Com base em estudo sobre a realidade das cidades do Entorno, o presidente da Codeplan, Rogério Rosso, iniciou um debate sobre a ampliação do quadrilátero do Distrito Federal. A ideia é incorporar seis municípios vizinhos ao território como forma de dar o mesmo tratamento a uma região cujos moradores têm a vida diretamente ligada à capital do país. A proposta inclui Águas Lindas, Cidade Ocidental, Santo Antônio do Descoberto, Novo Gama, Valparaíso e Planaltina de Goiás, equivalente a uma área de 4.308 quilômetros quadrados, com 572,8 mil habitantes.
Com a suposta incorporação das cidades-dormitório, o Distrito Federal que hoje tem 5.800 quilômetros quadrados praticamente dobraria de tamanho. Como argumento, Rosso sustenta que haveria a regularização de uma realidade que já existe na prática. Ele argumenta que os municípios vizinhos não têm o olhar atento do governo de Goiás pela distância do poder central e pela vinculação com o Distrito Federal e tampouco são tratados como prioridade pela União, mesmo com a criação da Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (Ride), em 1998. Por isso, a população já está pendurada na infraestrutura da capital federal, mas não sofrem a mesma fiscalização no que se refere à preservação ambiental e planejamento urbano. “Esta é uma proposta que visa preservar o DF”, afirma Rosso.
De acordo com levantamento da Codeplan, qualquer investimento do Distrito Federal surte um grande efeito em termos de qualidade de vida na região e reduz a pressão sobre os equipamentos públicos na capital do país. Um exemplo são os recursos repassados pelo GDF, do orçamento local, para aplicação em centros de saúde de Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto. Os municípios recebem mensalmente respectivamente R$ 1 milhão e R$ 500 mil por mês. Com isso, o atendimento médico nos municípios subiu de 1,6 mil para 28 mil mensais. O número de médicos aumentou de três para 70 profissionais.
Rosso defende a criação de um fundo provisório para manutenção das cidades ou a ampliação do Fundo Constitucional do Distrito Federal na proporção do crescimento da população. O número de habitantes subiria de 2,6 milhões para aproximadamente 3,2 milhões, um crescimento de aproximadamente 20%. Na avaliação do presidente da Codeplan, o rigor do governo local na concessão de licenciamentos ambientais, superior ao dos municípios vizinhos, também seria um avanço. “Sabemos que 70% do abastecimento de água vem da bacia do Descoberto, que vem sofrendo com a falta de saneamento básico nos municípios vizinhos”, analisa.
Para ler a reportagem na íntegra, clique no link da fonte.
Fonte: Correio Braziliense
Com a suposta incorporação das cidades-dormitório, o Distrito Federal que hoje tem 5.800 quilômetros quadrados praticamente dobraria de tamanho. Como argumento, Rosso sustenta que haveria a regularização de uma realidade que já existe na prática. Ele argumenta que os municípios vizinhos não têm o olhar atento do governo de Goiás pela distância do poder central e pela vinculação com o Distrito Federal e tampouco são tratados como prioridade pela União, mesmo com a criação da Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (Ride), em 1998. Por isso, a população já está pendurada na infraestrutura da capital federal, mas não sofrem a mesma fiscalização no que se refere à preservação ambiental e planejamento urbano. “Esta é uma proposta que visa preservar o DF”, afirma Rosso.
De acordo com levantamento da Codeplan, qualquer investimento do Distrito Federal surte um grande efeito em termos de qualidade de vida na região e reduz a pressão sobre os equipamentos públicos na capital do país. Um exemplo são os recursos repassados pelo GDF, do orçamento local, para aplicação em centros de saúde de Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto. Os municípios recebem mensalmente respectivamente R$ 1 milhão e R$ 500 mil por mês. Com isso, o atendimento médico nos municípios subiu de 1,6 mil para 28 mil mensais. O número de médicos aumentou de três para 70 profissionais.
Rosso defende a criação de um fundo provisório para manutenção das cidades ou a ampliação do Fundo Constitucional do Distrito Federal na proporção do crescimento da população. O número de habitantes subiria de 2,6 milhões para aproximadamente 3,2 milhões, um crescimento de aproximadamente 20%. Na avaliação do presidente da Codeplan, o rigor do governo local na concessão de licenciamentos ambientais, superior ao dos municípios vizinhos, também seria um avanço. “Sabemos que 70% do abastecimento de água vem da bacia do Descoberto, que vem sofrendo com a falta de saneamento básico nos municípios vizinhos”, analisa.
Para ler a reportagem na íntegra, clique no link da fonte.
Fonte: Correio Braziliense
5 comentários:
Terça-feira, 2 de Dezembro de 2008
O Entorno cresce demais.
Com o título acima e naquela data este blog publicou a matéria e eu apresentei o único comentário. Na ocasião como "anônimo" pois não sabia como funcionava este negócio de internet. Vejo que hoje o assunto volta com força total e muito apoiadores.
A proposta do Rogério Rosso eu apoio 100%. A propósito, há aproximadamente 8 anos que venho propagando isso no entorno, inclusive fui candidato em 2002 pelo Goiás com esse proposta. A solução ao DF está no Entorno e do Entorno no DF. Vamos nos dá as mãos e incorporar esta solução.
Parabéns Rogério Rosso !
esta proposta não é apenas um ato de interesse político simplemente, trata-se sim, de um advento democrático, onde os moradores do entorno completamente familiarizado com a cultura do DF vão ter o direito de expressar sua vontade é preciso que os polícos interesseiros do goiás se submeta a vontade do povo, qual é medo deles? ou eles querem serem arbitrários em mudar vontade do povo
Ademar,aguas lindas.essa é uma excelente idéia,desde que não fique apenas no blá blá blá.Pois a maioria dos moradores do entorno eram inquilinos em brasilia,que por falta de opção migraram para o entorno,pois em brasília so tem prioridade nos projetos habitacionais do governo quem invade terrenos,quem legslmente espera é excluido,como eu e minha esposa que é funcionária do gdf a quase 20 anos,e até hoje não fomos comtemplados com um lote em brasília,alem do mais todos sabemos que a máioria da população do entorno vota em brasília,e na época de eleições o entorno elembrado não como um fardo para o df,mais como uma ajúda de primeira mão para os oportunístas,depois dezaparecem por mais quatro anos e ,aí então passaremos a ser problemas principalmente em hospitais do df onde somos vistos com maus olhos por atendendentes que muitas veses são nossos vizinhos e fingem em não nos conhecer,queremos uma ajuda concreta,não uma ajuda como a que arruda mandou para águas lindas,pois muito se fala em um milhão,e pouca se fala em uma multidão de apradinhados politicos que vieram junto com o tal dr.charles que o milhão nem dá para pagar os tais,enquanto isso ficamos chupando o dedo e a culpa ainda recai sobre nosso prefeito que com as mãos atadas fica recebendo crítica da população e sem saber o que fazer,ajudem-nos porem sem hipocrizías.ademar de aguas lindas 2.
Tudo é política. Não há neste processo qualquer avaliação ou opin iões de pessoas e empresas que estarão envolvidas. O DF sempre terá um entorno, a não ser criemos um Estado (possivelmente dividindo o estado do Goiás) para acabar com o entorno e acalentar os nossos políticos corruptos.
O governo tem que parar de falar que o problema de saúde no DF é culpa do entorno, eles sabem muito bem que não é assim, nos do entorno trabalhamos pagamos impostos para o DF, essas cidades só serve para dormitório. Seria muito bom se passasse para DF.
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