Quem gosta de dormir uma horinha a mais já tem motivo para comemorar. Neste domingo, à meia noite, o horário de verão chega ao fim e os brasileiros que vivem em dez estados e no Distrito terão de atrasar o relógio em uma hora. O horário de verão começou no dia 17 de outubro e teve a duração de 127 dias. A Companhia Energética de Brasília (CEB) estima que ele tenha gerado uma redução média de 0,5% no consumo total de energia do DF, o que representa a economia de 2.290 Megawatts – equivalente à economia de 30% dos gastos de energia elétrica de Brazlândia. Segundo a CEB, no horário de pico, entre 18h e 21h, a redução da demanda pode ter chegado a 3,4%.
Mas no corpo, a mudança de horário pode atrapalhar na regulação do organismo. De acordo com a professora de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB), Keila Fontana, existem hormônios que são diretamente ligados à luminosidade, ou seja, ao claro e ao escuro. “São hormônios do sono, do metabolismo. Se nos antecipamos em uma hora podemos atrapalhar o bom funcionamento do organismo e vai ser necessário um tempo de adaptação do corpo, que é por volta de 30 dias. Por isso que a maioria diz que quando consegue se acostumar, o horário acaba”, explicou.
No entanto, para a professora, é mais fácil a saída do horário de verão do que a entrada. “Como estamos antecipados, a adaptação vai ser mais tranquila”, disse. Segundo ela, há dois cronotipos extremos, que são as pessoas matutinas – que dormem cedo e acordam cedo – e as vespertinas, que só funcionam da tarde para a noite. Com o horário de verão, quem acaba sofrendo mais é quem tem dificuldades de acordar cedo. “Precisamos analisar se a economia de energia compensa o custo biológico, porque essas mudanças são muito complexas e geralmente há sofrimento, principalmente para quem tem que levantar muito cedo todos os dias”, ressaltou.
A arte-finalista Chayene Rosa, 25 anos, concorda com esse ponto de vista. “As pessoas acordam no meio da noite para irem trabalhar, quando chegam em casa, o dia ainda está claro e por isso não dormem cedo por não perceber o horário passar”, comentou.
O horário de verão não é aplicado nas regiões Norte e Nordeste em virtude do ganho considerado pequeno, segundo dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). No Brasil, essa mudança foi instituída pela primeira vez no verão entre 1931 e 1932 pelo então presidente Getúlio Vargas e durou quase metade do ano. Atualmente, vários países fazem mudança no horário convencional para aproveitar melhor a luminosidade do verão.
Em 2008 o governo federal estabeleceu datas fixas para o início e término do horário de verão no País: começa sempre no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o domingo de Carnaval, o final do horário de verão é transferido para o domingo seguinte.
Para ler na íntegra, visite o site da fonte.
Fonte: Tribuna do Brasil
Mas no corpo, a mudança de horário pode atrapalhar na regulação do organismo. De acordo com a professora de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB), Keila Fontana, existem hormônios que são diretamente ligados à luminosidade, ou seja, ao claro e ao escuro. “São hormônios do sono, do metabolismo. Se nos antecipamos em uma hora podemos atrapalhar o bom funcionamento do organismo e vai ser necessário um tempo de adaptação do corpo, que é por volta de 30 dias. Por isso que a maioria diz que quando consegue se acostumar, o horário acaba”, explicou.
No entanto, para a professora, é mais fácil a saída do horário de verão do que a entrada. “Como estamos antecipados, a adaptação vai ser mais tranquila”, disse. Segundo ela, há dois cronotipos extremos, que são as pessoas matutinas – que dormem cedo e acordam cedo – e as vespertinas, que só funcionam da tarde para a noite. Com o horário de verão, quem acaba sofrendo mais é quem tem dificuldades de acordar cedo. “Precisamos analisar se a economia de energia compensa o custo biológico, porque essas mudanças são muito complexas e geralmente há sofrimento, principalmente para quem tem que levantar muito cedo todos os dias”, ressaltou.
A arte-finalista Chayene Rosa, 25 anos, concorda com esse ponto de vista. “As pessoas acordam no meio da noite para irem trabalhar, quando chegam em casa, o dia ainda está claro e por isso não dormem cedo por não perceber o horário passar”, comentou.
O horário de verão não é aplicado nas regiões Norte e Nordeste em virtude do ganho considerado pequeno, segundo dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). No Brasil, essa mudança foi instituída pela primeira vez no verão entre 1931 e 1932 pelo então presidente Getúlio Vargas e durou quase metade do ano. Atualmente, vários países fazem mudança no horário convencional para aproveitar melhor a luminosidade do verão.
Em 2008 o governo federal estabeleceu datas fixas para o início e término do horário de verão no País: começa sempre no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o domingo de Carnaval, o final do horário de verão é transferido para o domingo seguinte.
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Fonte: Tribuna do Brasil
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