quarta-feira, 29 de abril de 2009

Opinião: Falta de ciclovias é visível

A agência de notícias do GDF orgulhosamente anuncia que o projeto ‘Escola Peripatética: Educação Patrimonial’ abre nesta segunda-feira (04/05) as inscrições para o programa ‘Brasília de Bicicleta’.

O programa convida pessoas de todos os sexos e idades interessados na história e construção de Brasília a fazer um passeio ciclístico pelos principais monumentos e marcos históricos da Capital Federal.

Levando-se em conta que Brasília não tem ciclovias nem ciclofaixas, e o respeito dos motoristas brasilienses pelos ciclistas é nenhum, a primeira recomendação a quem quiser se inscrever é: faça antes um seguro de vida.

E já que o propósito do passeio é mostrar pontos interessantes do DF, sugiro aos organizadores que peguem um desvio e tragam os participantes a Ceilândia, para que tenham a chance de apreciar uma das mais prodigiosas obras de engenharia jamais vistas: uma “ciclovia” que começa no nada e leva a lugar nenhum.

Ela fica na Via Leste, uma plana avenida com cerca de cinco quilômetros de extensão, que corta a cidade praticamente de um extremo ao outro. Ideal para a construção de uma ciclovia digna do nome.

Pois a tal “ciclovia” que fizeram ali, embora larga, tem uma única faixa, quando o padrão recomendado são duas, mais estreitas, porém com espaço suficiente para permitir ultrapassagens, e fisicamente separadas, para evitar trombadas entre quem vem e quem vai.


Para completar, ela percorre apenas 400 metros (o equivalente a uma quadra), dá dois suspiros e morre abruptamente, sem dizer a que veio.



Veja o texto na íntegra no site da fonte.


Fonte: Ceilândia.com

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