domingo, 3 de maio de 2009

Opinião: O caso das mortes abafadas

Papo entre dois brasilienses:

- Hoje vou ao cinema no Pátio Brasil Shopping. Adivinha que filme tá passando?

- Já sei: “Um corpo que cai”.

A piada é infame, porém antiga. Também antigas são as histórias (prováveis lendas urbanas) que falam de funcionários do shopping que teriam pedido demissão após verem fantasmas vagando pelos corredores daquele centro comercial altas horas da noite.

Tanto a piada quanto as histórias de assombração circulam entre os brasilienses desde que o Pátio Brasil, que fica no início da finada avenida W3 Sul (de quem tirou clientes, ajudando em sua decadência), se tornou o lugar preferido de pessoas que decidiram acabar com a própria vida.

De 2001 até agora, doze pessoas já se mataram saltando do parapeito do vão central do shopping. A imprensa sempre guardou silêncio sobre os casos, receosa de que sua divulgação pudesse incentivar suicidas em potencial. O silêncio foi finalmente rompido pelo Correio Braziliense, que publicou em sua edição do último sábado (02/05/09) uma carta entregue pelo pai do jovem Pedro Lucas, uma das vítimas, à administração do shopping.

Mesmo já tendo sido instada pelas autoridades de segurança pública (aparentemente sem a veemência que o caso requer), a adotar providências que ajudem a evitar novas tragédias, a administração do Pátio Brasil finge que nada tem a ver com o problema. Ali, a principal preocupação parece ser mesmo ganhar dinheiro.
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Fonte: Ceilândia.com

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