terça-feira, 10 de novembro de 2009

Problema de terminal

Em Ceilândia, a situação do terminal é de improviso. Há lama por toda parte. O local onde os ônibus param tem cascalho, mas as pedras não são suficientes para impedir que os veículos atolem. Outro problema grave é a falta de uma parada, um abrigo para os passageiros, porque eles esperam os ônibus sem um lugar para ficar, o que fica complicado principalmente nesta época de chuva.

Os problemas começam antes mesmo de os ônibus chegarem ao terminal da QNR, em Ceilândia. O retorno está interditado e os motoristas precisam pegar um desvio improvisado.

No terminal, falta estrutura para receber seis empresas de ônibus. Passam pelo local, todos os dias, 100 coletivos. Entre uma viagem e outra, motoristas e cobradores descansam em salas sem bebedouros. O encanamento até existe, mas os equipamentos estão encostados. A rede elétrica está exposta. “Está faltando abrigo, pavimentação”, fala um funcionário.

No total, 900 mil pessoas dependem do transporte coletivo. Mesmo assim, o Distrito Federal tem apenas 13 terminais. De acordo com a Secretaria de Transportes, quatro serão reformados no primeiro semestre do próximo ano.

“Reconhecemos que o estado dos terminais é deplorável. Estamos com 14 terminais em licitação. E, no máximo dentro de 15 a 20 dias, vamos dar início a construção de novos terminais”, garante o secretário de Transportes Alberto Fraga.

O secretário informou ainda que as obras nos terminais de Ceilândia, que são maiores, vão durar até seis meses. Três terminais novos foram inaugurados em Brazlândia, Riacho Fundo I e São Sebastião.



Fonte: Rede Globo

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