Os pacientes que aguardavam atendimento na emergência foram surpreendidos no começo da tarde. “As pessoas que eu chamei, me acompanhem para o centro de saúde que o médico vai atender vocês”, disse a atendente. 17 pessoas que estavam há quase cinco horas na porta do hospital foram levadas, a pé, para o posto de saúde, que fica ao lado. “Quase dez horas sem comer, sem beber porque você sabe como é condição do bebedouro aqui, Eu estou com dor no corpo inteiro, com dor de cabeça”, afirmou a secretária Geisa Cavalcante.
Mas teve gente que teve que voltar para o pronto-socorro. “Vim para o hospital, me mandaram para o posto. Chega no posto, eles me mandam para o hospital. Aí fica difícil”, disse a vendedora Fabiana MartinsUm senhor aposentado, de 71 anos, se irritou com a falta de atendimento. Ele esperou seis horas por uma consulta. “Eu sinto dor nas costas e estou desde as 9h [esperando]”, relatou.
Ontem, três servidoras que trabalham na emergência do hospital foram agredidas pelo acompanhante de uma paciente. Por causa de demora no atendimento, o travesti Osmair Miliano, portador do vírus da AIDS, usando uma seringa com o sangue dele, perfurou duas funcionárias. Outra funcionária levou uma mordida e também teve a perna perfurada. “Ele me agrediu no braço, me deu um chute na perna, chutou minha barriga e ainda me deu um tapa na cara”, disse a técnica em enfermagem Lúcia Maria Silva.
O estudante Willian estava no hospital no momento da agressão. Ele voltou hoje pela segunda vez para tentar marcar atendimento para a irmã que está com problemas de desmaio. “A segurança não teve atitude”, afirmou o estudante.
Pela manhã, os servidores do hospital fizeram um protesto contra a falta de segurança no trabalho. O atendimento no pronto socorro foi interrompido por quase uma hora. De um lado, pacientes irritados com as condições de atendimento. Do outro, funcionários que trabalham sem segurança. Só agora, a Secretaria de Saúde decidiu procurar a Secretaria de Segurança Pública para discutir o que pode ser feito para melhorar essa situação. A reunião entre as duas secretarias se estendeu até depois das 19h.
Fonte: Rede Globo, Correio Braziliense e Jornal Coletivo
Mas teve gente que teve que voltar para o pronto-socorro. “Vim para o hospital, me mandaram para o posto. Chega no posto, eles me mandam para o hospital. Aí fica difícil”, disse a vendedora Fabiana MartinsUm senhor aposentado, de 71 anos, se irritou com a falta de atendimento. Ele esperou seis horas por uma consulta. “Eu sinto dor nas costas e estou desde as 9h [esperando]”, relatou.
Ontem, três servidoras que trabalham na emergência do hospital foram agredidas pelo acompanhante de uma paciente. Por causa de demora no atendimento, o travesti Osmair Miliano, portador do vírus da AIDS, usando uma seringa com o sangue dele, perfurou duas funcionárias. Outra funcionária levou uma mordida e também teve a perna perfurada. “Ele me agrediu no braço, me deu um chute na perna, chutou minha barriga e ainda me deu um tapa na cara”, disse a técnica em enfermagem Lúcia Maria Silva.
O estudante Willian estava no hospital no momento da agressão. Ele voltou hoje pela segunda vez para tentar marcar atendimento para a irmã que está com problemas de desmaio. “A segurança não teve atitude”, afirmou o estudante.
Pela manhã, os servidores do hospital fizeram um protesto contra a falta de segurança no trabalho. O atendimento no pronto socorro foi interrompido por quase uma hora. De um lado, pacientes irritados com as condições de atendimento. Do outro, funcionários que trabalham sem segurança. Só agora, a Secretaria de Saúde decidiu procurar a Secretaria de Segurança Pública para discutir o que pode ser feito para melhorar essa situação. A reunião entre as duas secretarias se estendeu até depois das 19h.
Fonte: Rede Globo, Correio Braziliense e Jornal Coletivo
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