O aumento de R$ 45 no salário mínimo deve pesar no orçamento de Altamiro, que tem sete empregados no quiosque que mantém. “Quando o salário aumenta, sobe o preço de tudo. Então, se o meu fornecedor sobe eu tenho que repassar. É uma coisa lógica. Faz parte do comércio. Alguém tem que pagar”, diz o empresário Altamiro Borges.
Na prática, o lanche pode ficar mais caro. “Com certeza. Na verdade, tudo fica mais caro, né?”, confirma uma consumidora.
O novo valor, que também é referência para o pagamento de aposentadorias do INSS, vai custar R$ 4,6 bilhões aos cofres da Previdência. “Será que nós, que estávamos bem abaixo, ainda podemos reajustar? Temos que avaliar se a economia suporta esse aumento real de salário. Agora, parece que a atividade econômica está forte e pode absorver”, questiona o economista Newton Marques.
Um susto grande para as donas de casa que no início do ano reajustaram o salário das empregadas com base no valor de dois mínimos. O que daria, a partir de janeiro, R$ 1.020. O conselho é refazer as contas, apelar para o diálogo e renegociar.
“Também pode acontecer o seguinte: muitas empregadas saem do Entorno e a passagem é mais cara. Muitas vezes, ela paga até quatro passagens para chegar ao trabalho. Assim, tem que haver uma negociação para que não haja desemprego”, destaca a presidente da Associação das Donas de Casa, Suely Bezerra.
“Um aumento real do salário mínimo, nesse caso são quase 10%, provoca um impacto nos preços finais. Digamos que o mínimo corresponda a 50% do custo de um produto. Então, ele coloca esse aumento. Isso vai ter um impacto. Se for um setor concorrencial, ele não vai conseguir colocar isso. Os outros não vão fazer isso e sempre fica aquela incerteza. Agora, os setores não concorrenciais, os que dominam o mercado, esses podem repassar”, explica Newton Marques.
O governo também promete antecipar o reajuste para aposentados e pensionistas que ganham mais de um salário mínimo. Para eles o aumento vai ser de pouco mais de 6%. Os valores já estavam previstos no orçamento da União para 2010.
Fonte: Rede Globo
Na prática, o lanche pode ficar mais caro. “Com certeza. Na verdade, tudo fica mais caro, né?”, confirma uma consumidora.
O novo valor, que também é referência para o pagamento de aposentadorias do INSS, vai custar R$ 4,6 bilhões aos cofres da Previdência. “Será que nós, que estávamos bem abaixo, ainda podemos reajustar? Temos que avaliar se a economia suporta esse aumento real de salário. Agora, parece que a atividade econômica está forte e pode absorver”, questiona o economista Newton Marques.
Um susto grande para as donas de casa que no início do ano reajustaram o salário das empregadas com base no valor de dois mínimos. O que daria, a partir de janeiro, R$ 1.020. O conselho é refazer as contas, apelar para o diálogo e renegociar.
“Também pode acontecer o seguinte: muitas empregadas saem do Entorno e a passagem é mais cara. Muitas vezes, ela paga até quatro passagens para chegar ao trabalho. Assim, tem que haver uma negociação para que não haja desemprego”, destaca a presidente da Associação das Donas de Casa, Suely Bezerra.
“Um aumento real do salário mínimo, nesse caso são quase 10%, provoca um impacto nos preços finais. Digamos que o mínimo corresponda a 50% do custo de um produto. Então, ele coloca esse aumento. Isso vai ter um impacto. Se for um setor concorrencial, ele não vai conseguir colocar isso. Os outros não vão fazer isso e sempre fica aquela incerteza. Agora, os setores não concorrenciais, os que dominam o mercado, esses podem repassar”, explica Newton Marques.
O governo também promete antecipar o reajuste para aposentados e pensionistas que ganham mais de um salário mínimo. Para eles o aumento vai ser de pouco mais de 6%. Os valores já estavam previstos no orçamento da União para 2010.
Fonte: Rede Globo
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