quarta-feira, 12 de maio de 2010

Mais alguns problemas do Sol Nascente

Uma ponte improvisada liga o P Sul ao P Norte, em Ceilândia. A ponte foi feita pelos moradores há 12 anos. A madeira já está velha e a ponte balança muito quando alguém passa por ela.

Sem transporte escolar, a ponte é o caminho mais curto para que várias crianças cheguem ao colégio. A outra opção é bem mais longa e os estudantes gastariam mais de uma hora para chegar à escola. Preocupadas, as mães se revezam na tarefa de acompanhar os estudantes.

“Eu falo para eles terem calma, para irem devagar porque a ponte não é segura e qualquer coisas que vocês verem, voltem para trás, não sigam em frente”, conta a dona de casa Sandra da Silva. “Fica difícil para a gente. Aqui já foi regularizado, nós pagamos para ter o melhor nessa área”, destaca uma moradora.

Como a ponte é muito estreita, no início do ano, alguns pais improvisaram um corrimão para tentar torná-la mais segura. Os moradores pedem uma solução para o problema. “Isso aqui balança, você pisa aqui e esse pau parece que vai desmontar”, afirma a dona de casa Kátia Oliveira. “Nós precisamos de uma ponte para os alunos passar, para levar os alunos para escola com segurança, que nós não temos”, diz a dona de casa Kátia Oliveira.

O administrador de Ceilândia e o diretor de obras Sérgio Pimenta visitaram o local na manhã na última sexta-feira, dia 07. Nesta semana, uma equipe de técnicos deve visitar o local fazer uma análise do que pode ser feito. São duas alternativas: ou fazer uma nova passagem para pedestre de madeira ou de pré-moldado.



Sem asfalto

Asfalto quebrado e cheio de buracos. É assim que está a única via pavimentada do Condomínio Sol Nascente. A pista é estreita e os veículos passam com velocidade reduzida. Muitas vezes, andam na contramão para desviar dos buracos.

“Eles chegam e tapam os buracos, mas dois meses depois aparece tudo de novo. Estamos precisando mesmo que seja feito um serviço bem feito, para que fique bom para os moradores”, sugere o comerciante Raimundo Nonato da Silva.

As ruas de terra são tão cheias de buracos que nem mesmo o caminhão da limpeza pública consegue entrar. Com isso, surge mais um problema. O lixo é jogado às margens da via principal, onde o caminhão recolhe uma vez por dia. E a sujeira acaba acumulando. Nem os containeres colocados pelo SLU são suficientes. O resultado é lixo espalhado, que é remexido por cachorros, cavalos. Tudo isso perto de escolas e casas. Um incômodo para muita gente.

“O lixo traz tudo o que não presta, muita doença e mosquito, principalmente o da dengue”, fala a dona de casa Maria Aureliano. “Todo mundo joga o lixo num terreno baldio. Aí vem a caçamba, o trator pega, despeja dentro da caçamba e leva”, acrescenta a dona de casa Francisca Cordeiro. “Falta o caminhão entrar na rua. Para pegar o lixo na porta de casa. Aí, ficava melhor”, sugere o gari Everton Silva.

A Administração de Ceilândia informou que está nivelando as ruas de terra. A Secretaria de Obras informou que só está aguardando a licença ambiental para começar as obras de drenagem e pavimentação do Condomínio Sol Nascente. Sem a rede de drenagem, basta uma chuva para levar embora o asfalto.



Fonte: Rede Globo aqui e aqui

Nenhum comentário: