sábado, 31 de outubro de 2009

Dia da dona de casa

Elas trabalham nos chamados “afazeres do lar”. São as donas de casa. Profissão que aos poucos vem sendo reconhecida.

"A dona de casa não segue mais aquele padrão de usar toquinha e avental. Está muito além disso. Ela vai administrar uma casa, administrar as finanças. É um trabalho mesmo. Hoje, virou profissão", afirma a dona de casa Maria Neves.

É por opção ou até mesmo por falta dela que muitas brasilienses viram donas de casa. Mulheres que trocam o mundo do trabalho e o crescimento profissional pelo universo doméstico: casa, marido e filhos.

Girlene decidiu largar tudo: o estudo e o trabalho. Preferiu se dedicar às filhas. Queria ver de perto o crescimento delas e não se arrepende. "Foi difícil, mas eu não me arrependo de nada. Hoje, vejo minhas filhas muito bem", confessa a dona de casa Girlene Ferreira Martins.

Uma associação criada em Ceilândia ajuda a equacionar o tempo e ensina as mulheres a serem donas de casa. Funciona há quatro anos e já tem 4.000 associadas. "Aqui elas aprendem a economizar água e luz, aprendem a escolher produtos baratos no supermercado. A gente dá todas essas dicas", conta Suely Bezerra, presidente da Associação das Donas de Casa.

Wasty procurou a associação para aprender a ser dona de casa. Enfrenta uma jornada tripla: casa, trabalho e estudos. "Faço o almoço, de manhã, que dê pra janta. Levo e busco na escola e à noite vou pra faculdade tranquilamente. É só ajustar o tempo daqui e dali que dá certo", ensina Wasty de Castro.



Fonte: Rede Globo

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Opinião: A bronca

Ontem (29), numa rápida passagem por diversos bairros de Ceilândia pode-se constatar o abandono ou falta de zelo diante de fatos que saltam aos olhos. Vindo pela via centro norte, via estádio, o que se ver numa rápida passagem pelo terminal rodoviário Ceilândia/Taguatinga, na região na qual seria construído o Centro Administrativo do GDF, promessa do atual governo, é um cenário nada agradável; abandono, sujeira, tráfico de drogas, mendicância, transporte interestadual pirata de passageiros são os componentes de um espetáculo dantesco.

Na para por ai, seguindo em frente, sentido setor P sul, podemos ver um via com falta de postes para iluminação e que segundo a população daquela região no período noturno é uma via com escuridão total e sinalização deficitária. Para compor o visual basta ver o que se têm debaixo do viaduto do metrô, crianças vivem em situação de risco debaixo de lonas. Seguindo em frente pela via da fundação Bradesco entramos no setor P norte, via P1, e seguimos em direção à via estrutural pela expansão do setor lá nos deparamos com serviços recentes de construção de calçadas. Neste local! Vemos como é inoperante a fiscalização de execução de obras públicas, serviços com péssimo acabamento e material com qualidade duvidosa. Voltando por Ceilândia Norte, as margens da via do metrô, avistam-se as obras inacabadas do tão sonhado centro cultural de Ceilândia, que se encontra sem solução por mais de 10 anos.

Você deve está se perguntando. Qual o objetivo deste rápido périplo pela cidade? A razão é uma só! Não podemos esperar 2010 para darmos exigirmos ação, é chegada à hora de questionar o governador Arruda para a necessidade de se refazer o olhar do GDF para a nossa cidade. Não dá mais para se conviver com uma cidade administrada por um “consórcio” político inoperante. Há que se sair da desculpa fácil da falta de verba ou que não é de competência da administração da cidade a resolução dos problemas prementes e pendentes, que já arrastam há vários anos.

Senhor governador Arruda é chegado o momento de aprofundarmos o tempo de perspectivas novas para Ceilândia. Respostas rápidas para as diversas demandas da população, além das citadas acima, urgem e requer um governo presente e com interlocutores com poder de resolver e fazer. Há que se mudar a cristalizada crença da população de a administração regional não tem capacidade para resolver os problemas da cidade. A verdade é uma só. Chega! Queremos ação! Ceilândia – DF, 30 de outubro de 2009.



Fonte: ACIC-DF

Centro administrativo ganha licença

O Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram) exige um investimento no valor de R$ 3,5 milhões na Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) JK, como condicionante para a construção do novo Centro Administrativo do Distrito Federal. A condição foi incluída na licença de instalação do empreendimento, concedida nesta semana. O consórcio encarregado da obra, formado pelas empresas Via Engenharia e Odebrecht, deve cumprir a obrigação num prazo de até cinco anos, ou seja, até outubro de 2014.

Na licença ambiental liberada nesta semana, o Ibram estabelece que R$ 2 milhões sejam aplicados nos dois primeiros anos e R$ 1,5 milhão nos três anos subsequentes. Localizada entre as regiões administrativas de Samambaia, Taguatinga e Ceilândia, a Arie JK, que abriga cinco parques ecológicos — Saburo Onoyama, Três Meninas, Boca da Mata e Cortado, além da Área Remanescente do Núcleo Rural Taguatinga —, fica contígua ao local onde será construído o novo complexo administrativo do GDF. Em meio a um grande conglomerado urbano, a área que deveria ser preservada como um cinturão verde tem sido alvo ao longo de décadas de invasões e grilagem de terras.

O presidente do Ibram, Gustavo Souto Maior, explica que o órgão tem adotado o critério de exigir como compensação ambiental de empreendimentos imobiliários a aplicação de recursos em áreas de preservação. Segundo ele, a JC Gontijo, por exemplo, vai investir em melhorias no Parque do Guará como exigência para a construção do Living Park Sul e a Antares no Parque Sucupira. “O governo tem dificuldades para implantar as unidades de conservação e acho justo que os empreendedores façam investimentos nessas áreas”, analisa Souto Maior. Além das benfeitorias na Arie JK, o instituto pediu ainda o plantio de 7,4 mil mudas nativas do cerrado como compensação pela erradicação de 342 árvores, sendo 43 exóticas.

Limpeza
Com a licença de instalação em mãos, o consórcio deverá iniciar as obras do complexo com 178 mil metros quadrados, que inclui 10 prédios de quatro pavimentos e três com 15 andares, além de um centro de convenções e o palácio do governador. Em contrapartida, o consórcio receberá aluguel mensal que cobrirá as despesas com serviços de manutenção, vigilância e limpeza do complexo. A estimativa é de um custo de R$ 420 milhões na obra que será a maior da história de Brasília, desde a inauguração da capital. “Espero que após dois anos de trabalho de um projeto maravilhoso, o consórcio vencedor cumpra com as cláusulas contratuais”, afirma o presidente da Codeplan, Rogério Rosso, referindo-se ao início imediato da obra.

As empresas já conseguiram captar um financiamento do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) para iniciar a obra, no valor de R$ 90 milhões. As empresas buscam também um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A construção da nova sede está prevista no plano de campanha do governador José Roberto Arruda (DEM).



Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Opinião: Estádio de futebol e shopping no desejo de um ceilandense de coração

Sou ceilandense. Nasci no Plano Piloto, mas fui criado em Ceilândia Norte desde os meus 6 anos de idade; portanto tenho 34 anos que estou vivendo em Ceilândia. Concordo que a cidade, devido aos seus quase 40 anos de existência, deveria estar muito mais evoluída, com shoppings centers (com cinema), um bom estádio de futebol... Afinal de contas, Brasília vai sediar uma Copa do Mundo em 2014 e Ceilândia, pela idade que tem, deveria estar bastante evoluída.

Durante a Copa do Mundo as cidades do Distrito Federal certamente farão parte da copa: irão atrair um grande número de turistas estrangeiros e de outros estados brasileiros; e também estas mesmas cidades serão mostradas ao mundo, pois a previsão é de que mais de 2 mil jornalistas estrangeiros cobrirão a Copa do Mundo FIFA de Futebol - O maior evento do planeta.


Marcelo


Fonte: Ceilândia Esporte Clube

Proposta ganha adeptos

O deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF) conseguiu apoio suficiente para dar entrada na Câmara dos Deputado da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a incorporação ao território do Distrito Federal de seis municípios do Entorno. Ele protocolou ontem com 190 assinaturas o projeto que anexa Novo Gama, Valparaíso, Cidade Ocidental, Águas Lindas, Santo Antônio do Descoberto e Planaltina de Goiás à capital do país.

O projeto foi elaborado a quatro mãos com o presidente da Companhia de Desenvolvimento do DF, Rogério Rosso, que defende a ampliação da poligonal como forma de tentar resolver os problemas dos moradores desses municípios, com mais investimentos em infra-estrutura urbana. O texto precisa do voto de três quintos do Congresso, ou seja, da aprovação de 308 deputados federais e 49 senadores para alterar a Constituição. A tramitação deve ser rápida nessa primeira fase, quando precisa ser apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Presidente da CCJ, Filippelli pretende designar um relator nos próximos dias para aprovar a admissibilidade da PEC ainda neste ano. Em seguida, será criada uma comissão especial — representada por todos os partidos — que estudará o conteúdo da proposta. Caso seja aprovada, seguirá para o plenário. Líder do PSB, o deputado Rodrigo Rollemberg deu a segunda assinatura à PEC. Seu nome aparece depois do de Filippelli.

Na bancada do DF, um dos contrários à ideia é o atual secretário de Saúde do DF, Augusto Carvalho (PPS), que deverá reassumir o mandato em abril, com a desincompatibilização do cargo para disputar eleição. Autor, em parceria com o governador José Roberto Arruda (DEM), do projeto que criou a Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (Ride), ele acredita que a incorporação dos municípios ao DF representaria um ônus muito grande ao orçamento da capital do país. Na avaliação de Augusto, os salários dos profissionais das áreas de saúde, segurança e educação desses municípios teria de ser equiparado aos pagos no Distrito Federal e dificilmente haveria um aumento dos repasses federais nessa proporção.



Para ler mais, clique no link da fonte.


Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Opinião: Os muitos brasilienses

Depois que me perdi e me achei no Riacho Fundo, no I e no II, um jovem leitor, estudante do curso de história, ceilandense de nascimento, me convidou a ir ao P Sul. Perguntei a ele — pura provocação — o que de bom havia ao sul de Ceilândia. Transcrevo a resposta:

“O PSul tem várias coisas boas e que chamam atenção: um sítio arqueológico na Chácara Santa Terezinha nº 112. Ele foi descoberto em 1996 pelo arqueólogo Eurico Teófilo Mulher. Os primeiros fósseis, pedras e pontas de flechas de cristal foram encontrados em 1997, com data indicativa de 10 mil anos.”

“Tem a única obra de Oscar Niemeyer fora de Brasília, que é a Casa do Cantador e foi feita para homenagear a comunidade nordestina que habita por aqui. Tem também o Museu da Limpeza Urbana. Tem as ruas sem asfalto, as escolas classes, os centros de ensinos, o futebol, o pique-esconde, o polícia e ladrão, o pique-pega, o frete na feira, a venda de din-din, as festas juninas, as copas do mundo, o trabalho, a faculdade, a esquina da minha rua, as grandes amizades. Falta bastante investimento em educação, saúde, lazer, segurança. Mas, ao longo desses 25 anos, muita coisa mudou para melhor. O convite está de pé.”

Deu pra notar o doce afeto que o ceilandense de 25 anos tem pela cidade onde nasceu? Posso apostar que é essa a atmosfera afetiva dos nascidos em todas as cidades-satélites. O brasiliense não é um tipo homogêneo. E também não é a soma das migrações. O brasiliense tem dupla naturalidade. A de ter nascido no quadradinho e a de ter nascido na cidade-satélite onde nasceu. O brasiliense do Plano Piloto é um tipo muito diferente do brasiliense de Ceilândia, por exemplo. O primeiro guarda certa altivez própria de quem vive na geografia do poder. O de Ceilândia tem uma cordialidade meio nordestina.

O brasiliense das cidades-satélites tem duas histórias pra contar: a da capital construída em três anos e meio, sonho de Juscelino, etecétera e tal; e a história de como surgiu o lugar onde nasceu. Foi também uma epopeia — a maioria delas nasceu da teimosia popular. Querer-querer, nenhum governador queria construir novas cidades. Os brasilienses do Plano Piloto queriam Brasília só pra si, cercadinha de privilégios e de qualidade de vida. Mas, desde a terrível seca de 1958, que trouxe para a Cidade Livre levas de migrantes desterrados e Taguatinga teve de ser criada do dia para a noite, os brasileiros anunciaram que a nova e moderna capital do país pertenceria a muito mais que 500 mil habitantes.

Brasília não é uma só, são 30, e cada uma das cidades tem uma história pra contar. Brasília é o Gama, Taguatinga, Brazlândia, Sobradinho, o I e o II. É Planaltina, Paranoá, Núcleo Bandeirante, Ceilândia, é o Guará, o Cruzeiro, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas.

Brasília é o Riacho Fundo I e o II, os dois lagos, a Candangolândia. É Águas Claras, Sudoeste, Varjão, Park Way, Jardim Botânico, Vicente Pires. É o SIA e o SCIA, que vem a ser Setor Complementar de Indústria e Abastecimento. Brasília são 30.


Conceição Freitas


Fonte: Correio Braziliense

Dois times / Dois estádios

O Campeonato Brasiliense da Série A de 2010 terá duas novidades em relação a estádios. Tudo porque o Estádio Abadião, na Ceilândia, abrigará dois clubes da cidade: Ceilandense, campeão da Série B deste ano, e o Ceilândia, dono de uma grande torcida.

A outra é o pequeno estádio do Cave, no Guará. Dois clubes garantem que mandarão seus jogos no local: Botafogo-DF, vice-campeão da Série B deste ano, e o Brasília, vice-campeão da primeira divisão deste ano.

Sobre estas coincidências, o vice-presidente da Federação Brasiliense de Futebol (FBF), Paulo Araújo (Paulinho da Federação), disse que não vê problema. “Desde que a Administração do Guará aceite abrigar os dois clubes no mesmo estádio, oferecendo todas as garantias para a realização dos jogos”, ressalvou.

Quanto ao estádio da Ceilândia, o dirigente da FBF não acredita que igualmente existam problemas. “O Abadião reúne todas as condições para sediar os jogos. Tanto lá quanto no Cave, o que pretendemos fazer, é desdobrar os mandos de campo, isto é, um clube jogará no sábado e outro no domingo, quando a tabela colocar os dois como mandante”, explicou.

Os outros estádios serão o Serejão, em Taguatinga, sede do Brasiliense; Bezerrão, casa do Gama; Metropolitana, do Dom Pedro/Bandeirante e o Serra do Lago, em Luziânia, onde o time local mandará seus jogos.

Está previsto para ocorrer no dia 17 de janeiro o campeonato do próximo ano com oito participantes, a exemplo do que ocorreu nesta temporada. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) disponibilizou 23 datas, mas a federação local só vai precisar de 21 para realizar a competição.

A fórmula será a mesma deste ano, até por exigência do Estatuto do Torcedor, que prevê duas temporadas consecutivas com o mesmo regulamento. Os oito clubes disputarão jogos em turno e returno na primeira fase.

Para a fase seguinte passarão os quatro melhores que jogarão um quadrangular também em turno e returno, com dois jogos finais para se conhecer o campeão e o vice da próxima temporada.

A reunião do conselho arbitral para definir tabela e outros detalhes ainda não foi convocada pelo presidente da entidade, Fábio Simão. A entidade, segundo dizem, já tem um esboço da tabela, mas que só poderá divulgá-la depois dessa reunião.



Fonte: Blog do Oliveira

Eleição para administradores regionais em debate

A população das cidades do Distrito Federal poderá escolher seus representantes em eleições diretas. A junção de três projetos de lei foi aprovada ontem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa, mas não conta ainda com previsão para ser apreciada em plenário. A escolha dos administradores regionais é hoje uma prerrogativa do governador. Uma das três iniciativas, o PL nº 556/07, de autoria do deputado Leonardo Prudente (DEM), propõe que através de uma lista contendo seis nomes proposta pelo GDF, a população poderá decidir quem será nomeado, vencendo o mais votado pelos eleitores de cada cidade. A consulta seria realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral.

De acordo com o deputado Leonardo Prudente (DEM), presidente da Casa, a implementação desse tipo de eleição vai depender da vontade política dos deputados distritais, mas segundo Prudente, “já pode ser praticado a partir das próximas eleições”. O presidente da CLDF chamou a atenção para o fato de que o GDF não perderia a prerrogativa de indicar os nomes para os cargos de administradores, porém, seria a população de cada cidade que daria o aval final para cada administração.

“As administrações continuariam dependendo do próprio governador e das secretarias, então o GDF precisa fazer as indicações porque são pessoas que trabalharão diretamente com o governador. O projeto não pode ferir o princípio de indivisibilidade do governo, e, além disso, não serão criadas Câmaras de vereadores. O administrador poderá ser exonerado a qualquer momento, em caso de improbidade administrativa”, explicou.

O projeto dispõe ainda sobre a criação dos Conselhos de Representantes Comunitários. A justificativa da proposição lembra que a Lei Orgânica do Distrito Federal estabelece que lei específica "disporá sobre a participação popular no processo de escolha do Administrador Regional", assim como sobre a instalação dos conselhos.

Ao ser questionado sobre como o projeto pode ser recebido pelos deputados distritais no momento da apreciação em plenário, Prudente não enxerga qualquer empecilho para sua aprovação. “Não deve haver dificuldades. É um tema polêmico, mas que será uma das minhas prioridades ainda desta legislatura”, ressaltou.

Leonardo Prudente ponderou ainda que analisará os outros dois projetos afins - que complementariam o PL 556/07 - e que compõem o conjunto aprovado para confirmar se existe correlação entre os objetos das matérias. Caso os projetos sejam complementares, não haverá mudanças no corpo do texto apresentado a CCJ. Os outros dois projetos são de autoria do deputado tucano Milton Barbosa e da ex-deputada Luzia de Paula. Vale ressaltar que a CCJ apenas aprovou a constitucionalidade da peça, e que o mérito será avaliado e votado em plenário pelos deputados distritais.



Fonte: Tribuna do Brasil e Correio Braziliense

Carro foi roubado com uma criança dentro

Um descuido de um avô quase transformou em tragédia uma ida ao hospital. O fato aconteceu na madrugada desta terça-feira (27), por volta das 4h, na QNN 17, em Ceilândia. Gilberto, 48 anos, havia saído de casa na intenção de levar a neta de 5 anos para fazer nebulização no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Enquanto sua mulher aguardava pelo atendimento da neta, ele esperava no carro com a neta mais nova, de um ano e seis meses. Ao sair do veículo para falar com sua mulher, Gilberto foi surpreendido pelo barulho do motor do seu carro. Um homem estava a bordo do veículo e deixava o estacionamento do hospital levando sua neta.

Após o acontecido, Gilberto procurou a delegacia de Ceilândia Centro e registrou ocorrência. Os policiais realizaram buscas e encontraram o carro na EQNM 21/23 da cidade administrativa. A neta de Gilberto dormia no banco traseiro do veículo quando ele foi encontrado, mas nem tudo estava no lugar. Além dos documentos do carro, foram roubados um cartão do Banco do Brasil, um extintor de incêndio e um porta-CDs.

De acordo com o delegado de plantão da 15ª DP, Sérgio Matos, até o momento, não há suspeitos. “Estamos aguardando a perícia para darmos qualquer parecer”, comenta. “Além disso, estamos procurando filmagens das redondezas que mostrem a pessoa que roubou o veículo”, completa. Ainda segundo o delegado, o avô da criança, que poderia responder por abandono de incapaz, não será indiciado.




Após o resgate da criança, as autoridades a encaminharam para uma série de exames no Hospital Regional de Ceilândia. Na ocasião, não foram constatadas quaisquer alterações no quadro normal de saúde dela. Foi informado à imprensa, que ela passa bem e já foi liberada.



Veja o vídeo: CorreioWeb / Tv Brasília


Fonte: ClicaBrasília, Tribuna do Brasil, Correio Braziliense e Jornal Local

sábado, 24 de outubro de 2009

Copa Petrobrás de Handebol

Num clima de otimismo e com a confiança em alta, o time masculino de handebol do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 13 de Ceilândia, formado por meninos entre 12 e 14 anos, embarca quarta-feira para Primavera do Leste, no interior de Mato Grosso. Lá, entre 29 de outubro e 2 de novembro, a equipe disputa a fase regional da Copa Petrobras, organizada pela Confederação Brasileira de Handebol (CBHB). A competição reunirá sete adversários do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Tocantins. O DF estará representado por dois times. Além do CEF 13 de Ceilândia, a equipe do Marista também tentará brilhar.

Os meninos de Ceilândia conseguiram a vaga no começo de outubro, quando disputaram e venceram a fase estadual, que contou com oito equipes masculinas e nove femininas. O time feminino do CEF 13 ficou com o terceiro lugar e não se classificou para a próxima fase. “Apesar de ter sido a única escola pública do DF a participar das eliminatórias, hoje não tem nenhum outro time do nível deles aqui”, elogiou o treinador Valdeci Morais Santos.

Segundo o armador Anderson Silva, a final, disputada com a equipe do colégio Marista, foi fácil. “Pegamos alguns jogos difíceis. Mas, no último, ganhamos com cinco gols de vantagem”, detalhou o estudante da 7ª série.

Em Mato Grosso, contudo, a parada promete ser bem mais acirrada, já que apenas as equipes campeãs e vice-campeãs de cada estado estarão competindo. “Conheço alguns atletas que vão jogar com a gente. Conversamos pelo Orkut e MSN. Tem gente que fica tentando colocar medo dizendo que tem um time mais experiente, mas isso só faz com que a gente fique com mais coragem. Estamos confiantes. Muito confiantes”, ressaltou Marcelo Henrique Silva dos Santos, de 14 anos. O primeiro desafio do CEF 13 será na quinta-feira, contra o Vinícius de Moraes, de Tocantins.

Para passar por mais essa etapa e garantir vaga nas finais, que ocorrerão em Brasília, em novembro, os atletas da Ceilândia precisam ser novamente campeões ou, no mínimo, vice. Isso porque, das cinco regionais que acontecem em todo o país (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste) apenas dez equipes (duas de cada região) se classificam para a decisão nacional.

“Se jogarmos bem e mostrarmos o bom desempenho que temos nos treinos, temos condições de ficar em primeiro. Vamos precisar de muita raça, força e disposição para conseguirmos o primeiro lugar na regional”, avaliou Anderson Silva. “Vamos jogar forte. Queremos ser campeões nacionais e dar esta alegria para o técnico”, emendeu Marcelo Henrique.




A equipe do CEF 13 de Ceilândia nasceu a partir de um projeto social desenvolvido naquela cidade pelo professor Valdeci Morais Santos. Desde 1999, ele trabalha com meninos e meninas até 18 anos e tentar formar atletas de handebol. Os treinos acontecem às segundas, quartas e sextas, em uma quadra comunitária na QNP 14,
de Ceilândia.



Copa Petrobras Handebol

Data: de 29 de outubro a 2 de novembro
Local: Primavera do Leste (MT)

Chave A
» C.E. Vinícius de Moraes (MT)
» Marista/Palmas (TO)
» Marista/Brasília (DF)
» C.E. Ruy Barbosa (GO)

Chave B
» CEF 13 de Ceilândia (DF)
» C.E. Ary Ribeiro Valadão Filho (GO)
» Colégio CAD (MT)
» E.M. Vinícius de Moraes (TO)


O time do CEF 13 de Ceilândia

» Goleiros: Andryw, Gabriel e Vitor Hugo Azevedo
» Armadores: Chrystopher, Anderson, Marcelo e Vitor Hugo Lima
» Pivôs: Júlio e Lucas
» Pontas: Luan, Cleiton e Vitinho



Fonte: Correio Braziliense de 23/10/09

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Opinião: Brasis de verão

Hora de verão? Ora, ora! Ela divide o Brasil em dois. De um lado, o que adianta o relógio. O Distrito Federal e os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste incluem-se aí. De outro, o que mantém os ponteiros na rota natural. Norte e Nordeste pedem passagem. Sempre atual, o tema suscita discussões. Há os que o apreciam. Chegar em casa com sol é uma boa. Há também os que o detestam. Acordar uma hora mais cedo obriga muita gente a começar o dia no escuro. Que chato!

O relógio biológico não quer saber dos caprichos humanos. O corpo reclama. A cabeça se confunde. Estudantezinhos padecem. Querem esticar o sono gostoso, mas não podem. E lá vai banho quente pra despertar. Com o tempo, o hábito vence. E até os descontentes se esquecem da mudança. Passados 126 dias, porém, fica o feito pelo não feito. Os ponteiros do norte e do sul se harmonizam. Impõe-se, então, a reorganização interna.

Muitos invejam os moradores do outro Brasil. Imaginam que a vida lá corre sem transtornos impostos por burocratas de Brasília. Enganam-se. Oficialmente eles não têm hora de verão. Mas a realidade é outra. Têm. Os coitados precisam se adaptar aos ponteiros do decreto presidencial. As companhias aéreas se regem pelo horário novo. (As viagens têm de ser adiantadas uma hora.) As telefônicas também. (As tarifas mais baratas olham para o relógio adiantado.) As televisões não ficam atrás. Telejornais, novelas, jogos de futebol são transmitidos ao vivo segundo o mostrador do Brasil de baixo. O país passa a ter duas morais — uma para o centro-sul e uma para o norte-nordeste. Programas não admitidos no horário para o sul difundem-se francamente no norte.

Vale a pergunta: numa época de muita chuva e reservatórios cheios, não há escassez. É necessária a mudança? A pergunta tem duas respostas. O governo diz que sim. Desconcentra-se o consumo de energia e se faz alguma economia — algo em torno de 0,5%. Os opositores contestam. É que, começando mais cedo, despreza-se a luz do sol para usar energia elétrica. Quem tem razão? Talvez os dois.


Dad Squarisi


Fonte: Correio Braziliense

É do barulho!!!

A poluição sonora é um dos principais problemas ambientais enfrentados por quem vive no Distrito Federal. Por volta de 70% das 832 reclamações registradas este ano pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) são relativas a esse tema. Ceilândia está entre as cidades com maior foco de barulho, especialmente na região central. São carros de som com propagandas, músicas que vêm de lojas e o ruído do trânsito intenso. Na manhã de ontem, o especialista em engenharia ambiental Sérgio Garavelli, a convite do Correio, avaliou a intensidade dos ruídos em decibéis nessa região. O máximo permitido pela Lei do Silêncio é de 60 decibéis (dB) durante o dia e 55dB à noite, em centros urbanos. Em alguns pontos de Ceilândia, o aparelho de medição registrou até 99,7dB. O excesso de agitação sonora pode causar dor de cabeça, estresse e, em casos mais graves, até surdez.

O local mais tumultuado da cidade é a região onde o comércio está mais forte. Cada loja dispõe do próprio sistema de som. Na maioria das vezes, as caixas de áudio ficam na calçada e em volume muito alto. Em um local de venda de sapatos, o som de um forró fez o aparelho atingir a segunda marcação mais alta, 93,7dB. O campeão de volume foi um camelô de CDs: sua caixa sonora emitiu 99,7dB. Os carros de som – eram mais de 10 em circulação no centro de Ceilândia na manhã de ontem – contribuem muito para a barulheira. Um deles chegou a atingir 86 dB. Esses veículos precisam de autorização do Departamento de Trânsito para trabalhar nas ruas, mas geralmente não têm a permissão e ultrapassam os limites da poluição sonora.

Quem passa pelo local sofre com a exposição, pode ter dores relacionadas à algazarra e não saber o motivo. Mas são os que trabalham na região os mais prejudicados com o barulho. “Quando chego em casa à noite, continuo escutando o zumbido e tenho dores na cabeça”, diz Roberval dos Santos, 26 anos. Leonardo Milhomen, 19 anos, colega de profissão de Roberval, não esquece o barulho do dia a dia nem quando dorme. “Até sonho com essas músicas”, afirma. A aposentada Antônia Fernandes, 64 anos, reclama da agitação. “Isso me perturba muito. Esses carros de som nos abrigam a escutar até quatro músicas ao mesmo tempo, todas em uma altura insuportável”, queixa-se.

Sérgio Garavelli explica o motivo dos transtornos de saúde desencadeados pelo alvoroço. “Níveis acima de 65dB causam danos variáveis devido às alterações hormonais provocadas pelo excesso de barulho. Um dos hormônios liberados com intensidade é o cortisol, responsável pelo estresse. A adrenalina no sangue também aumenta e desencadeia outros problemas”, relata.

Quem poderia resolver ou pelo menos amenizar os transtornos seria o Ibram, por meio da fiscalização. Mas há apenas três fiscais para atender a todo o DF. Eles vão a locais críticos quando recebem denúncias, mas não dão conta de todos os pedidos. A Administração Regional de Ceilândia também pode colaborar, mas alegou não ter recebido reclamações a respeito de poluição sonora na região. “Se um lugar não funciona como boate ou bar, não tem alvará de funcionamento para ter música”, reconheceu o administrador Leonardo Moraes, que atalhou: “Mas a administração não tem fiscais”. Denúncias podem ser feitas por meio dos telefones: 156, 190 (a Polícia Militar também tem poder de intervir) ou 3901-1272.



Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Imagem: Uniforme da Ceilandense ou do Flamengo?



A Ceilandense venceu o Botafogo-DF no último sábado (17/10/09) pela final do Campeonato Brasiliense de Futebol da 2ª Divisão. O placar final ficou: Botafogo 1 x 2 Ceilandense.

Para ver mais detalhes clique nos links da fonte!


Fonte: Paulo de Araujo do jornal Correio Braziliense aqui e aqui

Contas foram aprovadas

Os distritais aprovaram ontem (20/10/09), na Comissão de Orçamento, Economia e Finanças (CEOF), a gestão financeira de 2006, o último ano do governo Joaquim Roriz (PSC), comandado por nove meses pela tucana Maria de Lourdes Abadia, e de 2007, o primeiro de José Roberto Arruda (DEM). O parecer favorável na CEOF é um indicativo do resultado em plenário, que deve confirmar a avaliação preliminar na comissão técnica. Nos dois casos, os deputados respaldaram posição dos conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF).

No caso de Roriz, no entanto, a votação é inversa à primeira opinião do TCDF, que apontou uma série de irregularidades nas contas de 2006. Atendendo a um recurso apresentado por Abadia em nome do governo, os conselheiros mudaram a avaliação sobre a qualidade da gestão fiscal do derradeiro ano da administração Roriz.

O primeiro parecer rejeitou, por unanimidade, as contas daquele período. Mas ao analisar a defesa do Executivo, o TCDF acabou aprovando, por quatro votos a três, a rotina financeira de Roriz e de Abadia. Na sessão da CEOF de ontem, quatro deputados distritais repetiram os argumentos do Tribunal de Contas para livrar os ex-governadores de um processo que poderia, inclusive, levá-los a impedimento de candidatura durante as eleições de 2010. A dissidência sobre as contas, tanto de 2006 quanto de 2007, ficou por conta do PT, representado na CEOF pelo distrital Paulo Tadeu.



Fonte: Correio Braziliense

sábado, 17 de outubro de 2009

Ceilandense ganha título e orgulha a cidade

É DA CEILANDENSE!!!
É DE CEILÂNDIA!!!



Toda a badalação do jogo final da segundona local entre Botafogo e Ceilandense, na tarde deste sábado no estádio do Cave, era, logicamente, em torno do alvinegro e do gol 900 de Túlio Maravilha. Mas o desfecho não foi bem assim. A Ceilandense, único time a vencer os botafoguneses na fase da classificação, voltou a mostrar um bom futebol e com gols de Geraldo e Iron, esse nos minutos finais da partida, ficou com o título da competição.

O primeiro gol da Ceilandense foi marcado por Geraldo ainda na primeira etapa. Durante toda a etapa complementar, a Ceilandense esteve melhor em campo, mas levou o empate, que daria o título ao Botafogo, pelos, pés de Alcione, aos 45'. Entretando, Iron, em inacreditável cobrança de falta nos acréscimos, assegurou o título para o time de Ceilândia.



O Túlio (Botafogo-DF) ainda teve um gol que foi anulado por impedimento.
Ceilândia agora tem dois times na primeira divisão local (Candangão 2010).


PARABÉNS, CEILANDENSE!!!

Fonte: Esporte Candango, Correio Braziliense e Rede Globo

Cidade de Ceilândia

I
Falo sobre uma cidade
E da sua condição
Situada no DF
Tem grande população
E muito injustamente
Sofre discriminação.

II
Ela é uma perfeição
Duma coisa fique certa
A cidade da Ceilândia
Está de porta aberta
Para receber o povo
Em atitude correta.

III
Ceilândia é um alerta
Para a economia
É super movimentada
O que vemos todo dia
Trânsito bem complicado
Nós encontramos na via.

IV
Ceilândia é alegria
É trabalho e laser
A gente encontra tudo
Como todos podem ver
Tudo feito na ceilândia
É com muito mais prazer.

V
Leitor possa entender
A ceilândia é preferida
No palco do carnaval
Ela foi a escolhida
O cenário da folia
Essa cidade querida.

VI
Representa uma vida
Recebe o peregrino
Apoio na educação
Porque tem um bom ensino
É a onde se reúne
Nosso irmão nordestino.

VII
Do mais velho ao menino
Tem o seu próprio local
Que fica localizado
Na sua feira central
Que tem como o nordestino
O seu ponto original.

VIII
Na Ceilândia é legal
Incentiva a cultura
Todo evento é badalado
Tristeza ninguém segura
A gente vê na Ceilândia
Uma boa formosura.

IX
Tudo que por lá figura
É bastante badalado
A casa do cantador
Um local apropriado
Para a nossa cultura
Para ao povo ser mostrado.

X
Um ponto bem destacado
Pelo povo é conhecido
O símbolo da cidade
Por ninguém é esquecido
É aquela caixa d’água
Na cidade dá sentido.

XI
O lugar é bem servido
De transporte coletivo
O sistema do Metrô
Na cidade é ativo
Tem também a opção
De transporte alternativo.

XII
E com o verso cativo
Fiz a minha homenagem
A cidade de Ceilândia
Falei da sua imagem
Dum povo bom e honesto
Que é de muita coragem.


Ilton Gurgel


Fonte: blog Ilton Poeta

Horário de verão 2009/2010

O horário de verão começará a zero hora deste domingo, quando os relógios devem ser adiantados em uma hora. O horário de verão vale para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e só terminará em 20 de fevereiro de 2010. O objetivo da iniciativa é economizar energia elétrica, embora essa economia seja irrisória em detrimento da violência que recrudesce na periferia com as pessoas tendo que ir para o trabalho ou a escola no escuro.

Por se adiantar o horário em uma hora, a luz solar, que, no verão, no Hemisfério Sul, entra pela noite, é aproveitada até mais tarde. Assim, a necessidade de abastecimento de energia elétrica por volta das 18 horas diminui. Dessa forma, o pico de energia fica menos intenso, deixando o sistema de distribuição elétrica menos sobrecarregado nesse horário.

O professor do Departamento de Geografia da Universidade de Brasília (UnB), Juan José Verdesio, explica que as regiões mais ao sul da Linha do Equador, por causa da posição em relação ao sol, sofrem variações bruscas de luz solar durante o dia. “Então, quando se adianta uma hora nessas regiões, dá para aproveitar muito a luz natural”, explica Verdesio.

Já no Nordeste e no Norte do país, a situação é diferente. Por estar perto da Linha do Equador, a quantidade de luz solar não se altera muito no final da tarde. Assim, o consumo de energia elétrica não é tão intenso nos horários de pico. “Não compensa adotar o horário de verão nessas localidades”, conclui o professor. Ele explicou que a iniciativa é adotada nessa época do ano porque no verão os dias são mais longos.



Fonte: Tribuna do Brasil

Licensa Ambiental irregular

As obras no campus de Ceilândia começaram no ano passado sem que o licenciamento ambiental estivesse plenamente regularizado. O erro provocou representação do Ministério Público do DF ao Instituto Brasília Ambiental, órgão que autorizou provisoriamente o início das obras no ano passado. A construção está sendo tocada pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Agora, o MP exige que a UnB apresente o Descritivo Técnico-Ambiental (DTA) da obra. A licitação para realização do estudo foi publicada no início deste mês.

Nesta quarta-feira, 14 de outubro, o procurador-geral do DF, Leonardo Bandarra, e a promotora Marisa Isar reuniram-se com o reitor José Geraldo de Sousa Junior, e com representantes do GDF para discutir a situação ambiental da construção. Sem o relatório, não se sabe como a obra pode afetar os espaços próximos ao campus.

No encontro, proposto pelo reitor, foram esclarecidas as medidas tomadas pela UnB para garantir a preservação da área. A Universidade de Brasília já abriu licitação para a escolha da empresa que vai elaborar relatório de impacto ambiental. As empresas concorrentes devem apresentar as propostas até o dia 20 deste mês.

A diretora da UnB Ceilândia, Diana Lúcia Pinho, afirmou que a universidade fez adequações do projeto arquitetônico para garantir o respeito ao meio ambiente. Parte do terreno do campus está destinada à realização de pesquisas e os prédios serão erguidos apenas em setores já degradados.

“Todo parcelamento de solo é considerado empreendimento potencialmente poluidor. Por isso o licenciamento é necessário”, esclarece Marisa Isar, promotora de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística. “Com os esclarecimentos, ficamos um pouco mais tranqüilos”, afirma. O novo prédio da Faculdade da Ceilândia deve ficar pronto em fevereiro de 2010. Os novos edifícios terão auditórios, 20 salas de aula e 14 laboratórios. A unidade, que hoje funciona provisoriamente no Centro de Ensino Médio 4 da cidade, é sede de cinco cursos da área de Saúde e possui 720 estudantes. Outros 240 ingressarão no próximo vestibular.

Os técnicos do Ministério Público já analisam estudos de impacto ambiental realizados pela UnB na região. Em 10 dias, haverá nova reunião para definir ações. “Se necessário, faremos um Termo de Ajuste de Conduta para que não haja prejuízo da obra”, disse o reitor.



Fonte: Blog RB Ambiental e ClicaBrasília

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A Ceilandense vai a final da Segundona com "novo" uniforme


Com a vaga garantida na primeira divisão em 2010, a diretoria da Ceilandense resolveu inovar na final do candango da segunda divisão. Ao invés do tradicional azul-vermelho-branco, o uniforme terá as cores vermelho e preto.

E se não bastasse as cores escolhidas pertencerem ao rival do Botafogo-RJ, o Flamengo-RJ, o uniforme ainda tem as linhas semelhantes ao rubro negro carioca. Uma provocação aos olhos da torcida alvinegra que também conquistou o acesso e busca seu primeiro título.


Mais...

A Ceilandense achou seu caminho e com planejamento e muita força se equilibrou no decorrer da competição e também chegou lá. Muitos falam de forma jocosa, que é o time do Gama com outro uniforme, bobagem! Ou é proibido contratar jogadores de outros clubes? Isso é menosprezar a conquista, o investimento e o trabalho de todos na Ceilandense. Se fosse assim, o Jacaré não teria contratado vários jogadores que passaram recentemente pelo seu algoz. A opinião pública é complicada, se a Ceilandense não chega lá vem a pancada, incompetente, falta de planejamento, técnico fraco, más contratações e outros bichos mais, se ganha, preferem analisar todos os aspectos menos o dos méritos da conquista, engraçado!

Agora os dois se encontram de novo para a decisão de um objetivo concretizado, o título. É bom lembrar que a única derrota do Botafogo-DF nesse campeonato foi justamente para a Ceilandense por um a zero no dia cinco de setembro no estádio Abadião. O que credencia o time e dá moral para ir de cabeça erguida para a decisão de sábado.


FINAL
Botafogo x Ceilandense - 17/10/09 - sábado - 16h00 - estádio do Cave (Guará-DF)


Fonte: BloGama, Esporte Candango e Federação Brasiliense de Futebol

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Opinião: Pensando no amanhã

Não importando quem seja o campeão, Ceilandense e Botafogo-DF cumpriram com êxito suas campanhas e merecem subir para a primeira divisão. Se verdade que a Ceilandense empatou com o Unaí, em Minas, o empate não desmerece o trabalho que realizou. Disse aqui, há semanas, que jogando em Unaí, também o Botafogo de Túlio Maravilha correria perigo. A tabela, convenhamos, foi generosa para o alvinegro.

Numa entrevista concedida ao repórter Vidigal Barbosa (Rádio Redentor) pelo entusiasmado e dinâmico presidente do alvinegro do Distrito Federal, Walter Teodoro, apraz-me vê-lo declarar que, financeiramente, o clube está plenamente em ordem, não deve nada a ninguém e que tem plena consciência de que, doravante o trabalho será maior e mais árduo; e financeiramente, mais pesado também. Primeira divisão é outra história. Ele sabe que cumpriu apenas a primeira etapa do trabalho. Sabe que na nova etapa, pegar um Brasiliense pela proa será uma tarefa bem mais complicada daquela que assistiu o seu clube superar até agora.

Preocupa-me, porém, a situação da Ceilandense. Claro que são situações diferentes. O Botafogo, a meu ver está mais ou menos na linha do extinto Ceub Esporte Clube e, mais para cá, do Brasiliense - tem recursos próprios. Na Ceilandense, a começar pelo elenco, já antevejo problemas. Claro que, de fora, desconheço maiores detalhes sobre a vida financeira do clube. De repente, existem aspectos positivos que desconheço. Mas considerado o fato de que entrou na competição com cerca de 5 ou 6 jogadores emprestados pelo Gama - e um ou outro do Brasília Esporte Clube-, não sei o que sua diretoria fará para manter as condições atuais e realizar uma campanha à altura dessa que cumpre na Segundona.

O problema da maioria dos times do Distrito Federal sempre foi o amanhã, o difícil "The Day Aftter". Foi assim com o Brasília, Taguatinga, Sobradinho, Guará, etc. Nos últimos anos, convenhamos que foram poucas as exceções. Temos o Brasiliense à frente. No mais, o Gama (até 2 anos) e o Ceilândia (enquanto teve á frente o combatido presidente Sergio Lisboa - o Serjão).

Pelo menos até aqui, o Botafogo-DF impressionou-me pela liquidez das suas contas, pelo bom elenco que montou (com Túlio Maravilha à frente) e pelas pretensões expostas, mas com os pés no chão. Com relação à Ceilandense , não sei o que a sua diretoria tem na cartola para 2010. Mas receio que realmente não tenha como cumprir metade do que conseguiu nesta Segundona.



Fonte: blog Crocodilo, BloGama e Tribuna do Brasil

Capotamento na BR-070

A equipe do DFTV saía de Águas Lindas de Goiás quando flagrou um motorista jogando uma latinha de cerveja na estrada. Ele fazia ziguezague na pista, andava no acostamento com a seta ligada e fez uma ultrapassagem indevida. Foi quando o carro capotou.

Na grama ficou uma lata de cerveja e uma embalagem. Ele ainda jogou uma garrafa longe do carro, para não ser flagrado, e tentou agredir a equipe de reportagem. Os bombeiros foram chamados.

O motorista é Fabiano Alves, de 34 anos, que apresentou uma permissão para dirigir vencida desde 2004. Uma mulher, que também estava no carro, confirmou que ele havia bebido.

A polícia também foi acionada, mas não chegou ao local. Fabiano aproveitou para fugir a pé e deixou o carro na rodovia.



Fonte: Rede Globo

sábado, 10 de outubro de 2009

Após várias tentativas, time da Ceilandense volta a 1ª Divisão do DF

Ficou definido na tarde deste sábado os dois clubes promovidos à elite local de 2010. Botafogo e Ceilandense farão companhia a Brasiliense, Gama, Ceilândia, Luziânia, Brasília e Dom Pedro na Primeira Divisão do DF do ano que vem.

No estádio Urbano Adjuto, em Unaí/MG, aconteceu uma verdadeira batalha campal, com direito a 12 minutos de paralização por ação da polícia militar e cinco explusões, Ainda assim, a Ceilandense, que chegou a estar perdendo por 3 x 1, buscou o empate e voltou para o DF com a vaga garantida na primeira partida, no estádio Abadião. Gustavo, Ricardinho e Esquerdinha marcaram para os mineiros, enquanto Edicarlos e Djalminha, em duas oportunidades, descontaram para o time de Ceilândia, cidade que agora tem dois representantes da elite.

"Pensaremos no Botafogo apenas a partir de segunda-feira, agora vamos comemorar a vaga tão sonhada e conquistado com muita dificuldade", declarou o técnico Gérson Vieira à reportagem do Esporte Candango ao final da partida.

No estádio do Cave, Túlio Maravilha abriu o placar logo no início da partida e Reinaldo, na segunda etapa, fez o outro da nova vitória por 2 x 1 diante do Brazsat, que contou com Cássius para descontar. Melhor colocado na primeira fase, o alvinegro será o mandante da partida final, marcada para acontecer no próximo dia 18/10.



Fonte: Esporte Candango, Futebol Interior e Correio Braziliense

Correndo na Inglaterra

O bicampeão da Maratona de Nova York Marilson Gomes dos Santos disputa, com mais quatro brasileiros, o Mundial de Meia Maratona amanhã (domingo), em Birmingham, na Inglaterra. O fundista brasileiro, que vem treinando em Campos do Jordão (SP), utiliza a prova britânica como preparação para a maratona norte-americana. Franck Caldeira, João Ferreira de Lima e Giomar Pereira da Silva também estarão na disputa. Entre as mulheres, Maria Zeferina Baldaia é a única brasileira inscrita.


Fonte: Correio Braziliense

Vencedor do Campeonato de Xadrez

Westerley Batista Campos, aluno do CED 07 de Ceilândia, com apenas 16 anos já conquistou 60 medalhas e 15 troféus. Sua última conquista foi o primeiro lugar no Campeonato Escolar Brasileiro de Xadrez Pensado (Tradicional) na categoria 3º ano do Ensino Médio, realizado de 2 a 4 de outubro em Araxá – MG.

Para o professor e enxadrista, Diones Balzani, a vitória de Wasterley é fruto da sua dedicação ao esporte:

“Este reconhecimento, agora em nível nacional, é a recompensa merecida pelo seu investimento pesado para melhorar sua força de jogo”.

Westerley diz que teve o primeiro contado com o tabuleiro em 2005, quando aceitou o convite de Balzani para participar do Centro de Iniciação Desportiva em Xadrez. Depois das primeiras aulas se encantou pelo esporte e desde então não parou de estudá-lo e somar vitórias.

Sua primeira participação em competições aconteceu já em 2005, com poucos meses de preparação logrou o terceiro lugar no 3º Festival de Xadrez promovido pela Loja Maçônica de Brasília.

O enxadrista explica que mesmo estudando jogadas de grandes mestres é comum, durante uma partida, o enxadrista se ver em situação inferior, mas o importante é nunca desistir, como geralmente ocorre nas competições.

“Neste momento temos que ter bastante paciência e não perder a calma. Só dessa forma é possível encontrar um lance forte que dá vantagem material e de posição, conhecido como “lance de mestre”, o suficiente para definir a partida”, explica.

Mas, para Wasterley, mais importante do que as vitórias em campeonatos são os benefícios que o xadrez proporciona. Segundo o campeão o xadrez treina várias habilidades, como concentração, raciocínio e memória. Relata ainda a importância do esporte para sua vida e o convívio social.

“A disciplina imposta pelo xadrez é rígida e trago isso para o meu dia-a-dia. Aprendemos a perder e a ganhar no tabuleiro e trabalhamos isso melhor na vida”, diz.



Fonte: Ceilândia.com

Na Copa Petrobras de Handebol

A equipe de handebol do CEF 13 de Ceilândia, campeã da fase estadual da Copa Petrobrás de Handebol, organizada pela Confederação Brasileira de Handebol, embarca no próximo dia 30/10 para Primavera do Leste, em Mato Grosso, para disputar a etapa regional da competição.

Oito equipes farão parte da etapa regional. Os alunos do CEF 13, todos meninos na faixa etária de 12 a 14 anos, disputará esta fase com os dois primeiros classificados de Mato Grosso, Goiás, Tocantins e do próprio Distrito Federal, representado também pelo Marista da Asa Sul, conhecido também com Maristinha, que ficou em segundo lugar na primeira fase.

O time do CEF 13 disputou a etapa estadual com equipes de outras sete escolas, todas da rede privada. Este ano a equipe de handebol do CEF 13 já havia conquistado os Jogos Escolares do Distrito Federal em sua categoria.

O torneio está acontecendo simultaneamente em todos os estados brasileiros. 700 escolas participaram da primeira fase. Agora participam só os dois primeiros colocados de cada estado. Participarão da final nacional, em novembro, os dois primeiros classificados de cada regional.

Os 13 meninos e dois professores da SEDF, entre os quais está o técnico da equipe, Valdeci Morais Santos, terão todas as suas despesas custeadas pela Petrobrás.

Os alunos do CEF 13 fazem parte do Centro de Iniciação Desportiva do P Sul, um dos centros criados pela Secretaria de Educação para desenvolver o desporto de elite.



Fonte: Ceilandia.com

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A cautela da Ceilandense

Mesmo após conseguir uma bela vantagem para a próxima partida, o time da Ceilandense não se ilude com o placar de 4x1 conquistado diante do Unaí e coloca os pés no chão. A vitória na primeira partida das semifinais do Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão colocou o tricolor bem próximo da elite candanga em 2010.

Antes do treinamento realizado nesta quarta-feira à tarde no estádio Abadião, o técnico da equipe, Gérson Vieira, salientou aos jogadores a importância de manter a cautela contra os mineiros: ”Temos que conscientizar os jogadores de que o jogo é muito difícil e importante. Eles irão tentar o gol a todo instante e por isso temos que ter uma atenção enorme. A nossa equipe tem que esquecer qualquer tipo de pressão”. Gérson Vieira ressaltou que a equipe adversária ainda está na disputa por uma vaga e reiterou o respeito antes da partida:

”A vantagem só vale depois que o juiz apita o fim do jogo. Nós temos que jogar de igual para igual contra o Unaí, mesmo porque sabemos que vamos receber uma pressão muito forte. Mas vamos jogar nosso futebol e tentar neutralizar os pontos fortes deles”.

A equipe tricolor voltou aos treinamentos nesta quinta-feira, no CT do Gama. Ceilandense e Unaí/MG voltam a se enfrentar no próximo sábado à tarde, pela segunda partida das semifinais da Segundona local, no estádio Urbano Adjuto.



Unaí/Itapuã x Ceilandense - 10/10/09 - sábado - 15h30 - estádio Urbano Adjuto (Unaí-MG)


Fonte: Esporte Candango

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Opinião: No Rio 2016

O Rio está em festa. E Brasília também. O anúncio do Comitê Olímpico Internacional (COI), na última sexta-feira, confirmando que a cidade do Rio de Janeiro venceu as gigantes Madri, na Espanha, e Chicago, nos Estados Unidos, nos encheu de orgulho. Em 2016, pela primeira vez, vamos sediar os Jogos Olímpicos e poderemos mostrar ao mundo que o nosso país é capaz.

Mas o sonho olímpico é antigo. Começou lá atrás, em 1990, quando sugeri ao então presidente da República, Fernando Collor, que nos debruçássemos sobre o projeto de trazer as olimpíadas de 2000 para a capital federal. Ele, prontamente, topou o desafio e deu-se início, então, a uma verdadeira saga rumo a Brasília Olímpica.

Sensibilizamos a iniciativa privada, os governos local e federal, os representantes esportivos, como o próprio presidente do COI, Juan Antonio Samaranch, o então presidente da Fifa, João Havelange, e o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Carlos Arthur Nuzman. Ganhamos o apoio da população e avançamos no projeto.

E para elaborar cada detalhe do projeto a ser aprovado pelo Comitê Olímpico Brasileiro, contamos ainda com a ajuda do presidente do Comitê Organizador de Atlanta, William Porter Payne, que organizava, em 1991, as olimpíadas que aconteceriam em 1996. Me impressionou o engajamento da comunidade com o evento, pois havia 20 mil voluntários envolvidos com as Olimpíadas.

Depois de muito trabalho, ainda em 1991, vencemos a primeira batalha. Poderíamos levar, oficialmente, nossa candidatura para o mundo. Mas, como sabemos, a vitória não foi completa. Muitos não compreenderam meu empenho e minha vontade de trazer um evento deste porte para uma cidade que tinha apenas 30 anos de existência.

Os Jogos Olímpicos trariam prosperidade para o Brasil, sem falar no grande volume de investimento em infraestrutura, que ficaria de legado para toda a comunidade local. Brasília seria o assunto principal durante um mês nos quatro cantos do mundo e todos poderiam conhecer um pouco mais da história da cidade que foi erguida em mil dias no meio do Planalto Central, onde só havia cerrado.

Outro forte argumento a favor do projeto era a possibilidade de desenvolver a economia não só de Brasília, mas também do Brasil. O turismo, que hoje é uma das atividades mais rentáveis do planeta, era o ponto principal do nosso projeto, pois receberíamos 45 milhões de turistas no ano dos jogos. O comércio, os produtos e serviços do Distrito Federal passariam por ampla reforma e seguiriam o padrão de qualidade dos países de primeiro mundo. O ganho seria inevitável. E imagine se cada turista gastasse U$S 1 mil na viagem, o que isso não significaria em um ano.

Uma pesquisa recente do Sebrae mostra que apenas 7% dos brasileiros conhecem Brasília. Este dado sofreria uma drástica mudança, caso o espetáculo fosse realizado aqui no ano 2000. No Rio de Janeiro, a realidade é um pouco diferente. O mundo conhece suas belezas naturais, o samba, o carnaval, mas a partir de 2016, saberá que todo o país tem essas mesmas qualidades. Mas o melhor é que o planeta conhecerá também todo o potencial dos nossos quase 200 milhões de habitantes.

O coração de todos nós bateu mais forte nesta sexta-feira. Primeiro, porque fomos reconhecidos internacionalmente, segundo porque teremos a possibilidade de receber o maior evento esportivo e, por último, porque esperávamos por isso há muito tempo.

Não importa que Brasília não tenha vencido a disputa em 2000. O importante é que lançamos a semente olímpica lá atrás, e que o nosso país estará bem representado por cada brasiliense e por cada brasileiro que gritará forte: “É do Brasil!”.


Paulo Octávio


Veja o vídeo: CorreioWeb / Tv Brasília


Fonte: Tribuna do Brasil e Jornal Local

Homens de Fumaça

O livro de contos Homens de Fumaça, de autoria de Assis Coelho, morador de Ceilândia, será lançado na quinta-feira(08), às 20h, no Centro Interescolar de Línguas de Ceilândia (Cilc), localizado na QNM 13 – Ceilândia Sul. A publicação, que tem 67 páginas e terá uma tiragem de mil exemplares, relata o cotidiano de pessoas desgarradas, anônimas. De acordo com o autor, seus personagens são pessoas comuns, que orbitam nas ruas, nos becos, nos motéis. “E, alguns, no noticiário nada reconfortante”, adianta.

Homens de Fumaça é uma homenagem a Lima Barreto. “Estou romanceando a vida do escritor, numa narrativa mais longa. Este livro foi apenas um ensaio”, informa o cearense Assis Coelho, que ganhou menção honrosa no Concurso Literário da Asefe, com o conto Caminhada (1999). Ele obteve o 3º lugar no VIII Concurso Literário da Asefe (2000). Publicou o livro de contos Labirinto (2000). É participante da Coletânea Candanga da Academia Ceilandense de Letras e Artes Populares (2008).
Mais informações com Assis Coelho (3378-5221 – 8111-5548).



Fonte: Administração Regional de Ceilândia

Movimento incômodo

O espaço reservado para ser um centro cultural em Ceilândia, na QNN 13, foi tomado por moradores de rua que vivem na obra inacabada de parte do complexo de diversão. O local teria um ginásio coberto, teatro, biblioteca e quadras de esporte. Mas a construção ficou pelo meio do caminho, há 10 anos, com a falência da firma que executava o serviço e o embargo da obra pela Justiça. Desde então, nenhum equipamento mais foi visto nas redondezas. Nem para demolir o esqueleto do ginásio, feito de abrigo para o uso de drogas por mendigos, nem para dar seguimento à edificação das partes que faltam. Apenas a Biblioteca Pública de Ceilândia está construída. Porém, o funcionamento das salas de leitura está ameaçado pela violência nas proximidades. A administração regional decidiu fechar as portas da biblioteca mais cedo, devido aos assaltos constantes na região.

Antes, o lugar ficava aberto das 7h30 às 22h. Atualmente, o expediente vai até as 19h. Quem precisa estudar ali reclama. “Estou me preparando para concurso público e acho um absurdo fechar as portas cedo assim. E quem trabalha o dia todo e estuda à noite?”, questiona o estudante Edson dos Santos, 35 anos, morador do Setor O. “Podiam colocar um posto policial na quadra. Aqui perto, tem escolas e estação de metrô”, sugere.

A biblioteca tem por volta de 68 mil exemplares. Um telecentro com 11 computadores ligados à internet está à disposição da comunidade. Diariamente, em média, 500 pessoas frequentam o local. Há ainda uma sala de leitura especial para crianças, com variedade de temas infantis. A administração investiu R$ 1,8 mil na compra de livros, de janeiro a julho deste ano. Mesmo assim, os usuários não podem usufruir da boa estrutura até mais tarde. O funcionário público Paulo Jânio Freitas, 31 anos, trabalha o dia todo. Ao fim do expediente, ele corre para a biblioteca. “Me sinto prejudicado ao saber que não posso contar com o sossego desse lugar caso eu chegue um pouco mais tarde”, reclama Paulo.

O administrador de Ceilândia, Leonardo Moraes, diz ter negociado com a Polícia Militar um reforço no policiamento, mas sem sucesso. “Infelizmente, a polícia não tem efetivo para atender a essa área com mais atenção”, explicou. Embora os usuários se sintam prejudicados pelo fechamento da biblioteca, eles reconhecem a existência do perigo e temem a presença de usuários de crack instalados na arena de esportes ao lado do prédio. Pelo menos oito pessoas vivem entre as paredes inacabadas. O consumo de drogas é intenso. Há colchões, roupas, artigos de higiene pessoal, baldes e cachorros espalhados por ali. No local, deveria estar um ginásio coberto, com material e estrutura para a prática de esportes. Mas tudo indica que a invasão já está constituída: uma mulher que se identificou apenas como “a dona da casa” disse viver ali há sete anos.

Uma placa enferrujada instalada logo na entrada do que seria o centro cultural indica que a obra é uma parceria entre o GDF e a Caixa Econômica Federal. Mas as construções tiveram de ser interrompidas devido a problemas com a firma vencedora da licitação. Com isso, teve início um processo na Justiça que gerou um embargo judicial, proibindo a continuidade do projeto. O administrador Leonardo Moraes alegou ter conseguido permissão em abril para retomar as atividades interrompidas e, finalmente, entregar o espaço à comunidade. Mas os moradores de Ceilândia ainda terão de esperar por tempo indeterminado. “Não dava mais para incluir a obra no orçamento de 2009. Em 2010, vou tentar junto à Secretaria de Planejamento conseguir a verba”, prometeu Moraes.



Fonte: Correio Braziliense

Nos afetam...

Paradas de onibus

Há meses que o GDF informou que iria implantar e reformar paradas de ônibus em diversos locais do DF. As chuvas já estão se aproximando e em Ceilândia os moradores poderão vir a sofrer novamente com a falta e manutenção das paradas de ônibus. Com a palavra o GDF. Comunicação Social – ACIC


Microônibus

Quem utiliza os microônibus nas ligações bairro - centro de Ceilândia, pode verificar que há questões muito simples de serem resolvidas e que acabariam com a grita pela voltas das horrendas vans. A simples retiradas de uma fila de bancos já melhoraria a acomodação das pessoas nos veículos. Essas e outras modificações poderiam ser identificadas por uma pesquisa qualitativas sobre este meio de transporte da população.


Lixo

A população não consegue conviver com lixo em Ceilândia que há em pontos da cidade. Há que se revitalizar e gramar diversas áreas, permitindo que a população tenha uma sensação de limpeza e conforto. Áreas públicas degradadas restos de comida e de diversos outros objetos. As operações abafa reclamações não são educativas, há que ter constância nas ações de limpeza na cidade. Montanhas de lixo e entulhos continuam às margens da construção do Campus da UnB em Ceilândia.


Passeios públicos

Umas das grandes dificuldades da população e dos cadeirantes em Ceilândia são a falta de calçadas em diversos bairros e o conseqüente rebaixamento destas nas áreas comerciais, o que impede o trânsito dos portadores de necessidades especiais.


Vias públicas

A ligação viária do setor O a via estrutural é uma reivindicação da população que já se arrasta há vários governos. Se não bastasse isso, a entrada do setor P Norte é um caos uma pista única para um fluxo intenso e constante requer a duplicação da via.


Aspecto cênico

A via centro norte, que liga Ceilândia ao centro de Taguatinga, pelo estádio, é um exemplo de abandono, iluminação precária, canteiros em péssimas condições.


Obras inacabadas

A obra do centro cultural de Ceilândia precisa ser concluída. Não dá mais para oferecer a população à desculpa de que a obra está com pendência judicial.



Fonte: ACIC-DF

É do DF

O Distrito Federal vai ganhar uma parcela da população de Goiás. São moradores com endereços nos municípios vizinhos, mas que na verdade, sem saber, construíram suas casas dentro da poligonal que abriga a capital do país. O número de domicílios goianos em território candango é tema de levantamento cartográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão responsável pelo censo habitacional do país detectou uma falha na divisa entre Goiás e o DF e colocou pessoal em campo para identificar com exatidão os limites das cidades do Entorno traçados há décadas.

No Censo de 2000 e nos anteriores, o IBGE ainda não tinha à disposição um instrumento que fizesse uma medição precisa e muitos domicílios situados no Distrito Federal, no limite Sul, foram computados para os municípios goianos. Entre as cidades mais afetadas estão Valparaíso e Novo Gama, que são grudadas em Santa Maria e Gama. Nessas localidades, geralmente uma única rua separa um morador do Distrito Federal de outro do estado vizinho. No próximo ano, quando o IBGE fará o grande censo demográfico, realizado a cada 10 anos, pela primeira vez usará um GPS — instrumento com capacidade para detectar as coordenadas terrestres.

A poligonal do Distrito Federal foi estabelecida na Lei nº 2.874/56. No texto, ficou definido o traçado da linha ao redor do territórios. A confusão ocorreu com a expansão urbana. Com a criação da cidade de Santa Maria, por exemplo, o limite ao Sul foi definido como o Paralelo 16º 03’S, coordenada de difícil identificação sem um GPS. Técnicos do IBGE já comunicaram a imprecisão de endereços à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente e à Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), órgão responsável pelas políticas do Entorno. Apenas um estudo preciso vai identificar a extensão da incongruência.

Há uma estimativa inicial de que 3 mil a 5 mil domicílios estão abrigados ao longo da fronteira Sul e poderão ser afetados. Isso significa que até 20 mil pessoas deverão ser atingidas. “Vamos usar equipamentos para medir com precisão os limites. Hoje, sabemos apenas que houve avanços nos territórios Sul e Norte do Distrito Federal”, afirma Maria Aparecida Gomes, responsável no IBGE pelo estudo territorial das regiões do Entorno e do DF.

A reportagem do Correio esteve na fronteira entre Santa Maria e Gama, acompanhada do presidente da Codeplan, Rogério Rosso, para identificar parcialmente a falha. No Bairro Cruzeiro do Sul, várias casas e até um posto de saúde mantido pelo governo de Goiás têm endereço de Valparaíso, mas de acordo com as coordenadas territoriais são situados dentro dos limites do DF. É o caso, por exemplo, da moradia recém-adquirida pela auxiliar administrativa Taluana Savi, com financiamento da Caixa Econômica Federal pelo programa Minha Casa, Minha Vida. A residência com dois quartos, que custou R$ 85 mil, foi registrada na Rua 8 do bairro, mas está situada no Paralelo 16º02’950, a 50 milésimos da fronteira com Goiás.


Para ler na íntegra visite o site da fonte.


Fonte: Correio Braziliense, Rede Globo e Rede Record

domingo, 4 de outubro de 2009

Problemas na eleição de conselheiros tutelares

A Secretaria de Justiça do Distrito Federal encerrou no fim da tarde deste domingo, às 17h16, as votações para escolha dos 165 novos conselheiros tutelares com cômputo de 23.676 votos eletrônicos. O número de votos manuais, usados após uma falha nas urnas eletrônicas, não foi divulgado porque a secretaria ainda não tem os dados.

A apuração deve varar a madrugada e a divulgação do resultado da eleição está prevista para a manhã desta segunda-feira. A contegem dos votos escritos será no ginásio de esportos do quartel da Polícia Militar, no Setor Policial Sul. De acordo com Maurício Albermaz, coordenador de apoio técnico aos conselhos tutelares da Sejus, o órgão ainda não sabe o que causou o problema nas urnas automáticas. "Não se sabe ainda o que provocou a falha no sistema. A prioridade agora é votação", disse.

Albermaz comentou ainda os problemas relatados pelos eleitores. Marcada para começar às 9h, a votação para conselheiro tutelar começou só às 10h. Após o sistema eletrônico cair, as células demoraram muito tempo para chegar às zonas eleitorais. Leitores do Correio entraram em contato com a redação para relatar a existência de longas filas, muita demora e desrespeito aos preferenciais (idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo). A reportagem esteve em algumas zonas e constatou que as denúncias eram fundamentadas."Houve alguns problemas, mas conseguimos resolver todos de maneira rápida", declarou Maurício Albermaz, sem entrar em detalhes sobre as diferentes reclamações.

Atrasos e falhas no sistema também foram registrados em Ceilândia Sul, na Fercal, Brazlândia e Paranoá. Nesta última zona eleitoral, a reportagem presenciou vários transtornos. Em pelo menos dois locais de votação a Polícia Militar teve que ser chamada para controlar a bagunça.



Fonte: Correio Braziliense

sábado, 3 de outubro de 2009

A Ceilandense abre vantagem contra o Unaí-MG

No estádio Abadião, o Unaí até abriu o placar com Esquerdinha, em cobrança de pênalti, e manteve a vantagem na primeira etapa. No tempo final, a Ceilandense marcou com Geraldo, Edicarlos e duas vezes com Paulo Renê, para decretar a goleada por 4 x 1 e abrir uma grande vantagem sobre o time mineiro, rumo à primeirona local de 2010.

Na próxima rodada, a Ceilandense vai ao interior mineiro enfrentar o time da casa.


Fonte: Esporte Candango

Falta de viaturas e policiais

A maior cidade do Distrito Federal, com cerca de 600 mil habitantes, tornou-se um alvo fácil para a ação de criminosos. Mesmo com a construção de 10 postos comunitários de segurança da Polícia Militar (PM), espalhados por diversos pontos da região, moradores e comerciantes se sentem inseguros e temem a ação dos assaltantes.

Há cinco meses, o motorista José Vilmar de Araújo, 44 anos, foi rendido por dois homens armados na quadra QNN 21, em Ceilândia Norte, quando caminhava em direção a sua casa. “Não havia nenhum policial por perto. Eles chegaram, me abordaram e levaram a minha jaqueta, um relógio e R$ 60 reais. Não registrei ocorrência porque sabia que não ia adiantar, eles já haviam fugido do local”, disse Araújo. O motorista reclama da falta de policiais e viaturas circulando pelas ruas, e acredita que a falta de policiamento facilita a ação de criminosos. “A segurança está muito precária. O policiamento é pouco, quase não vejo viaturas nas ruas”, reclama.

“Uma vez solicitei ajuda no posto policial e o PM me falou que não tinha como ele sair porque estava sozinho no local”, conta a comerciante Patrícia Arauqueira, que trabalha em uma banca de revistas no centro da cidade. Mesmo com 10 postos comunitários espalhados em diversos pontos, a falta de viaturas disponíveis parece atrapalhar o policiamento, e traz medo e insegurança para a população. “O policiamento não é muito constante por aqui. A questão dos postos comunitários é excelente, mas a segurança só funciona ao redor dos postos. As quadras mais afastadas não têm nenhuma segurança, e enfrentam muitos problemas relacionados à ausência dos policiais”, argumenta Cleiton Ferreira, 29 anos, funcionário da drogaria Rosário.

O comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Adalto Amorim, foi procurado pela equipe do jornal Tribuna do Brasil, mas não quis se manifestar sobre o assunto. Já a assessoria de comunicação da PM informou que uma nova licitação deve ser realizada no próximo dia 9, para selecionar a empresa responsável pela manutenção das viaturas, e defendeu que os veículos que estão paralisados não prejudicam a realização do policiamento ostensivo na região.




“Temos muitas viaturas paradas por falta de manutenção, não apenas no 8º BPM. Mas isto não prejudica o policiamento porque esses veículos foram adquiridos apenas para completar a frota de veículos da PM”, informou oficialmente a instituição, por meio de sua assessoria de imprensa.

Em agosto do ano passado, a drogaria Santa Marta, localizada na QNM 18, Ceilândia Centro, foi alvo de um assaltante. Sete pessoas foram feitas reféns, e duas delas só foram libertadas quando policiais do Batalhão de Operações Especiais da PM (BOPE) invadiram a loja e balearam o seqüestrador, que morreu no local. “Todo mundo que trabalhava aqui foi embora. Trabalho como gerente da loja há quatro meses, e até hoje nunca fui assaltado, graças a Deus”, disse Adomir da Silva.

O gerente da joalheria Folheados do Sul, localizada no centro de Ceilândia, Tiago Campestrílio, conta que há três anos a loja foi arrombada e os assaltantes levaram diversas jóias fabricadas em ouro e prata. “Hoje, com a construção de dois postos comunitários, houve uma pequena melhora na questão da segurança”, disse Campestrílio.



Fonte: Tribuna do Brasil

Muito barulho

A poluição sonora em Ceilândia tem crescido bastante, na opinião de Roberto Benon, 52 anos. O comerciante mora na QNM 18 e conta que é comum a presença de carros de propaganda pelas ruas da região. “O barulho é ensurdecedor e atrapalha o convívio da vizinhança”, explica. O leitor diz que o fato é ainda pior no centro da cidade. “A disputa entre os veículos de som cresce a cada dia, principalmente aos sábados pela manhã”, detalha. “Parece carnaval.” O leitor entrou em contato com a Central 156. “Não obtive resposta. As autoridades governamentais não se preocupam com esse tipo de problema”, comenta.



Em resposta à reclamação de Roberto Benon, a assessoria de imprensa do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) informa que a denúncia foi encaminhada à Gerência de Policiamento do Departamento de Trânsito (Detran). O órgão, por meio da assessoria de imprensa, afirma já estar ciente da situação relatada pelo leitor e garante que um equipe da Diretoria de Segurança visitará a região. Caso o problema seja confirmado, o Detran adotará as medidas cabíveis.



Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Professora é agredida em sala de aula

Um garoto de 15 anos agrediu com cadeiradas uma professora no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 15, no Setor O, nesta sexta-feira (2/10). De acordo com o delegado da Delegacia da Criança e do Adolescente 2 (DCA) Paulo Almeida, a professora estava distribuindo provas de recuperação para alunos que não teriam ido bem na primeira prova, quando foi questionada pelo aluno a respeito da sua nota. A professora teria dito ao estudante que depois conversariam.

Irritado, o garoto arremessou duas vezes uma cadeira na professora e só foi impedido de jogar mais uma vez porque colegas da turma o seguraram. A professora ficou com o braço esquerdo e a cabeça machucados. Os dois foram levados à DCA 2, onde prestaram depoimento sobre o ocorrido. Segundo o delegado Almeida o garoto confirmou o que tinha feito.

Depois de comparecer à delegacia, a professora foi levada ao Instituto Médico Legal (IML). "O garoto agora vai responder processo de lesão corporal que vai surtir medidas socioeducativas, que podem ser desde advertência até internação", explica o delegado da DCA 2.



Fonte: Correio Braziliense e Rede Record

Mudanças para o Descoberto

O crescimento urbano, o despejo de dejetos e o desmatamento comprometem a principal fonte de captação de água do Distrito Federal. O Lago do Descoberto - com limites em Ceilândia, Brazlândia e Águas Lindas de Goiás - é responsável por 65% do abastecimento de toda a capital federal. Embora seja essencial para os brasilienses, o reservatório sofre com o descaso da população. Em apenas 25 anos, a erosão e o assoreamento já provocaram uma redução de 17% no volume de água. Esse histórico de agressões, entretanto, pode estar com os dias contados. Produtores rurais da região se uniram a representantes do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) e do GDF para proteger o reservatório. O Projeto de Adequação Ambiental do Lago do Descoberto, lançado no mês passado, prevê atividades ambientais como o reflorestamento das margens da orla.

O investimento previsto para restaurar as margens do Descoberto e recuperar a vegetação original é de cerca de R$ 7 milhões. Parte dos recursos virá dos produtores rurais, que se comprometeram a comprar mudas e começar a plantá-las na região. Recursos advindos de multas ambientais e de compensações pagas por grandes empreendedores também serão destinados ao projeto do Lago do Descoberto. A ideia é que, em um prazo máximo de cinco anos, o reservatório artificial tenha suas margens recompostas.

Na última terça-feira, os envolvidos no projeto fizeram uma reunião em um rancho de turismo rural que fica à beira do lago. Além dos chacareiros, também participaram do encontro representantes do MPDFT, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), da Secretaria de Agricultura, da Agência Reguladora de Águas e Saneamento (Adasa), do Instituto Brasília Ambiental e da Agência Nacional de Águas (ANA).

Ao todo, 78 chacareiros estão às margens do Lago do Descoberto(2). A maioria deles cultiva frutas, verduras e hortaliças, mas a produção de flores na região também é forte. A presidente da Associação dos Produtores da Bacia do Descoberto, Rosany Cristina Carneiro, diz que a comunidade da área tem grande interesse em preservar o local. “Se não estivéssemos aqui, a região já teria sido invadida e transformada em condomínios. O meio ambiente é uma enorme preocupação para a gente e, portanto, temos muito interesse nesse projeto”, garante Rosany.

A representante dos produtores diz que o objetivo é plantar pelo menos 1 mil mudas de árvores por hectare. “Só na minha propriedade, já plantamos mais de 2 mil mudas. Nossa ideia é fazer um reflorestamento sustentável e, posteriormente, organizar até mesmo visitas de escolas ao Lago do Descoberto para conscientizar as crianças sobre a importância da preservação da área. Muita gente não sabe que a maioria da água usada em Brasília sai daqui”, destaca Rosany Cristina.

O produtor Francisco José Sobrinho lembra que a preservação do reservatório é importante, mas que também é essencial resguardar as nascentes. “As pessoas jogam lixo e esgoto nos córregos e nas nascentes e não pensam que essa água vai ser despejada no lago. É preciso tomar providências para que essas nascentes não sejam destruídas”, explica.

O gerente de Proteção de Mananciais da Caesb, Márcio Niemeyer, afirma que a companhia faz pelo menos 10 vistorias por mês na região do Descoberto. “A bacia é a principal fonte de abastecimento de água do DF. Esse controle é importante para um manejo sustentável da Bacia Hidrográfica do Lago do Descoberto e para garantirmos que a água terá uma qualidade estável”, garante Niemeyer. A água do lago não é potável, mas é considerada de boa qualidade. Depois de captada, ela é tratada nas estações da Caesb e, então, distribuída à comunidade.

A promotora de Defesa do Meio Ambiente Marta Eliana de Oliveira destaca a importância do projeto para garantir um abastecimento de água de qualidade para o futuro. “Nosso objetivo é ter uma postura que não seja repressora. Queremos que a área seja recuperada e, para isso, a participação dos produtores rurais é essencial”, conta a promotora. “Agora, vamos buscar meios de viabilizar o programa. Uma das ideias é que pessoas que cumprem penas alternativas comprem mudas e entreguem aos produtores para que as margens do lago sejam reflorestadas”, acrescenta.

Além da recuperação da orla, o projeto também prevê a averbação das reservas legais. Pela legislação, 20% dessas propriedades rurais devem ter uso restrito, com registro da área averbada em cartório. Podem até ser ocupadas, mas os produtores ficam proibidos de fazer o corte raso da vegetação, por exemplo. “Eles reclamaram que a averbação é muito cara. Vamos estudar medidas para facilitar o cumprimento dessa determinação”, explicou a promotora Marta Eliana.



Fonte: Correio Braziliense