sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Vacinação contra a polio

A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite deste ano será realizada durante todo o dia de amanhã. Os pais devem levar os filhos de até 5 anos ao posto de saúde mais perto de casa para tomar as duas gotinhas da vacina. A doença está erradicada no Brasil e no Distrito Federal. Mas a Secretaria de Saúde reforça a importância de se prevenir. Com um discurso reforçado em relação à última campanha, a secretaria pretende imunizar 95% das crianças. O mutirão de vacina funcionará das 8h às 17h. Apenas crianças que apresentem 38ºC de febre ou alguma imunodeficiência (como ser portador do vírus HIV, por exemplo) não poderão receber a dose.

O Centro de Saúde 4, em Samambaia, fará a abertura dos trabalhos. A criançada será recebida pelos mascotes Zé e Maria Gotinha. Segundo levantamento da Secretaria de Saúde, 233.033 crianças têm menos de 5 anos no DF. Só amanhã, o órgão pretende imunizar 221.881, o que corresponde a 95% do total. Para isso, 368 postos serão montados em shoppings, supermercados, hospitais, escolas e centros de saúde. Unidades volantes percorrerão as áreas rurais do Paranoá e Planaltina. Nesses lugares, a campanha começou no último dia 4. Os organizadores esperam bater o percentual de imunização da última campanha, realizada em 20 de junho, que atingiu 88% das crianças.

Segundo a subsecretária de Vigilância à Saúde do DF, Disney Antezana, a erradicação da doença no Distrito Federal não libera os pais da responsabilidade de vacinar as crianças. Ela destaca que até mesmo quem está com o cartão de vacinação em dia deve ser imunizado. “Como a última morte por poliomielite em Brasília foi em 1987, faz com que a doença seja esquecida. Se a gente não atingir os 95%, corremos o risco de a doença voltar ao país”, explicou. “O importante é vacinar. Temos que alcançar a meta”, reforçou Disney. Funcionários da Secretaria de Saúde, Polícia Militar e Departamento de Trânsito auxiliarão os trabalhos em todos os postos de saúde.



Fonte: Correio Braziliense

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