Longas filas, muita espera e falta de atendimento fazem parte da rotina de quem procura o Hospital Regional de Ceilândia. “Vou para o hospital de Taguatinga porque aqui não tem ortopedista”, reclama o caminhoneiro Simonil Henrique da Rocha.
A situação não é nova. Todos os dias, milhares de pacientes enfrentam dificuldades nos hospitais públicos do DF. A professora Vânia Ferreira sabe bem o que é isso. Ela levou o pai, que tem problemas do coração, ao Hospital Regional de Ceilândia, mas não havia médicos na emergência.
“Não falaram por que não tinha médico. Poderia ter médico à tarde ou à noite, só que uma pessoa que é cardíaca e está com dor peito não pode esperar”, fala. Para Vânia, a solução foi levar o pai de carro para Hospital do Guará. “Eu tive condições de pegar o meu pai e procurar outro hospital. E as pessoas que não tem esse recurso?”, questiona.
Se de um lado do balcão de atendimento os pacientes reclamam, do outro não é diferente. “Não tem medicamentos para prescrever, não tem material para trabalhar. Falta gaze, iodo, falta tudo. As escalas são feitas uma atrás da outra. Os profissionais que deveriam estar aqui, não estão”, conta o estudante de medicina e representante do Conselho de Medicina de Brasília Lucas Brito.
Ceilândia é cidade mais populosa do DF, com 360 mil habitantes. Em 2009, o hospital regional da cidade teve o maior número de atendimentos na emergência da rede pública: quase 350 mil. Na recepção, há sempre filas para marcar consultas e exames.
E o hospital não atende só os moradores do Distrito Federal. Muitos pacientes vêm de outras cidades, principalmente do Entorno. No ano passado, de cada cem pessoas internadas no Hospital de Ceilândia, 15 eram de outros estados.
A cidade é a que tem mais eleitores no DF - 310 mil. E a saúde pública é um assunto que eles devem levar em consideração na hora de votar este ano. Mas o que os candidatos prometem fazer para melhorar a saúde no DF?
Na avaliação da coordenadora do Núcleo de Estudos em Saúde Pública da UnB, Maria Fátima de Sousa, é preciso reforçar o atendimento nos postos e centros de saúde. “Nós temos que saber quais são os caminhos e os passos que os governantes vão tomar, seja de esquerda ou de direita. A população precisa escolher democraticamente quem pode resolver os problemas de saúde pública do DF”, opina.
A professora Vânia diz que está atenta e sabe o que vai cobrar dos candidatos. “A gente tem que parar de observar o candidato pelo show que ele dá e pelas promessas. A gente é que tem que fazer a proposta. Nesse momento, a gente precisa garantir as condições básicas de a saúde e educação, é o mínimo”, destaca.
Fonte: Rede Globo
A situação não é nova. Todos os dias, milhares de pacientes enfrentam dificuldades nos hospitais públicos do DF. A professora Vânia Ferreira sabe bem o que é isso. Ela levou o pai, que tem problemas do coração, ao Hospital Regional de Ceilândia, mas não havia médicos na emergência.
“Não falaram por que não tinha médico. Poderia ter médico à tarde ou à noite, só que uma pessoa que é cardíaca e está com dor peito não pode esperar”, fala. Para Vânia, a solução foi levar o pai de carro para Hospital do Guará. “Eu tive condições de pegar o meu pai e procurar outro hospital. E as pessoas que não tem esse recurso?”, questiona.
Se de um lado do balcão de atendimento os pacientes reclamam, do outro não é diferente. “Não tem medicamentos para prescrever, não tem material para trabalhar. Falta gaze, iodo, falta tudo. As escalas são feitas uma atrás da outra. Os profissionais que deveriam estar aqui, não estão”, conta o estudante de medicina e representante do Conselho de Medicina de Brasília Lucas Brito.
Ceilândia é cidade mais populosa do DF, com 360 mil habitantes. Em 2009, o hospital regional da cidade teve o maior número de atendimentos na emergência da rede pública: quase 350 mil. Na recepção, há sempre filas para marcar consultas e exames.
E o hospital não atende só os moradores do Distrito Federal. Muitos pacientes vêm de outras cidades, principalmente do Entorno. No ano passado, de cada cem pessoas internadas no Hospital de Ceilândia, 15 eram de outros estados.
A cidade é a que tem mais eleitores no DF - 310 mil. E a saúde pública é um assunto que eles devem levar em consideração na hora de votar este ano. Mas o que os candidatos prometem fazer para melhorar a saúde no DF?
Na avaliação da coordenadora do Núcleo de Estudos em Saúde Pública da UnB, Maria Fátima de Sousa, é preciso reforçar o atendimento nos postos e centros de saúde. “Nós temos que saber quais são os caminhos e os passos que os governantes vão tomar, seja de esquerda ou de direita. A população precisa escolher democraticamente quem pode resolver os problemas de saúde pública do DF”, opina.
A professora Vânia diz que está atenta e sabe o que vai cobrar dos candidatos. “A gente tem que parar de observar o candidato pelo show que ele dá e pelas promessas. A gente é que tem que fazer a proposta. Nesse momento, a gente precisa garantir as condições básicas de a saúde e educação, é o mínimo”, destaca.
Fonte: Rede Globo
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