sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Correndo juntos pensanto nas Olimpíadas

Um tem apenas 1,45m. O outro, perto dele, é um gigante de 1,75m. E além dos laços de sangue, os irmãos Rafael Soares e Alessandro Soares estão unidos também pelo esporte. Nascidos em Brasília e moradores de Ceilândia, os dois enxergam, no atletismo, um caminho perfeito para buscar o sonho de participar, em 2016, daquela que promete ser a maior festa da história do Brasil: as Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Para Rafael, o mais jovem, de 13 anos, a estrada está apenas no começo. Descoberto na escola, ele contou que começou a correr muito cedo. “Eu estava no colégio e a Margareth, que é esposa do técnico Albenis, me chamou para treinar. Aí eu comecei no esporte”, explicou. Desde então, o garoto tem, aos poucos, trabalhado seus talentos sonhando em se tornar um corredor de elite. Assim, este ano ele ganhou um incentivo extra para seguir na batalha. “Foi bom ver que o Rio ganhou as olimpíadas. Quero estar lá também. Vai ser uma grande festa.”

A esperança do menino ganha respaldo na experiência do técnico Albenis Francisco Souza, um dos mais renomados da cidade. “Por enquanto o Rafael ainda está aprendendo sua coordenação motora e trabalhando o condicionamento físico”, adiantou. “Mas posso dizer que ele tem um potencial muito bom para provas de meio fundo, como os 800 metros, 1.500 metros, 5.000 metros e 10.000 metros. Ele vai explodir quanto tudo estiver bem trabalhado”, garantiu.

Invertendo a ordem cronológica que costuma nortear o esporte, onde os familiares mais novos costumam seguir os passos dos parentes mais velhos, na casa de Rafael aconteceu exatamente o contrário. Percebendo o empenho do irmão, Alessandro, 16 anos, resolveu seguir o mesmo caminho. “Meu irmão começou a correr com o Albenis e aí eu fui com ele”, explicou.

Assim, treinando em família e sonhando juntos, Rafael e Alessandro planejam seguir, literalmente, correndo atrás do objetivo de participar dos Jogos do Brasil. “Sonho em fazer parte da delegação brasileira em 2016. Seria ótimo ganhar uma medalha para o Brasil”, ressaltou o mais velho.



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Fonte: Correio Braziliense

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