A conta de água no Distrito Federal vai subir. Porém, a data e principalmente o valor do reajuste ainda não foram definidos. A Agência Reguladora de Águas e Saneamento (Adasa/DF) divulgou o reajuste tarifário anual de 3,09%, após uma audiência pública na última quinta-feira. Mas, de acordo com um comunicado oficial enviado a imprensa, a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb/DF) disse não ter sido comunicada oficialmente do reajuste, não ter participado da audiência e ainda afirmou não ser possível um índice de reajustamento inferior a 8,11%.
Após a publicação do reajuste da Adasa no Diário Oficial, a Caesb terá que aplicar os novos valores a partir do próximo domingo. Contudo, a Companhia argumenta que um reajuste menor que 8,11% poderá gerar um desequilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão, o que viria a prejudicar o programa de investimentos da Caesb ao longo do ano.
O reajuste dos serviços públicos de água e esgotamento sanitário é calculado todos os anos em relação às alterações de custo na estrutura da concessionária, um cálculo médio das tarifas aplicadas em outras empresas do setor no país e no exterior, e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é calculado pelo IBGE e vale como percentual oficial da inflação brasileira. O IPCA acumulado nos 12 meses encerrados em janeiro ficou em 5,84%.
O presidente da Caesb, Fernando Leite confirmou que o valor estipulado pela Adasa vai realmente comprometer a prestação dos serviços de saneamento da capital. Com isso, algumas obras de implantação de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, além de melhorias que contribuíram para a redução do índice de perdas estariam comprometidas. “O índice ficou bem abaixo da inflação do período. Além disso, estamos comprometidos com uma série de obras de captação para garantir o abastecimento de água no Distrito Federal nos próximos anos”, argumento Leite.
Dentre os empreendimentos que serão paralisados estão obras já em andamento, algumas das quais com recursos assegurados pelo Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC) e contratos de financiamento firmados com instituições internacionais.
Ainda de acordo com a diretoria da Companhia, a Caesb só irá realizar cortes nos investimentos ou interromper qualquer obra em andamento após encontro com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, provavelmente na semana que vem. O contrato de concessão entre a Adasa e a Caesb foi firmado em 2006.
Fonte: Tribuna do Brasil e Correio Braziliense de 28/02/09
Após a publicação do reajuste da Adasa no Diário Oficial, a Caesb terá que aplicar os novos valores a partir do próximo domingo. Contudo, a Companhia argumenta que um reajuste menor que 8,11% poderá gerar um desequilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão, o que viria a prejudicar o programa de investimentos da Caesb ao longo do ano.
O reajuste dos serviços públicos de água e esgotamento sanitário é calculado todos os anos em relação às alterações de custo na estrutura da concessionária, um cálculo médio das tarifas aplicadas em outras empresas do setor no país e no exterior, e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é calculado pelo IBGE e vale como percentual oficial da inflação brasileira. O IPCA acumulado nos 12 meses encerrados em janeiro ficou em 5,84%.
O presidente da Caesb, Fernando Leite confirmou que o valor estipulado pela Adasa vai realmente comprometer a prestação dos serviços de saneamento da capital. Com isso, algumas obras de implantação de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, além de melhorias que contribuíram para a redução do índice de perdas estariam comprometidas. “O índice ficou bem abaixo da inflação do período. Além disso, estamos comprometidos com uma série de obras de captação para garantir o abastecimento de água no Distrito Federal nos próximos anos”, argumento Leite.
Dentre os empreendimentos que serão paralisados estão obras já em andamento, algumas das quais com recursos assegurados pelo Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC) e contratos de financiamento firmados com instituições internacionais.
Ainda de acordo com a diretoria da Companhia, a Caesb só irá realizar cortes nos investimentos ou interromper qualquer obra em andamento após encontro com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, provavelmente na semana que vem. O contrato de concessão entre a Adasa e a Caesb foi firmado em 2006.
Fonte: Tribuna do Brasil e Correio Braziliense de 28/02/09
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