Ao contrário do que se poderia imaginar, foi justamente a experiência como executivo de multinacionais como a italiana Fiat e a alemã Mercedes-Benz, entre outras empresas, que levou o governador Rogério Rosso a mudar o percurso do seu destino, partindo da iniciativa privada para a área política. Segundo ele, a grande bagagem adquirida no mercado foi de extrema valia para a gestão pública, que também só é eficaz se trabalhar a partir de resultados, a exemplo do que ocorre no âmbito empresarial. A mudança começou quando Rosso recebeu convite para ser diretor da marca alemã no México. Com raízes telúricas profundamente fincadas em Brasília, berço que o abrigou quando aqui chegou ainda criança, Rosso se viu diante de um impasse.
Tudo porque se abria para ele também a possibilidade de governar o Distrito Federal, que padecia de um vácuo administrativo, depois do escândalo produzido pela Operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal. A crise chegou ao auge com a prisão do então governador, José Roberto Arruda, que renunciou ao cargo. Juntamente com ele, alguns deputados distritais também tiveram seus mandatos implodidos pela falta de ética. Após a renúncia, o Executivo do DF ficou acéfalo. Para resolver a situação, foi necessário convocar um substituto, para um mandato-tampão de nove meses. Rogério Rosso resolveu disputar o cargo, que acabou conquistando.
Quatro meses depois, durante um almoço em sua residência particular, no Lago Sul, ele revelou a Brasília Em Dia que os primeiros dias foram difíceis, até porque não assumiu o GDF em uma transição normal, com um espaço de tempo para planejar o que teria de fazer, logo depois da posse. No dia seguinte, ele já teve que resolver problemas estruturais que não podiam ser adiados: “Entramos na locomotiva, com ela andando, e agora se vira”. Como se isso não bastasse, havia ainda um pedido de intervenção federal no DF em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Diante de todo esse coquetel de problemas, os brasilienses ficaram com baixa estima. Por isso, era preciso revigorar a imagem de Brasília, para que ela continuasse sendo uma referência para o país. Na entrevista, o governador tratou também do conceito de “poder”, afirmando que “o poder pelo poder é pobre, fraco e ruim”. Além disso, sentenciou: “Você tem o mandato, que tem de ser utilizado da melhor forma possível, para ajudar e fazer, em pouco tempo, muita coisa boa. Isso é o poder...”.
Para ler na íntegra, visite o site da fonte.
Fonte: Brasília Em Dia
Tudo porque se abria para ele também a possibilidade de governar o Distrito Federal, que padecia de um vácuo administrativo, depois do escândalo produzido pela Operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal. A crise chegou ao auge com a prisão do então governador, José Roberto Arruda, que renunciou ao cargo. Juntamente com ele, alguns deputados distritais também tiveram seus mandatos implodidos pela falta de ética. Após a renúncia, o Executivo do DF ficou acéfalo. Para resolver a situação, foi necessário convocar um substituto, para um mandato-tampão de nove meses. Rogério Rosso resolveu disputar o cargo, que acabou conquistando.
Quatro meses depois, durante um almoço em sua residência particular, no Lago Sul, ele revelou a Brasília Em Dia que os primeiros dias foram difíceis, até porque não assumiu o GDF em uma transição normal, com um espaço de tempo para planejar o que teria de fazer, logo depois da posse. No dia seguinte, ele já teve que resolver problemas estruturais que não podiam ser adiados: “Entramos na locomotiva, com ela andando, e agora se vira”. Como se isso não bastasse, havia ainda um pedido de intervenção federal no DF em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Diante de todo esse coquetel de problemas, os brasilienses ficaram com baixa estima. Por isso, era preciso revigorar a imagem de Brasília, para que ela continuasse sendo uma referência para o país. Na entrevista, o governador tratou também do conceito de “poder”, afirmando que “o poder pelo poder é pobre, fraco e ruim”. Além disso, sentenciou: “Você tem o mandato, que tem de ser utilizado da melhor forma possível, para ajudar e fazer, em pouco tempo, muita coisa boa. Isso é o poder...”.
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