Das dez maiores erosões do Distrito Federal, metade fica em Ceilândia. Na Vila Madureira o buraco impressiona. São 30 metros de profundidade e mais de 700 de extensão. Na parte baixa, corre a água de uma nascente já prejudicada com tanto lixo.
A casa do carroceiro Jaime Ricardo da Silva fica próxima ao barranco, mas ele diz estar seguro. “Os bambus protegem tudo. Eles seguram bem e não deixam a água levar a terra. É por isso que não tenho medo. Os meus filhos sempre brincam por aqui e nunca deu problema”.
Já no caso de Osmar Alves Bernardo, ele mora há mais de oito anos na vila e só vê a erosão crescer. “Nós somos obrigados a morar aqui porque não temos outro canto. Nós, pobres, não podemos comprar em outro canto, em um lugar melhor. Então, a gente arrisca”, conta o morador.
No Condomínio Privê, o aumento da erosão destruiu parte da estrada que dá acesso às chácaras. Nem as obras para conter a água da chuva foram suficientes. Placas alertam os moradores sobre o perigo.
“É muito perigoso. Para as crianças e pra gente também, principalmente quando chove muito. A rua fica completamente alagada”, revela outra moradora do condomínio.
As erosões se repetem no Sol Nascente e no Pôr-do-Sol, também em Ceilândia. Ao todo, 82 mil pessoas vivem nos três condomínios.
Imagens aéreas registram a ocupação desordenada do solo e a dimensão das erosões. O lixo ajuda a piorar a situação e nessa época de chuva o risco é ainda maior para quem mora em uma dessas regiões.
“Quando chove e os lagos enchem, as crianças caem na água mesmo. É muito perigoso”, diz o pedreiro Washington Parente.
Mesmo assim, ainda tem morador que resiste. Não quer deixar o local. “Nós temos medo, mas não queremos sair daqui”, ressalta uma moradora.
Assista também ao vídeo que trata da ocupação desordenada na cidade, clicando aqui.
Também não deixe de conferir o comentário do site Ceilândia.com.
Fonte: Rede Globo
A casa do carroceiro Jaime Ricardo da Silva fica próxima ao barranco, mas ele diz estar seguro. “Os bambus protegem tudo. Eles seguram bem e não deixam a água levar a terra. É por isso que não tenho medo. Os meus filhos sempre brincam por aqui e nunca deu problema”.
Já no caso de Osmar Alves Bernardo, ele mora há mais de oito anos na vila e só vê a erosão crescer. “Nós somos obrigados a morar aqui porque não temos outro canto. Nós, pobres, não podemos comprar em outro canto, em um lugar melhor. Então, a gente arrisca”, conta o morador.
No Condomínio Privê, o aumento da erosão destruiu parte da estrada que dá acesso às chácaras. Nem as obras para conter a água da chuva foram suficientes. Placas alertam os moradores sobre o perigo.
“É muito perigoso. Para as crianças e pra gente também, principalmente quando chove muito. A rua fica completamente alagada”, revela outra moradora do condomínio.
As erosões se repetem no Sol Nascente e no Pôr-do-Sol, também em Ceilândia. Ao todo, 82 mil pessoas vivem nos três condomínios.
Imagens aéreas registram a ocupação desordenada do solo e a dimensão das erosões. O lixo ajuda a piorar a situação e nessa época de chuva o risco é ainda maior para quem mora em uma dessas regiões.
“Quando chove e os lagos enchem, as crianças caem na água mesmo. É muito perigoso”, diz o pedreiro Washington Parente.
Mesmo assim, ainda tem morador que resiste. Não quer deixar o local. “Nós temos medo, mas não queremos sair daqui”, ressalta uma moradora.
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