A maior cidade do Distrito Federal, com cerca de 600 mil habitantes, tornou-se um alvo fácil para a ação de criminosos. Mesmo com a construção de 10 postos comunitários de segurança da Polícia Militar (PM), espalhados por diversos pontos da região, moradores e comerciantes se sentem inseguros e temem a ação dos assaltantes.
Há cinco meses, o motorista José Vilmar de Araújo, 44 anos, foi rendido por dois homens armados na quadra QNN 21, em Ceilândia Norte, quando caminhava em direção a sua casa. “Não havia nenhum policial por perto. Eles chegaram, me abordaram e levaram a minha jaqueta, um relógio e R$ 60 reais. Não registrei ocorrência porque sabia que não ia adiantar, eles já haviam fugido do local”, disse Araújo. O motorista reclama da falta de policiais e viaturas circulando pelas ruas, e acredita que a falta de policiamento facilita a ação de criminosos. “A segurança está muito precária. O policiamento é pouco, quase não vejo viaturas nas ruas”, reclama.
“Uma vez solicitei ajuda no posto policial e o PM me falou que não tinha como ele sair porque estava sozinho no local”, conta a comerciante Patrícia Arauqueira, que trabalha em uma banca de revistas no centro da cidade. Mesmo com 10 postos comunitários espalhados em diversos pontos, a falta de viaturas disponíveis parece atrapalhar o policiamento, e traz medo e insegurança para a população. “O policiamento não é muito constante por aqui. A questão dos postos comunitários é excelente, mas a segurança só funciona ao redor dos postos. As quadras mais afastadas não têm nenhuma segurança, e enfrentam muitos problemas relacionados à ausência dos policiais”, argumenta Cleiton Ferreira, 29 anos, funcionário da drogaria Rosário.
O comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Adalto Amorim, foi procurado pela equipe do jornal Tribuna do Brasil, mas não quis se manifestar sobre o assunto. Já a assessoria de comunicação da PM informou que uma nova licitação deve ser realizada no próximo dia 9, para selecionar a empresa responsável pela manutenção das viaturas, e defendeu que os veículos que estão paralisados não prejudicam a realização do policiamento ostensivo na região.
“Temos muitas viaturas paradas por falta de manutenção, não apenas no 8º BPM. Mas isto não prejudica o policiamento porque esses veículos foram adquiridos apenas para completar a frota de veículos da PM”, informou oficialmente a instituição, por meio de sua assessoria de imprensa.
Em agosto do ano passado, a drogaria Santa Marta, localizada na QNM 18, Ceilândia Centro, foi alvo de um assaltante. Sete pessoas foram feitas reféns, e duas delas só foram libertadas quando policiais do Batalhão de Operações Especiais da PM (BOPE) invadiram a loja e balearam o seqüestrador, que morreu no local. “Todo mundo que trabalhava aqui foi embora. Trabalho como gerente da loja há quatro meses, e até hoje nunca fui assaltado, graças a Deus”, disse Adomir da Silva.
O gerente da joalheria Folheados do Sul, localizada no centro de Ceilândia, Tiago Campestrílio, conta que há três anos a loja foi arrombada e os assaltantes levaram diversas jóias fabricadas em ouro e prata. “Hoje, com a construção de dois postos comunitários, houve uma pequena melhora na questão da segurança”, disse Campestrílio.
Fonte: Tribuna do Brasil
Há cinco meses, o motorista José Vilmar de Araújo, 44 anos, foi rendido por dois homens armados na quadra QNN 21, em Ceilândia Norte, quando caminhava em direção a sua casa. “Não havia nenhum policial por perto. Eles chegaram, me abordaram e levaram a minha jaqueta, um relógio e R$ 60 reais. Não registrei ocorrência porque sabia que não ia adiantar, eles já haviam fugido do local”, disse Araújo. O motorista reclama da falta de policiais e viaturas circulando pelas ruas, e acredita que a falta de policiamento facilita a ação de criminosos. “A segurança está muito precária. O policiamento é pouco, quase não vejo viaturas nas ruas”, reclama.
“Uma vez solicitei ajuda no posto policial e o PM me falou que não tinha como ele sair porque estava sozinho no local”, conta a comerciante Patrícia Arauqueira, que trabalha em uma banca de revistas no centro da cidade. Mesmo com 10 postos comunitários espalhados em diversos pontos, a falta de viaturas disponíveis parece atrapalhar o policiamento, e traz medo e insegurança para a população. “O policiamento não é muito constante por aqui. A questão dos postos comunitários é excelente, mas a segurança só funciona ao redor dos postos. As quadras mais afastadas não têm nenhuma segurança, e enfrentam muitos problemas relacionados à ausência dos policiais”, argumenta Cleiton Ferreira, 29 anos, funcionário da drogaria Rosário.
O comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Adalto Amorim, foi procurado pela equipe do jornal Tribuna do Brasil, mas não quis se manifestar sobre o assunto. Já a assessoria de comunicação da PM informou que uma nova licitação deve ser realizada no próximo dia 9, para selecionar a empresa responsável pela manutenção das viaturas, e defendeu que os veículos que estão paralisados não prejudicam a realização do policiamento ostensivo na região.
“Temos muitas viaturas paradas por falta de manutenção, não apenas no 8º BPM. Mas isto não prejudica o policiamento porque esses veículos foram adquiridos apenas para completar a frota de veículos da PM”, informou oficialmente a instituição, por meio de sua assessoria de imprensa.
Em agosto do ano passado, a drogaria Santa Marta, localizada na QNM 18, Ceilândia Centro, foi alvo de um assaltante. Sete pessoas foram feitas reféns, e duas delas só foram libertadas quando policiais do Batalhão de Operações Especiais da PM (BOPE) invadiram a loja e balearam o seqüestrador, que morreu no local. “Todo mundo que trabalhava aqui foi embora. Trabalho como gerente da loja há quatro meses, e até hoje nunca fui assaltado, graças a Deus”, disse Adomir da Silva.
O gerente da joalheria Folheados do Sul, localizada no centro de Ceilândia, Tiago Campestrílio, conta que há três anos a loja foi arrombada e os assaltantes levaram diversas jóias fabricadas em ouro e prata. “Hoje, com a construção de dois postos comunitários, houve uma pequena melhora na questão da segurança”, disse Campestrílio.
Fonte: Tribuna do Brasil
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