quarta-feira, 15 de abril de 2009

Camelôs resistem arduamente

Agora, eles não montam mais barracas. Mostram as mercadorias em cima de cavaletes. CDs piratas, por exemplo, ficam expostos em grandes painéis de plástico.

Muitos permanecem na frente do comércio. Os produtos estão em sacolas ou dentro de mochilas. Quando percebem a reportagem do DFTV 1ª Edição, vão embora.

Em 2007, eles foram retirados das ruas e transferidos para o Shopping Popular. De acordo com a Agência de Fiscalização (Agefis), a área é monitorada diariamente, das 8h às 18h.

A maior dificuldade, segundo a agência, é que os vendedores correm quando o fiscal se aproxima. Em seguida, vão para outra área.

Vendedor ambulante em lugar não permitido tem a mercadoria apreendida, paga multa de mil reais e diárias pelo tempo que o produto ficar retido. Tem até 30 dias para resgatar, mediante apresentação das notas fiscais.





No mesmo dia, a Polícia Militar agiu na área da Praça do Encontro - em frente ao Restaurante Comunitário de Ceilândia -, revistando elementos afim de prender alguma pessoa que estivesse em situação suspeita. Um ônibus trouxe os militares que, em bom número, participaram ativamente da ação.

A localidade é alvo visado dos bandidos que furtam objetos nos bairros da cidade e os revendem, sem nota fiscal, a preços muito baixos. Até trafegar pela localidade é difícil, devido ao alto número de pessoas que participam desta "feira". É bom lembrar que quem compra este tipo de produto pode acabar indo direto para a cadeia pela prática de receptação de produtos roubados.


Fonte: Rede Globo

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