Eu não fiz nada ainda em relação à produção de quadrinhos, acho que tive muita sorte e as pessoas gostaram da minha monografia “A importância das histórias em quadrinhos para a educação” e o projeto “Oficina de animação e quadrinhos” que saiu do papel. Acredito que se cada um, de alguma forma, ajudar o Brasil a se destacar nas HQs e animação, nosso país só tem a ganhar.
Posso até parecer idealista, mas com certeza podemos ser lembrados como grande potência nos quadrinhos se mobilizarmos a sociedade em relação à causa. Não basta apenas dinheiro para ter grandes quadrinistas, se assim fosse, vários países desenvolvidos seriam como o Japão é com relação aos mangás.
No Brasil os quadrinhos, culturalmente falando, são tão importantes como o futebol, só que nosso país não enxerga isso. Enquanto não acordarmos sobre o efeito positivo que os quadrinhos têm na cultura de um povo e não valorizarmos seriamente nossa própria história em quadrinhos, seremos sempre menosprezados pelos estrangeiros, como por exemplo, - como os gringos dizem – “um país tão rico e é um povo tão miserável”.
Acredito que precisamos rever isso, não temos culpa se nossos governantes serem incompetentes. Se o artista quer algo, é preciso fazer primeiro não depender de terceiros, não é tão difícil quanto parece basta tomar atitudes e dar os primeiros passos.
Eu já falei sobre a possibilidade de criar uma universidade de quadrinhos no Brasil. E pode parecer loucura (seremos o segundo país a ter uma depois do Japão), mas dentro das universidades federais ou particulares não somos levados a serio. Dessa forma é preferível ter um local com pessoas que têm a mesma visão e seriedade em respeito aos quadrinhos, para criar revistas e histórias ou livros educativos. Não importa, é necessário termos uma produção constante de hqs, não sei por que tanto preconceito sobre elas. Das nacionais as pessoas gostam da Turma da Mônica, temos condições de criar outros gibis e com isso surgir até outros artistas por meio desses projetos pilotos, basta termos fé no futuro. Como diz o ditado “o Brasil é o país do Futuro”. Mas futuro em que? Resposta: em histórias em quadrinhos produzidas em território nacional.
Mauro Bandeira
*Mauro Cesar Bandeira é professor, formado em Artes Plásticas, Habilitação em Licenciatura, do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade de Brasília.
Fonte: Blog ZineBrasil
Posso até parecer idealista, mas com certeza podemos ser lembrados como grande potência nos quadrinhos se mobilizarmos a sociedade em relação à causa. Não basta apenas dinheiro para ter grandes quadrinistas, se assim fosse, vários países desenvolvidos seriam como o Japão é com relação aos mangás.
No Brasil os quadrinhos, culturalmente falando, são tão importantes como o futebol, só que nosso país não enxerga isso. Enquanto não acordarmos sobre o efeito positivo que os quadrinhos têm na cultura de um povo e não valorizarmos seriamente nossa própria história em quadrinhos, seremos sempre menosprezados pelos estrangeiros, como por exemplo, - como os gringos dizem – “um país tão rico e é um povo tão miserável”.
Acredito que precisamos rever isso, não temos culpa se nossos governantes serem incompetentes. Se o artista quer algo, é preciso fazer primeiro não depender de terceiros, não é tão difícil quanto parece basta tomar atitudes e dar os primeiros passos.
Eu já falei sobre a possibilidade de criar uma universidade de quadrinhos no Brasil. E pode parecer loucura (seremos o segundo país a ter uma depois do Japão), mas dentro das universidades federais ou particulares não somos levados a serio. Dessa forma é preferível ter um local com pessoas que têm a mesma visão e seriedade em respeito aos quadrinhos, para criar revistas e histórias ou livros educativos. Não importa, é necessário termos uma produção constante de hqs, não sei por que tanto preconceito sobre elas. Das nacionais as pessoas gostam da Turma da Mônica, temos condições de criar outros gibis e com isso surgir até outros artistas por meio desses projetos pilotos, basta termos fé no futuro. Como diz o ditado “o Brasil é o país do Futuro”. Mas futuro em que? Resposta: em histórias em quadrinhos produzidas em território nacional.
Mauro Bandeira
*Mauro Cesar Bandeira é professor, formado em Artes Plásticas, Habilitação em Licenciatura, do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade de Brasília.
Fonte: Blog ZineBrasil
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