Dia de chuva se torna uma tortura para os moradores do setor de chácara da QNR em Ceilândia. Sob a justificativa da área não ser legalizada, o governo não soluciona os problemas. Enquanto isso, a população sofre com a incidência de doenças respiratórias e com os prejuízos materiais.
Solange Paes, 30 anos, é uma das primeiras moradoras do setor. Ela vive lá há oito anos e comprou um carro novo há três meses. Neste período, o veículo já foi para o conserto quatro vezes. Todos os problemas foram ocasionados pela grande quantidade de buracos que existem nas vielas do lugar. Não existe asfalto nem condições para a água escoar. “Meu carro é novo, mas os buracos o deixou velho e sem valor. Perdi muito dinheiro, não tenho condições para isso”, desabafou.
Situação semelhante acontece com Sandra Aleixo, 34 anos. Ela disse que já viu duas crianças sendo carregadas pela enxurrada que desce das quadras de acima. Uma dessas crianças teve que ser socorrida por pessoas que passavam pelo local. “Quando chove, ninguém coloca o pé para fora de casa. O risco de se machucar é muito grande, a força da água é muito forte.”
Os moradores também criticam a falta de credibilidade da Companhia Energética de Brasília (CEB). Segundo eles, falta luz todos os dias. No entanto, as linhas de transmissão de energia do local são clandestinas, feitas pelos próprios moradores. A CEB já tem estrutura na região, mas segundo a Administração Regional de Ceilândia, aguarda autorização para ligar a rede elétrica.
O administrador da cidade, Leonardo Moraes, disse que o momento politico do Governo do Distrito Federal não permite nenhum posicionamento relacionado a prazos de entrega ou cumprimento de promessas junto aos moradores do setor de chácara da QNR. “Não é o momento para se falar em prazo para entrega de obras. Para levar todos as condições básicas de infraestrutura para aquela área precisamos da regularização da região”, explicou. Ainda segundo Moraes, a comunidade não está desassistida. “Todas as reclamações que chegam até a administração são transmitidas aos órgãos competentes”, ponderou.
Aos poucos, a comunidade vem se mobilizando para pedir providências junto ao Poder Público. Um grupo de moradores se uniu para filmar através de celular a força das “trombas” d\’água que passam na porta de suas casas. Eles pretendem divulgar em sites de vídeos na internet e enviar para emissoras de TV. O objetivo é aumentar a rede de denúncias afim de terem a resolução para o problema.
Insegurança - Como se não bastasse os problemas de infraestrutura, a falta de segurança pública é outro problema grave do local. De acordo com os moradores, a polícia quase não vai ao local e quando vai, não demora muito tempo. Assaltos ao comércio e a residencias são comuns na área e, ainda segundo os moradores, a policia só chega depois dos crimes. Para esta situação, o administrador usa a mesma justificativa. “Não tem como as viaturas entrarem em locais sem asfalto ou sem iluminação. Para resolver todos os problemas da área, é necessário que a região se torne legalizada”, conclui.
Fonte: blog As Noticias Que Você Não Vê Pela Tv
Solange Paes, 30 anos, é uma das primeiras moradoras do setor. Ela vive lá há oito anos e comprou um carro novo há três meses. Neste período, o veículo já foi para o conserto quatro vezes. Todos os problemas foram ocasionados pela grande quantidade de buracos que existem nas vielas do lugar. Não existe asfalto nem condições para a água escoar. “Meu carro é novo, mas os buracos o deixou velho e sem valor. Perdi muito dinheiro, não tenho condições para isso”, desabafou.
Situação semelhante acontece com Sandra Aleixo, 34 anos. Ela disse que já viu duas crianças sendo carregadas pela enxurrada que desce das quadras de acima. Uma dessas crianças teve que ser socorrida por pessoas que passavam pelo local. “Quando chove, ninguém coloca o pé para fora de casa. O risco de se machucar é muito grande, a força da água é muito forte.”
Os moradores também criticam a falta de credibilidade da Companhia Energética de Brasília (CEB). Segundo eles, falta luz todos os dias. No entanto, as linhas de transmissão de energia do local são clandestinas, feitas pelos próprios moradores. A CEB já tem estrutura na região, mas segundo a Administração Regional de Ceilândia, aguarda autorização para ligar a rede elétrica.
O administrador da cidade, Leonardo Moraes, disse que o momento politico do Governo do Distrito Federal não permite nenhum posicionamento relacionado a prazos de entrega ou cumprimento de promessas junto aos moradores do setor de chácara da QNR. “Não é o momento para se falar em prazo para entrega de obras. Para levar todos as condições básicas de infraestrutura para aquela área precisamos da regularização da região”, explicou. Ainda segundo Moraes, a comunidade não está desassistida. “Todas as reclamações que chegam até a administração são transmitidas aos órgãos competentes”, ponderou.
Aos poucos, a comunidade vem se mobilizando para pedir providências junto ao Poder Público. Um grupo de moradores se uniu para filmar através de celular a força das “trombas” d\’água que passam na porta de suas casas. Eles pretendem divulgar em sites de vídeos na internet e enviar para emissoras de TV. O objetivo é aumentar a rede de denúncias afim de terem a resolução para o problema.
Insegurança - Como se não bastasse os problemas de infraestrutura, a falta de segurança pública é outro problema grave do local. De acordo com os moradores, a polícia quase não vai ao local e quando vai, não demora muito tempo. Assaltos ao comércio e a residencias são comuns na área e, ainda segundo os moradores, a policia só chega depois dos crimes. Para esta situação, o administrador usa a mesma justificativa. “Não tem como as viaturas entrarem em locais sem asfalto ou sem iluminação. Para resolver todos os problemas da área, é necessário que a região se torne legalizada”, conclui.
Fonte: blog As Noticias Que Você Não Vê Pela Tv
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