Enxerga-se ao longe. Do Lago Sul ou do Lago Norte, até de pontos altos e distantes do Plano Piloto, o mais novo monumento da capital do país ganha a cada dia forma e contornos definidos. A Torre de Televisão Digital, estrutura moderna idealizada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e batizada de Flor do Cerrado, se revela ao brasiliense a partir da região do Grande Colorado, nas proximidades de Sobradinho. A construção de R$ 68 milhões avança sobre o céu candango desde 15 de junho de 2009. A previsão é de que esteja concluída até o fim do ano.
O Correio visitou as obras na última quarta-feira. Encontrou uma estrutura em desenvolvimento, que, depois de pronta, ficará responsável pela transmissão de sinais digitais para o Distrito Federal. Os 320 operários envolvidos no trabalho se aproximam dos 120m previstos para a coluna de concreto — a altura total será de 183m, por causa de uma torre metálica. O topo terá formato de cálice e será usado como mirante. As duas partes laterais, que lembram pétalas, são agora perceptíveis a quilômetros de distância. Uma delas abrigará um restaurante. A outra, um espaço cultural (leia arte).
As estruturas adjacentes, aliás, surgem como o maior desafio para os engenheiros à frente do futuro monumento. Marcelo Galimbert, engenheiro-fiscal da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e Daclimar Castro, chefe do Departamento de Edificações da Novacap, concordam quanto à complexidade para torná-las possíveis. “A dificuldade fica por conta das curvas de concreto que sustentam cada base das pétalas. Por conta disso, não conseguimos aproveitar cada fôrma usada. A cada avanço, precisamos usar outra fôrma e assim por diante”, explicou Galimbert.
A atual estimativa é de que a Flor do Cerrado seja entregue à população em 31 de outubro — a previsão inicial era de inauguração em 21 de abril, quando se comemorou o cinquentenário de Brasília. Com a evolução hoje dentro do planejado, a tendência é de que a Torre Digital (1)tenha utilidade além da tecnológica. O investimento fará com que surja também como alternativa de turismo. Estará, por exemplo, a quase 400m acima do nível do Lago Paranoá, o que tornará a vista do novo mirante como uma das mais privilegiadas da capital federal.
Fonte: Correio Braziliense
O Correio visitou as obras na última quarta-feira. Encontrou uma estrutura em desenvolvimento, que, depois de pronta, ficará responsável pela transmissão de sinais digitais para o Distrito Federal. Os 320 operários envolvidos no trabalho se aproximam dos 120m previstos para a coluna de concreto — a altura total será de 183m, por causa de uma torre metálica. O topo terá formato de cálice e será usado como mirante. As duas partes laterais, que lembram pétalas, são agora perceptíveis a quilômetros de distância. Uma delas abrigará um restaurante. A outra, um espaço cultural (leia arte).
As estruturas adjacentes, aliás, surgem como o maior desafio para os engenheiros à frente do futuro monumento. Marcelo Galimbert, engenheiro-fiscal da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e Daclimar Castro, chefe do Departamento de Edificações da Novacap, concordam quanto à complexidade para torná-las possíveis. “A dificuldade fica por conta das curvas de concreto que sustentam cada base das pétalas. Por conta disso, não conseguimos aproveitar cada fôrma usada. A cada avanço, precisamos usar outra fôrma e assim por diante”, explicou Galimbert.
A atual estimativa é de que a Flor do Cerrado seja entregue à população em 31 de outubro — a previsão inicial era de inauguração em 21 de abril, quando se comemorou o cinquentenário de Brasília. Com a evolução hoje dentro do planejado, a tendência é de que a Torre Digital (1)tenha utilidade além da tecnológica. O investimento fará com que surja também como alternativa de turismo. Estará, por exemplo, a quase 400m acima do nível do Lago Paranoá, o que tornará a vista do novo mirante como uma das mais privilegiadas da capital federal.
Fonte: Correio Braziliense
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