Com sementes plantadas em 2006, o projeto Vidas Paralelas, iniciativa dos ministérios da Cultura e da Saúde, faz brotar hoje no Brasil importantes frutos. Um deles é o Trabalho na Tela, que visa implantar uma rede de cineclubes em todo o país. Atualmente, 14 estados brasileiros aderiram ao plano. A intenção é que, até o fim do ano, outras 13 unidades da federação façam parte da rede. Brasília abraçou a proposta por meio do Grupo Atitude, ONG sediada em Ceilândia, que abre as portas para a exibição de pequena mostra, tendo como tema a ligação entre cultura, trabalho e saúde. Durante este mês, a comunidade poderá assistir de graças a filmes como o emblemático Ilhas das Flores, de Jorge Furtado (apresentado na semana passada), O rap do pequeno príncipe contra as almas sebosas, de Paulo Caldas e Marcelo Luna, e Peões, de Eduardo Coutinho.
“O embrião do projeto começou a ser germinado em 2006, mas só agora apresenta resultados. Nossa maior preocupação é construir um processo de documentação sobre a temática saúde e trabalho”, aponta Maria das Graças Hoesel, médica e coordenadora do Vidas Paralelas. “A ideia é dar visibilidade aos profissionais pela ótica deles mesmos”, explica.
Num primeiro momento, serão disponibilizados câmeras digitais e celulares para profissionais de 24 categorias. Cada trabalhador será escolhido por sindicatos ou associações de comércio, construção civil, transporte, festas populares, pescadores, artistas de rua e outros. “Com essas ferramentas em mãos, eles poderão registrar como é a rotina de trabalho de cada um. Com isso, vão ampliar a reflexão sobre a representação do que fazem, a partir de questões como acidente de trabalho, por exemplo”, comenta Ricardo Alves Jr., coordenador, em Brasília, do Trabalho na Tela.
Alves chama a atenção para o fato de que o mais importante nessa iniciativa é a oportunidade de promover debates, entre a comunidade e o governo, sobre o tema em questão. Nesse sentido, o formato de cineclube, na intenção de dimensionar o projeto, não poderia ser melhor. “O cineclube surge como função participativa importante porque é ponto de inserção entre os temas abordados e os filmes”, observa.
O segundo passo é a montagem de oficinas para que os trabalhadores-cineastas possam aprender o processo de criação de um filme, o funcionamento de um blog e de outros suportes de comunicação. Alguns desses filmes feitos na fase de testes do projeto em outros estados serão exibidos na mostra promovida na sede do Grupo Atitude. Os vídeos, com pouco mais de um minuto de duração, foram produzidos em duas cidades do Tocantins e uma de Brasília. “Após a sessão, haverá debate. Queremos que o projeto seja gestado por cada uma das pessoas que participarem do encontro”, convoca.
Cineclube promovido pela ONG Grupo Atitude de Ceilândia (QNM 21, Cj. B, Cs. 20, Ceilândia Sul). Sessão gratuita, sempre às 18h.
Próximo filme: Peões
Dia 30/04/09
Fonte: Correio Braziliense
“O embrião do projeto começou a ser germinado em 2006, mas só agora apresenta resultados. Nossa maior preocupação é construir um processo de documentação sobre a temática saúde e trabalho”, aponta Maria das Graças Hoesel, médica e coordenadora do Vidas Paralelas. “A ideia é dar visibilidade aos profissionais pela ótica deles mesmos”, explica.
Num primeiro momento, serão disponibilizados câmeras digitais e celulares para profissionais de 24 categorias. Cada trabalhador será escolhido por sindicatos ou associações de comércio, construção civil, transporte, festas populares, pescadores, artistas de rua e outros. “Com essas ferramentas em mãos, eles poderão registrar como é a rotina de trabalho de cada um. Com isso, vão ampliar a reflexão sobre a representação do que fazem, a partir de questões como acidente de trabalho, por exemplo”, comenta Ricardo Alves Jr., coordenador, em Brasília, do Trabalho na Tela.
Alves chama a atenção para o fato de que o mais importante nessa iniciativa é a oportunidade de promover debates, entre a comunidade e o governo, sobre o tema em questão. Nesse sentido, o formato de cineclube, na intenção de dimensionar o projeto, não poderia ser melhor. “O cineclube surge como função participativa importante porque é ponto de inserção entre os temas abordados e os filmes”, observa.
O segundo passo é a montagem de oficinas para que os trabalhadores-cineastas possam aprender o processo de criação de um filme, o funcionamento de um blog e de outros suportes de comunicação. Alguns desses filmes feitos na fase de testes do projeto em outros estados serão exibidos na mostra promovida na sede do Grupo Atitude. Os vídeos, com pouco mais de um minuto de duração, foram produzidos em duas cidades do Tocantins e uma de Brasília. “Após a sessão, haverá debate. Queremos que o projeto seja gestado por cada uma das pessoas que participarem do encontro”, convoca.
Cineclube promovido pela ONG Grupo Atitude de Ceilândia (QNM 21, Cj. B, Cs. 20, Ceilândia Sul). Sessão gratuita, sempre às 18h.
Próximo filme: Peões
Dia 30/04/09
Fonte: Correio Braziliense
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