipes travaram os primeiros duelos ainda na década de 70, século passado, nos campeonatos amadores de Ceilândia quando o tradicional Dom Bosco (Ceilândia), fundado em 1963, e Nacional (Ceilandense), fundado em 8 de outubro de 1977, faziam boas partidas pelo campeonato da liga local.
Ao ser fundado como clube profissional, há aproximadamente quinze anos, a Ceilandense guardou um pequeno resquício do Nacional: as cores azul, vermelha e branca, herança do próprio nome e que era uma homenagem ao Nacional do Uruguai, campeão da Libertadores da América em 1971, 80 e 88.
A história da Ceilandense fez o caminho inverso ao do Ceilândia em 2009. Enquanto o Gato retornava às mãos de pessoas da cidade depois de cinco anos sob o comando de Serjão, a Ceilandense ia para a mãos de empresários goianos e se transformava numa filial do Atlético Goianiense pelas mãos do ex-Secretário de Fazenda do Distrito Federal e atual vice-prefeito de Goiânia e homem forte do "Dragão", Valdivino de Oliveira. Para isso, numa cuidadosa estratégia de marketing, cuidaram de discretamente ir apagando a história da Ceilandense aos poucos. A primeira medida foi alterar as cores do tradicional azul, vermelho e branco (o próprio azul uma homenagem à bandeira de Ceilândia, que tem as cores azul e branco) para o preto e vermelho do Atlético Goianiense. A segunda medida, mais sutil, foi alterar o próprio nome da equipe de modo a que nos uniformes o destaque fosse para a palavra Atlético e não Ceilandense.
A Ceilandense também mudou de mascote: O vigoroso Dragão foi trocado por uma Arara (segundo reportagem veículada pelo jornal Correio Braziliense).
Ceilândia x Ceilandense - 30/01/10 - sábado - 16h00 - estádio Abadião (Guariroba)
Fonte: Ceilândia Esporte Clube
Onze anos depois, Ceilândia terá um encontro entre dois clubes da cidade se enfrentando pela campeonato metropolitano. A última partida foi disputada em 2 de maio de 1999, ocasião em que Ceilândia e a então Ceilandense empataram em 1 x 1. Aquele ano marcou o retorno do Ceilândia à primeira divisão do Campeonato do Distrito Federal, após a quase extinção em 1996. Por outro lado marcou, também, o rebaixamento da Ceilandense que passou maus momentos na segunda divisão do Candangão durante dez temporadas.
Durante esse periodo a Ceilandense contou com a ajuda do Ceilândia para sobreviver. Primeiro recuperando o estádio Abadião, depois com o próprio time de juniores do Gato representando o então clube rubro-anil da cidade. As duas equipes travaram os primeiros duelos ainda na década de 70, século passado, nos campeonatos amadores de Ceilândia quando o tradicional Dom Bosco (Ceilândia), fundado em 1963, e Nacional (Ceilandense), fundado em 8 de outubro de 1977, faziam boas partidas pelo campeonato da liga local.
Ao ser fundado como clube profissional, há aproximadamente quinze anos, a Ceilandense guardou um pequeno resquício do Nacional: as cores azul, vermelha e branca, herança do próprio nome e que era uma homenagem ao Nacional do Uruguai, campeão da Libertadores da América em 1971, 80 e 88.
A história da Ceilandense fez o caminho inverso ao do Ceilândia em 2009. Enquanto o Gato retornava às mãos de pessoas da cidade depois de cinco anos sob o comando de Serjão, a Ceilandense ia para a mãos de empresários goianos e se transformava numa filial do Atlético Goianiense pelas mãos do ex-Secretário de Fazenda do Distrito Federal e atual vice-prefeito de Goiânia e homem forte do "Dragão", Valdivino de Oliveira. Para isso, numa cuidadosa estratégia de marketing, cuidaram de discretamente ir apagando a história da Ceilandense aos poucos. A primeira medida foi alterar as cores do tradicional azul, vermelho e branco (o próprio azul uma homenagem à bandeira de Ceilândia, que tem as cores azul e branco) para o preto e vermelho do Atlético Goianiense. A segunda medida, mais sutil, foi alterar o próprio nome da equipe de modo a que nos uniformes o destaque fosse para a palavra Atlético e não Ceilandense.
A Ceilandense também mudou de mascote: O vigoroso Dragão foi trocado por uma Arara (segundo reportagem veículada pelo jornal Correio Braziliense).
Ceilândia x Ceilandense - 30/01/10 - sábado - 16h00 - estádio Abadião (Guariroba)
Fonte: Ceilândia Esporte Clube
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