O cachorro se esconde no meio do mato que não é cortado há muito tempo. Por toda Ceilândia, a cena se repete e a vegetação alta toma conta da cidade. Ema senhora fica com o mato na altura do peito.
“O mato muito alto serve de esconderijo para muitas coisas, entre elas os ratos e até ratazanas que são muitas e grandes. O próprio caso de saúde pública, que é a dengue. A gente não tem noção do que se encontra aí”, fala o comerciante Joel Martinho.
E é no meio do mato que o aposentado Amauri Prado encontra espaço para plantar árvores. “Fazer sombra e ficar bonito, também”, disse. Mas não vai ser fácil garantir vida às plantas. No meio da entrevista, um carroceiro chegou para descarregar entulho.
A placa com ameaça de multa é ignorada. No meio do terreno baldio, uma lagoa cercada de lixo, entulho e muita mosca. “Desde quando eu moro aqui tem este problema. Ninguém nunca resolve. A gente quer uma diversão perto e não tem. A única coisa que tem é lixo”, fala o brigadista Gerlam Gonçalves.
Em outra quadra, o terreno virou depósito de material de construção. Os moradores contam que o problema é antigo. “Há mais de 30 anos a gente tem este problema de poeira dentro da casa e nos olhos, de lama, do material deles que escorre na lama”, comenta o morador Sinval Pereira de Moura.
Os donos das lojas disseram que já pediram a administração para usar a área e aguardam um retorno. Com tanta sujeira, os bueiros acabam entupindo e na época de chuva é comum alagamentos pela cidade.
Nas ruas, muitos buracos e os motoristas têm que estar atentos para desviar de tantas armadilhas. Em uma pista a placa indica obras, mas já acabaram há um tempo. Mesmo assim, a via continua interditada. “Nós vemos que há seis meses está pronto e o cascalho que foi colocado para interditar a via é a própria chuva está levando. Conclusão, os bueiros estão entupindo”, diz um homem.
Bem ao lado fica a Praça da Bíblia que está em péssimo estado. Os moradores contam que o local serve de ponto de drogas, quando escurece, mas a segurança não falta somente à noite. A equipe flagrou ás 11h30 um grupo consumindo drogas em plena luz do dia a cem metros de um posto policial.
Os usuários nem se intimidaram. O consumo aconteceu bem ao lado de um garoto que solta pipa e de garis que limpam o local. Os policiais contam que com frequência prendem os chamados crackeiros, mas na delegacia, eles assinam um termo circunstanciado, são liberados e voltam ao mesmo local.
“Em cada esquina tem um usuário de droga e ninguém faz nada a respeito. Quer dizer, a perspectiva de vida aqui na Ceilândia, se continuar do jeito que está, vai ficar feia”, afirma o cabeleireiro Caudenir dos Santos Pereira.
Fonte: Rede Globo
“O mato muito alto serve de esconderijo para muitas coisas, entre elas os ratos e até ratazanas que são muitas e grandes. O próprio caso de saúde pública, que é a dengue. A gente não tem noção do que se encontra aí”, fala o comerciante Joel Martinho.
E é no meio do mato que o aposentado Amauri Prado encontra espaço para plantar árvores. “Fazer sombra e ficar bonito, também”, disse. Mas não vai ser fácil garantir vida às plantas. No meio da entrevista, um carroceiro chegou para descarregar entulho.
A placa com ameaça de multa é ignorada. No meio do terreno baldio, uma lagoa cercada de lixo, entulho e muita mosca. “Desde quando eu moro aqui tem este problema. Ninguém nunca resolve. A gente quer uma diversão perto e não tem. A única coisa que tem é lixo”, fala o brigadista Gerlam Gonçalves.
Em outra quadra, o terreno virou depósito de material de construção. Os moradores contam que o problema é antigo. “Há mais de 30 anos a gente tem este problema de poeira dentro da casa e nos olhos, de lama, do material deles que escorre na lama”, comenta o morador Sinval Pereira de Moura.
Os donos das lojas disseram que já pediram a administração para usar a área e aguardam um retorno. Com tanta sujeira, os bueiros acabam entupindo e na época de chuva é comum alagamentos pela cidade.
Nas ruas, muitos buracos e os motoristas têm que estar atentos para desviar de tantas armadilhas. Em uma pista a placa indica obras, mas já acabaram há um tempo. Mesmo assim, a via continua interditada. “Nós vemos que há seis meses está pronto e o cascalho que foi colocado para interditar a via é a própria chuva está levando. Conclusão, os bueiros estão entupindo”, diz um homem.
Bem ao lado fica a Praça da Bíblia que está em péssimo estado. Os moradores contam que o local serve de ponto de drogas, quando escurece, mas a segurança não falta somente à noite. A equipe flagrou ás 11h30 um grupo consumindo drogas em plena luz do dia a cem metros de um posto policial.
Os usuários nem se intimidaram. O consumo aconteceu bem ao lado de um garoto que solta pipa e de garis que limpam o local. Os policiais contam que com frequência prendem os chamados crackeiros, mas na delegacia, eles assinam um termo circunstanciado, são liberados e voltam ao mesmo local.
“Em cada esquina tem um usuário de droga e ninguém faz nada a respeito. Quer dizer, a perspectiva de vida aqui na Ceilândia, se continuar do jeito que está, vai ficar feia”, afirma o cabeleireiro Caudenir dos Santos Pereira.
Fonte: Rede Globo
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