É no meio do lixo e da lama que os alunos esperam o ônibus escolar. Ao redor, sujeira, mau cheiro, animais. O dia ainda está escuro quando os estudantes chegam e a iluminação no local também é ruim. Não há sinalização e nem segurança.
Preocupados, os pais acompanham os filhos. “Está abandonado. Tem que colocar policial cedo, à tarde, na hora que chega o ônibus de manhã, 12h30 e quando volta de novo. Precisa de policial 24h para as crianças, porque é muito perigoso”, pede a dona de casa Vaneide Oliveira de Jesus.
“Agora mesmo eu vou embora com o coração na mão, por causa dessa situação aqui. Tenho uma criança de 8 anos e uma de 12. Ônibus atola todo dia, a gente não tem conforto nenhum. O governo precisa fazer alguma coisa”, reclama a empregada doméstica Angelina José de Oliveira.
A sujeira também incomoda muito. “Ele sai limpinho de casa, banhadinho, arrumadinho e chega na escola sujo. Ás vezes fedendo, porque pisa no lixo. Não tem nem como os professores virem reclamar e a gente aceitar a reclamação, porque não tem como fazer as crianças chegarem limpas na escola”, diz a dona de casa Márcia Maria Feitosa.
Há mais de um ano, essa é a situação no condomínio Gênesis, em Ceilândia. Mais de dois mil estudantes são levados em 19 ônibus para as escolas da cidade. O local onde os alunos esperam não tem calçada nem asfalto.
Não é difícil um dos ônibus não conseguir seguir viagem. Pelo segundo dia seguido, o ônibus de Artur Ferreira da Silva ficou atolado. “Fiquei atolado por três horas. A maioria dos alunos foi a pé. Não tinha como, a maioria dos veículos atolaram ontem”, detalha.
O aluno Mateus Alves, de 11 anos, reclama: “todo mundo fica indignado por causa disso. A gente chega atrasado no colégio. Já teve que pedir até carona, porque o ônibus não teve como pegar a gente”.
No caminho para a escola, outro ônibus atolado. O veículo parou para mais estudantes entrarem e não conseguiu voltar para pista. O asfalto do local está ruim. A rua, cheia de buracos. Essa é a rotina de quem mora no Condomínio Gênesis e tenta chegar ao colégio todos os dias.
“O local de embarque das crianças é inadequado, como nós já relatamos à administração. Necessita urgente de uma melhoria, porque tem lixo, buraco, a rodovia está impraticável. Dois ônibus atolaram na saída. É preocupante”, afirma o gerente de transporte escolar da Secretaria de Educação, José Raimundo Carvalho.
Segundo o administrador de Ceilândia, Leonardo Moraes, as obras para melhoria de infraestrutura da cidade já estão autorizadas para março. “As obras definitivas de energia elétrica já começaram, a Caesb já iniciou o trabalho das instalações de água. Antes de asfaltar, ainda temos que resolver o problema da drenagem e o problema de águas pluviais”, diz.
Fonte: Rede Globo
Preocupados, os pais acompanham os filhos. “Está abandonado. Tem que colocar policial cedo, à tarde, na hora que chega o ônibus de manhã, 12h30 e quando volta de novo. Precisa de policial 24h para as crianças, porque é muito perigoso”, pede a dona de casa Vaneide Oliveira de Jesus.
“Agora mesmo eu vou embora com o coração na mão, por causa dessa situação aqui. Tenho uma criança de 8 anos e uma de 12. Ônibus atola todo dia, a gente não tem conforto nenhum. O governo precisa fazer alguma coisa”, reclama a empregada doméstica Angelina José de Oliveira.
A sujeira também incomoda muito. “Ele sai limpinho de casa, banhadinho, arrumadinho e chega na escola sujo. Ás vezes fedendo, porque pisa no lixo. Não tem nem como os professores virem reclamar e a gente aceitar a reclamação, porque não tem como fazer as crianças chegarem limpas na escola”, diz a dona de casa Márcia Maria Feitosa.
Há mais de um ano, essa é a situação no condomínio Gênesis, em Ceilândia. Mais de dois mil estudantes são levados em 19 ônibus para as escolas da cidade. O local onde os alunos esperam não tem calçada nem asfalto.
Não é difícil um dos ônibus não conseguir seguir viagem. Pelo segundo dia seguido, o ônibus de Artur Ferreira da Silva ficou atolado. “Fiquei atolado por três horas. A maioria dos alunos foi a pé. Não tinha como, a maioria dos veículos atolaram ontem”, detalha.
O aluno Mateus Alves, de 11 anos, reclama: “todo mundo fica indignado por causa disso. A gente chega atrasado no colégio. Já teve que pedir até carona, porque o ônibus não teve como pegar a gente”.
No caminho para a escola, outro ônibus atolado. O veículo parou para mais estudantes entrarem e não conseguiu voltar para pista. O asfalto do local está ruim. A rua, cheia de buracos. Essa é a rotina de quem mora no Condomínio Gênesis e tenta chegar ao colégio todos os dias.
“O local de embarque das crianças é inadequado, como nós já relatamos à administração. Necessita urgente de uma melhoria, porque tem lixo, buraco, a rodovia está impraticável. Dois ônibus atolaram na saída. É preocupante”, afirma o gerente de transporte escolar da Secretaria de Educação, José Raimundo Carvalho.
Segundo o administrador de Ceilândia, Leonardo Moraes, as obras para melhoria de infraestrutura da cidade já estão autorizadas para março. “As obras definitivas de energia elétrica já começaram, a Caesb já iniciou o trabalho das instalações de água. Antes de asfaltar, ainda temos que resolver o problema da drenagem e o problema de águas pluviais”, diz.
Fonte: Rede Globo
Um comentário:
as pessoas que tiveram suas casas demolidas no sol nascente poderão ainda construir nos lotes futuramente ou receberão lotes no mesmo condomínio?
Postar um comentário