A polícia ainda procura quatro dos cinco rapazes que espancaram um morador da Asa Sul na madrugada deste sábado, dia 15. O morador desceu até o posto de gasolina da quadra por causa do barulho e acabou espancado. Um dos agressores, o dono do posto, já se apresentou à polícia.
O militar Anísio Oliveira Lemos não conseguia dormir e foi reclamar do barulho, e acabou com ferimentos no rosto e nos braços. “Duas horas, três horas, aquele som alto, aquela perturbação. Eu saí daqui, a minha esposa levantou irritada e ligou pro 190. A polícia nada”, afirmou.
Ele não esperou e desceu até o posto. “Eu pedi, eu falei ‘vamos desligar esse som que eu preciso dormir’. Ele não atendeu, continuou tomando a cerveja”, detalhou. O rapaz era o filho da dona do posto, que estava com mais quatro rapazes.
As imagens do circuito interno do prédio gravaram toda a agressão. Os cinco rapazes espancaram Anísio com socos e pontapés. O de camisa listrada dá uma gravata enquanto Anísio apanha. O militar é prensado na porta de vidro, que se estilhaça. Quatro deles saíram correndo. O mesmo homem de listrado jogou Anísio contra o que sobrou da porta. Desesperada, a mulher dele aparece para prestar socorro.
Imagens mostram que Anísio ficou completamente machucado depois que os agressores fugiram. “Eu não tive chance nenhuma de defesa. Eles partiram para a ignorância, como se eu estivesse incomodando”, relatou.
A agressão foi a primeira, mas não é de hoje que os vizinhos reclamam das noitadas regadas a álcool e música alta. “Todo ser humano tem o direito de dormir, o que não ocorre aqui. Devido a atividade de boate de céu aberto que esse posto exerce”, disse o síndico do prédio, Roberto Monteiro de Andrade.
Ao contrário do que mostram as imagens, o filho da dona do posto disse em depoimento à polícia que estava sozinho e que Anísio não foi empurrado contra a porta de vidro. O delegado que investiga o caso, José Fernando Grana, disse que vai usar as imagens para identificar e intimar os outros agressores.
“Já foi instaurado um inquérito policial e o indiciado vai responder pelos crimes de dano ao patrimônio público, lesão corporal e a contravenção de perturbação do trabalho e sossego alheios”, explicou.
Por lei, a venda de bebidas nos postos de gasolina só é permitida até às 22h. O delegado pediu à Secretaria de Ordem Pública e à Polícia Militar para intensificar as operações no posto e a Agência de Fiscalização vai verificar o alvará e o horário de funcionamento.
Fonte: Rede Globo, ClicaBrasília e Correio Braziliense
O militar Anísio Oliveira Lemos não conseguia dormir e foi reclamar do barulho, e acabou com ferimentos no rosto e nos braços. “Duas horas, três horas, aquele som alto, aquela perturbação. Eu saí daqui, a minha esposa levantou irritada e ligou pro 190. A polícia nada”, afirmou.
Ele não esperou e desceu até o posto. “Eu pedi, eu falei ‘vamos desligar esse som que eu preciso dormir’. Ele não atendeu, continuou tomando a cerveja”, detalhou. O rapaz era o filho da dona do posto, que estava com mais quatro rapazes.
As imagens do circuito interno do prédio gravaram toda a agressão. Os cinco rapazes espancaram Anísio com socos e pontapés. O de camisa listrada dá uma gravata enquanto Anísio apanha. O militar é prensado na porta de vidro, que se estilhaça. Quatro deles saíram correndo. O mesmo homem de listrado jogou Anísio contra o que sobrou da porta. Desesperada, a mulher dele aparece para prestar socorro.
Imagens mostram que Anísio ficou completamente machucado depois que os agressores fugiram. “Eu não tive chance nenhuma de defesa. Eles partiram para a ignorância, como se eu estivesse incomodando”, relatou.
A agressão foi a primeira, mas não é de hoje que os vizinhos reclamam das noitadas regadas a álcool e música alta. “Todo ser humano tem o direito de dormir, o que não ocorre aqui. Devido a atividade de boate de céu aberto que esse posto exerce”, disse o síndico do prédio, Roberto Monteiro de Andrade.
Ao contrário do que mostram as imagens, o filho da dona do posto disse em depoimento à polícia que estava sozinho e que Anísio não foi empurrado contra a porta de vidro. O delegado que investiga o caso, José Fernando Grana, disse que vai usar as imagens para identificar e intimar os outros agressores.
“Já foi instaurado um inquérito policial e o indiciado vai responder pelos crimes de dano ao patrimônio público, lesão corporal e a contravenção de perturbação do trabalho e sossego alheios”, explicou.
Por lei, a venda de bebidas nos postos de gasolina só é permitida até às 22h. O delegado pediu à Secretaria de Ordem Pública e à Polícia Militar para intensificar as operações no posto e a Agência de Fiscalização vai verificar o alvará e o horário de funcionamento.
Fonte: Rede Globo, ClicaBrasília e Correio Braziliense
2 comentários:
O que podemos fazer quando o barulho foi autorizado pela própria ADMINISTRAÇÃO DE CEILÂNDIA, em sua praça? Montando o palco voltado para as residências, ficamos, durante nosso período de descanso, com som de roque pesado que chega a tremer a casa. A quem recorrer para que não se repita...
Concordo plenamente com o nobre Elvys.... É um absurdo o que está ocorrendo na praça da administração de Ceilândia, uma total falta de respeito com o moradores que residem próximo a administração. Isso não pode continuar. Esses "shows" que sempre perduram até altas horas da madrugada, incomodam muito, fora as algazarras dos frequentadores. Por que o administrador não faz esses eventos na frente da casa dele?
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