sábado, 24 de julho de 2010

Novo campus em 120 dias

O prédio dos laboratórios do campus de Ceilândia estará pronto em 90 dias, segundo promessa do governador do Distrito Federal, Rogério Rosso. Em reunião com o reitor José Geraldo de Sousa Junior, o político garantiu a liberação dos valores aditivos que emperravam a continuidade das obras atrasadas. Com o repasse das verbas, as obras da faculdade devem ser entregues em até 120 dias.

A construção foi iniciada em 2008 e deveria ter sido entregue em novembro do ano passado. Orçada em R$ 17 milhões, até junho deste ano só haviam sido liberados R$ 7 milhões. Rogério Rosso assegurou que mais R$ 2,9 milhões, referentes a um ajuste orçamentário, serão repassados para a Uni Engenharia, empresa responsável pela obra em Ceilândia.

Diana Pinho, diretora da Faculdade, apresentou ao governador os problemas que o atraso estava trazendo ao ensino. Segundo ela, professores e alunos não podem ter aulas em laboratórios, pois estão abrigados provisoriamente no Centro de Ensino Médio nº 4 e na Escola Técnica de Ceilândia. “Haverá uma concentração de esforços para que esse prédio seja entregue antes dos demais”, afirmou Rosso.




Outra preocupação apresentada pela administração da universidade foi em relação ao deslocamento de estudantes. Diana Pinho ressaltou que, quando o campus estiver pronto, os alunos terão que percorrer um trajeto de aproximadamente um quilômetro da estação de metrô até a faculdade. “As adjacências do campus precisam de melhorias. Além da distância, a única edificação da área será a UnB”, disse a diretora.

O governador afirmou que devem ser estudadas opções de transporte que atendam a demanda da universidade. Uma das possibilidades sugeridas por Rosso é o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O governador pediu que a UnB prepare um mapa de origem dos alunos para verificar o que pode ser feito.

Márcia Abrahão, decana de Ensino e Graduação, afirmou que o problema na área de transporte se estende ao campus Darcy Ribeiro, no Plano Piloto. O aumento no número de alunos, em razão da expansão universitária, deve complicar o trânsito na região. “Vamos dobrar a quantidade de alunos e não temos metrô, nem nenhum transporte alternativo que leve ao campus”, ressaltou a professora, presente na reunião.


Fonte: Universidade de Brasília

Nenhum comentário: