A inflação no Distrito Federal subiu em janeiro, cravando seu segundo mês consecutivo de alta. O custo médio da cesta básica em quatro cidades do DF subiu 1,01%, de R$ 389,35 para R$ 393,28 entre dezembro e o primeiro mês de 2010. A informação é da Universidade Católica de Brasília, que divulgou ontem o Índice de Custo de Vida do DF (ICV-DF) referente a janeiro.
Plano Piloto, Ceilândia e Guará puxaram o aumento dos preços. Nesses locais, o custo da cesta básica subiu, respectivamente, de R$ 375,86 para R$ 393,57 (4,71%); R$ 416,50 para R$ 429,13 (3,03%) e $ 399,95 para R$ 411 (2,83%) no período. Taguatinga foi a cidade onde os moradores pagaram os menores preços: entre dezembro e janeiro, houve recuo de R$ 365,11 para R$ 339, 14, ou seja, de 7,11%, no valor final do conjunto de 54 produtos que compõem a cesta do ICV-DF.
Segundo a economista Kátia Velásquez, pesquisadora da UCB e coordenadora da pesquisa mensal do custo de vida no DF, os resultados reafirmam uma tendência já verificada em meses anteriores . Ceilândia e Guará, que têm populações com poder aquisitivo inferior à do Plano Piloto, têm as cestas básicas mais caras, com valores acima de R$ 400. A cesta de Ceilândia em janeiro custou 9,04% a mais do que a do Plano, apesar de a inflação ter crescido a um rítmo maior na região mais rica. A cesta do Guará pesou 4,5% a mais no bolso. A de Taguatinga foi a única a ficar mais barata no período, recuando 13,83%.
"Usamos o Plano Piloto como referência justamente pela questão do poder aquisitivo significativamente mais alto do que nas outras cidades. E acabamos vendo que em locais como Ceilândia e Guará, apesar de ganharem menos, as pessoas pagam mais do que na região central", afirma Kátia. A economista atribui o fenômeno dos preços inflados nas duas cidades à não existência de uma economia dinâmica nesses locais. "Não são lugares com atacadões, supermercados de grandes redes. Ceilândia tem apenas um atacadão, por exemplo, mas muitos moradores preferem fazer suas compras em mercearias e mercados locais, que não podem oferecer preços competitivos", diz.
Quanto a Taguatinga e seus preços em conta, a pesquisadora diz que a iniciativa privada é robusta na cidade, o que pode explicar a cesta básica mais barata.
Kátia Velasquéz aconselha os moradores de Ceilândia e Guará a pesquisarem, mesmo que o comércio local ofereça poucas opções, para não pagar tão caro pelos produtos da cesta básica. "Quem tem veículo pode inclusive fazer a conta e ver se compensa se deslocar para uma outra cidade para fazer uma compra de supermercado mais barata", acrescenta.
Veja o vídeo: CorreioWeb / Tv Brasília
Fonte: Correio Braziliense e Jornal Local
Plano Piloto, Ceilândia e Guará puxaram o aumento dos preços. Nesses locais, o custo da cesta básica subiu, respectivamente, de R$ 375,86 para R$ 393,57 (4,71%); R$ 416,50 para R$ 429,13 (3,03%) e $ 399,95 para R$ 411 (2,83%) no período. Taguatinga foi a cidade onde os moradores pagaram os menores preços: entre dezembro e janeiro, houve recuo de R$ 365,11 para R$ 339, 14, ou seja, de 7,11%, no valor final do conjunto de 54 produtos que compõem a cesta do ICV-DF.
Segundo a economista Kátia Velásquez, pesquisadora da UCB e coordenadora da pesquisa mensal do custo de vida no DF, os resultados reafirmam uma tendência já verificada em meses anteriores . Ceilândia e Guará, que têm populações com poder aquisitivo inferior à do Plano Piloto, têm as cestas básicas mais caras, com valores acima de R$ 400. A cesta de Ceilândia em janeiro custou 9,04% a mais do que a do Plano, apesar de a inflação ter crescido a um rítmo maior na região mais rica. A cesta do Guará pesou 4,5% a mais no bolso. A de Taguatinga foi a única a ficar mais barata no período, recuando 13,83%.
"Usamos o Plano Piloto como referência justamente pela questão do poder aquisitivo significativamente mais alto do que nas outras cidades. E acabamos vendo que em locais como Ceilândia e Guará, apesar de ganharem menos, as pessoas pagam mais do que na região central", afirma Kátia. A economista atribui o fenômeno dos preços inflados nas duas cidades à não existência de uma economia dinâmica nesses locais. "Não são lugares com atacadões, supermercados de grandes redes. Ceilândia tem apenas um atacadão, por exemplo, mas muitos moradores preferem fazer suas compras em mercearias e mercados locais, que não podem oferecer preços competitivos", diz.
Quanto a Taguatinga e seus preços em conta, a pesquisadora diz que a iniciativa privada é robusta na cidade, o que pode explicar a cesta básica mais barata.
Kátia Velasquéz aconselha os moradores de Ceilândia e Guará a pesquisarem, mesmo que o comércio local ofereça poucas opções, para não pagar tão caro pelos produtos da cesta básica. "Quem tem veículo pode inclusive fazer a conta e ver se compensa se deslocar para uma outra cidade para fazer uma compra de supermercado mais barata", acrescenta.
Veja o vídeo: CorreioWeb / Tv Brasília
Fonte: Correio Braziliense e Jornal Local
Nenhum comentário:
Postar um comentário