Um novo dispositivo de capacitação de recursos para a área de cinema promete agitar o mercado cultural no Distrito Federal. Trata-se do Funcine (Fundo de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional), projeto de incentivo à indústria cinematográfica e que em Brasília envolve uma parceria entre o BRB e a Secretaria de Cultura. Criado em 2001 pelo governo federal, a “novidade” apresentada ontem, no auditório da sede da instituição bancária, mobilizou toda a classe cinematográfica. A expectativa é de que o fundo arrecade até R$ 100 milhões a partir do uso de parte dos impostos recolhidos tanto de pessoa física ou de empresa.
Além de destinar verbas para a produção de filmes, o fundo também apoiará a distribuição e comercialização de obras audiovisuais, e dará incentivos a projetos de infraestrutura, como a construção de salas de cinemas no Distrito Federal e a restauração de vários aparelhos culturais da cidade, que estão em estado crítico. Entre eles, o próprio Cine Brasília. Todos os projetos terão de passar pelo crivo da Agência Nacional de Cinema (Ancine). Só falta o registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que deve ser dado amanhã. A captação de recursos começa no dia 20 de outubro. O anúncio oficial do fundo deve acontecer na 42ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que será realizado entre os dias 14 e 24 de novembro.
Prestes a rodar o longa-metragem Faroeste caboclo, inspirado na canção homônima escrita por Renato Russo, no final dos anos 1970, o cineasta Renê Sampaio está otimista com a novidade, mas faz ponderações. “A gente recebe muito bem a iniciativa, porém estamos aguardando como vamos aplicar esse dinheiro na revitalização do sistema cultural brasiliense”, destacou.
“O Funcine força a gente a pensar já num tipo de investimento que possa dar algum retorno, é um modelo de pensamento que ainda não estamos acostumados a fazer e é importante”, disse Iberê Carvalho, diretor de filmes como Suicídio cidadão.
As discussões entre dirigentes do BRB e a Secretaria de Cultura em torno da criação de um fundo que apoiasse os diversos segmentos do cinema em Brasília, aproveitando os benefícios fiscais, começaram no ano passado. “Quem sabe se o nosso Polo de Cinema de Sobradinho não encontre no Funcine um modelo de negócio sustentável e revitalizador? Quem sabe nossas cidades não terão a oportunidade de hospedar salas de cinema que estarão articuladas com programas de incentivo ao consumo cultural, como o Vale-Cultura? Quem sabe não revitalizamos os ‘Karims’ da vida antes que se transforme em igreja?”, destacou o secretário de Cultura, Silvestre Gorgulho, referindo-se à antiga rede de cinema construída na cidade pelo empresário Abdala Karim Nabut, um dos presentes no encontro.
“Essa é uma forma de alavancar a indústria de cinema no Distrito Federal, um segmento que gera emprego de qualidade, promovendo sinergias com outras atividades inteligentes como softwares, tratamento de imagens e roteiristas”, defendeu Ronaldo Medina, diretor-presidente do BRB DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobililiários).
Fonte: Correio Braziliense e Jornal de Brasília
Além de destinar verbas para a produção de filmes, o fundo também apoiará a distribuição e comercialização de obras audiovisuais, e dará incentivos a projetos de infraestrutura, como a construção de salas de cinemas no Distrito Federal e a restauração de vários aparelhos culturais da cidade, que estão em estado crítico. Entre eles, o próprio Cine Brasília. Todos os projetos terão de passar pelo crivo da Agência Nacional de Cinema (Ancine). Só falta o registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que deve ser dado amanhã. A captação de recursos começa no dia 20 de outubro. O anúncio oficial do fundo deve acontecer na 42ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que será realizado entre os dias 14 e 24 de novembro.
Prestes a rodar o longa-metragem Faroeste caboclo, inspirado na canção homônima escrita por Renato Russo, no final dos anos 1970, o cineasta Renê Sampaio está otimista com a novidade, mas faz ponderações. “A gente recebe muito bem a iniciativa, porém estamos aguardando como vamos aplicar esse dinheiro na revitalização do sistema cultural brasiliense”, destacou.
“O Funcine força a gente a pensar já num tipo de investimento que possa dar algum retorno, é um modelo de pensamento que ainda não estamos acostumados a fazer e é importante”, disse Iberê Carvalho, diretor de filmes como Suicídio cidadão.
As discussões entre dirigentes do BRB e a Secretaria de Cultura em torno da criação de um fundo que apoiasse os diversos segmentos do cinema em Brasília, aproveitando os benefícios fiscais, começaram no ano passado. “Quem sabe se o nosso Polo de Cinema de Sobradinho não encontre no Funcine um modelo de negócio sustentável e revitalizador? Quem sabe nossas cidades não terão a oportunidade de hospedar salas de cinema que estarão articuladas com programas de incentivo ao consumo cultural, como o Vale-Cultura? Quem sabe não revitalizamos os ‘Karims’ da vida antes que se transforme em igreja?”, destacou o secretário de Cultura, Silvestre Gorgulho, referindo-se à antiga rede de cinema construída na cidade pelo empresário Abdala Karim Nabut, um dos presentes no encontro.
“Essa é uma forma de alavancar a indústria de cinema no Distrito Federal, um segmento que gera emprego de qualidade, promovendo sinergias com outras atividades inteligentes como softwares, tratamento de imagens e roteiristas”, defendeu Ronaldo Medina, diretor-presidente do BRB DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobililiários).
Fonte: Correio Braziliense e Jornal de Brasília
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