Análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a dimensão, a medição da pobreza extrema e a situação social no Distrito Federal confirma que Brasília é mais desigual socialmente que a média nacional. Porém, as condições de vida dos extremamente pobres na capital federal são melhores do que no restante do país e há percentualmente menos pessoas extremamente pobres na cidade do que a média do país.
A avaliação, feita a partir de dados detalhados da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (Pnad), levantados em 2009, mostra que, apesar da grande distância entre os mais pobres e os mais ricos que moram no DF, a qualidade de vida deles é melhor porque os cidadãos ali têm mais acesso a mais bens de consumo e à prestação de serviços públicos. A análise foi apresentada hoje (20), na sede do Ipea, em Brasília. A Pnad é feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Para a análise, foram consideradas extremamente pobres as pessoas que dispõem de menos de US$ 1,25 per capita por dia para viver (indicador usado pelo Banco Mundial), o equivalente a R$ 2 no câmbio de hoje, segundo o Banco Central. A partir desse recorte, os extremamente pobres são 2,8% da população do DF; e 4,8%, da população brasileira.
Segundo o Ipea, 91,5% da população em extrema pobreza em Brasília têm acesso a algum tipo de telefone no domicílio, seja fixo ou celular, enquanto esse percentual cai a 50% no Brasil. O mesmo se verifica na posse de fogão, geladeira, rádio, televisão e máquina de lavar: 21,4% dos extremamente pobres têm esses bens em suas residências, enquanto, entre os extremamente pobres do Brasil, esse percentual cai para menos de 6%.
O acesso ao computador é praticamente 16 pontos percentuais maior entre os brasilienses extremamente pobres do que entre as pessoas na mesma situação econômica na média brasileira, 18,8% e 2,9%, respectivamente.
O acesso aos serviços públicos básicos, como educação e saneamento básico, também é maior entre os brasilienses extremamente pobres. Nove em cada dez pessoas extremamente pobres em Brasília residem em moradias com água encanada da rede geral de distribuição, esgoto e coleta de lixo, além de terem banheiro em suas casas. Na média brasileira, apenas três em cada dez pessoas extremamente pobres residem em moradias com os mesmos serviços.
Quanto aos indicadores educacionais, 100% das pessoas extremamente pobres de Brasília, entre 7 e 14 anos, estão na escola; enquanto 67,7% das pessoas entre 15 a 17 anos estudam; e 60% dos que têm entre 18 e 24 anos frequentam a sala de aula. Esses percentuais são menores no plano nacional: 93,7%; 77,1% e 29,1%, respectivamente.
Apesar das condições de vida dos extremamente mais pobres em Brasília serem melhores do que as condições dos extremamente pobres na média nacional, a distância econômica entre o estrato mais pobre da sociedade e a classe mais rica é maior. O coeficiente de Gini é 0,61 em Brasília e 0,54 no Brasil. Conforme a medida de desigualdade, que varia de zero a 1, quanto mais próximo de zero menos desigual.
Ainda conforme a análise do Ipea, a taxa de desemprego em Brasília, em 2009, foi 35% maior do que no resto do país. Já a taxa de homicídio dos homens de 15 a 29 anos foi 18% maior no DF do que a média nacional, entre os anos 2001 e 2007.
Fonte: Agência Brasília e ClicaBrasília
A avaliação, feita a partir de dados detalhados da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (Pnad), levantados em 2009, mostra que, apesar da grande distância entre os mais pobres e os mais ricos que moram no DF, a qualidade de vida deles é melhor porque os cidadãos ali têm mais acesso a mais bens de consumo e à prestação de serviços públicos. A análise foi apresentada hoje (20), na sede do Ipea, em Brasília. A Pnad é feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Para a análise, foram consideradas extremamente pobres as pessoas que dispõem de menos de US$ 1,25 per capita por dia para viver (indicador usado pelo Banco Mundial), o equivalente a R$ 2 no câmbio de hoje, segundo o Banco Central. A partir desse recorte, os extremamente pobres são 2,8% da população do DF; e 4,8%, da população brasileira.
Segundo o Ipea, 91,5% da população em extrema pobreza em Brasília têm acesso a algum tipo de telefone no domicílio, seja fixo ou celular, enquanto esse percentual cai a 50% no Brasil. O mesmo se verifica na posse de fogão, geladeira, rádio, televisão e máquina de lavar: 21,4% dos extremamente pobres têm esses bens em suas residências, enquanto, entre os extremamente pobres do Brasil, esse percentual cai para menos de 6%.
O acesso ao computador é praticamente 16 pontos percentuais maior entre os brasilienses extremamente pobres do que entre as pessoas na mesma situação econômica na média brasileira, 18,8% e 2,9%, respectivamente.
O acesso aos serviços públicos básicos, como educação e saneamento básico, também é maior entre os brasilienses extremamente pobres. Nove em cada dez pessoas extremamente pobres em Brasília residem em moradias com água encanada da rede geral de distribuição, esgoto e coleta de lixo, além de terem banheiro em suas casas. Na média brasileira, apenas três em cada dez pessoas extremamente pobres residem em moradias com os mesmos serviços.
Quanto aos indicadores educacionais, 100% das pessoas extremamente pobres de Brasília, entre 7 e 14 anos, estão na escola; enquanto 67,7% das pessoas entre 15 a 17 anos estudam; e 60% dos que têm entre 18 e 24 anos frequentam a sala de aula. Esses percentuais são menores no plano nacional: 93,7%; 77,1% e 29,1%, respectivamente.
Apesar das condições de vida dos extremamente mais pobres em Brasília serem melhores do que as condições dos extremamente pobres na média nacional, a distância econômica entre o estrato mais pobre da sociedade e a classe mais rica é maior. O coeficiente de Gini é 0,61 em Brasília e 0,54 no Brasil. Conforme a medida de desigualdade, que varia de zero a 1, quanto mais próximo de zero menos desigual.
Ainda conforme a análise do Ipea, a taxa de desemprego em Brasília, em 2009, foi 35% maior do que no resto do país. Já a taxa de homicídio dos homens de 15 a 29 anos foi 18% maior no DF do que a média nacional, entre os anos 2001 e 2007.
Fonte: Agência Brasília e ClicaBrasília
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