Darlane Barbosa, 25 anos, venceu a última edição do Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu com dores alucinantes provocadas por duas costelas que se encavalaram em seu tórax. A lesão veio na primeira luta e só piorou nas quatro seguintes — incluindo a final. Amanhã, a lutadora deixa a casa em Ceilândia e parte para São Paulo novamente, onde defenderá o título — o torneio é realizado pela Confederação Brasileira de Jiu-jitsu Esportivo.
Neste ano, Darlene avançou um grau na escala técnica da modalidade. Em dezembro, largou a faixa azul e amarrou a roxa na cintura. Assim, passou a enfrentar adversárias mais técnicas e experientes. “Pensei que sentiria dificuldade na adaptação da nova categoria, mas até agora não notei muita diferença. Disputei o Brasileiro e o Mercosul (maio e junho deste ano) e vi que minhas adversárias são mais experientes, algumas estão há mais de dois anos com a roxa. Percebi que preciso apurar minha técnica, aumentar a concentração e melhorar minha confiança. Tenho que calcular cada movimento e aplicar o golpe com certeza, sem vacilos”, explica.
Com treinos de seis horas diárias, de segunda a sábado, Darlane tem trabalhado mais a parte física para evitar lesões como a de 2009. “Minha preparação é dividida em dois períodos: três horas para a parte técnica e três horas para a física. Além do treinamento na academia, ainda faço musculação três vezes por semana e natação, duas. Não é fácil, mas sei que esse é o único caminho para alcançar meu objetivo, a faixa preta”, explica a lutadora, que também é professora de educação física.
Para o mestre de Darlane, Cláudio Careca, um dos diferenciais da campeã mundial é a variação na pegada de quimono nos treinos com homens e mulheres. “Aqui na academia, temos uma variedade grande de graduações, idade e muitas mulheres treinando. Isso é bom, porque o lutador tem um leque maior de opções para treinar. Somos focados 100% em competições”, afirma.
Careca ressalta que o desempenho do atleta no torneio é reflexo do treino e por isso é importante que o período pré-competição seja traçado e acompanhado pelo treinador. “Durante o treinamento, a força, os movimentos e a intensidade dos golpes são dosadas. No momento da luta, tudo muda. O lutador tem uma explosão muscular, recebe uma dose de adrenalina grande e não consegue controlar a vontade de vencer, o que pode resultar em lesões ou movimentos errados que colocam a vitória em risco”, comenta.
Além de Darlane, outros 16 atletas do Setor O de Ceilândia participarão do Mundial. Ansiosa por sua primeira competição internacional, a pequena Vitória Araújo, 13 anos, levará na mala a expectativa de trazer o título na faixa verde, peso pena (até 50kg). “Quero vencer, ganhar mais experiência e conhecer outros atletas”, resume.
Fonte: Correio Braziliense
Neste ano, Darlene avançou um grau na escala técnica da modalidade. Em dezembro, largou a faixa azul e amarrou a roxa na cintura. Assim, passou a enfrentar adversárias mais técnicas e experientes. “Pensei que sentiria dificuldade na adaptação da nova categoria, mas até agora não notei muita diferença. Disputei o Brasileiro e o Mercosul (maio e junho deste ano) e vi que minhas adversárias são mais experientes, algumas estão há mais de dois anos com a roxa. Percebi que preciso apurar minha técnica, aumentar a concentração e melhorar minha confiança. Tenho que calcular cada movimento e aplicar o golpe com certeza, sem vacilos”, explica.
Com treinos de seis horas diárias, de segunda a sábado, Darlane tem trabalhado mais a parte física para evitar lesões como a de 2009. “Minha preparação é dividida em dois períodos: três horas para a parte técnica e três horas para a física. Além do treinamento na academia, ainda faço musculação três vezes por semana e natação, duas. Não é fácil, mas sei que esse é o único caminho para alcançar meu objetivo, a faixa preta”, explica a lutadora, que também é professora de educação física.
Para o mestre de Darlane, Cláudio Careca, um dos diferenciais da campeã mundial é a variação na pegada de quimono nos treinos com homens e mulheres. “Aqui na academia, temos uma variedade grande de graduações, idade e muitas mulheres treinando. Isso é bom, porque o lutador tem um leque maior de opções para treinar. Somos focados 100% em competições”, afirma.
Careca ressalta que o desempenho do atleta no torneio é reflexo do treino e por isso é importante que o período pré-competição seja traçado e acompanhado pelo treinador. “Durante o treinamento, a força, os movimentos e a intensidade dos golpes são dosadas. No momento da luta, tudo muda. O lutador tem uma explosão muscular, recebe uma dose de adrenalina grande e não consegue controlar a vontade de vencer, o que pode resultar em lesões ou movimentos errados que colocam a vitória em risco”, comenta.
Além de Darlane, outros 16 atletas do Setor O de Ceilândia participarão do Mundial. Ansiosa por sua primeira competição internacional, a pequena Vitória Araújo, 13 anos, levará na mala a expectativa de trazer o título na faixa verde, peso pena (até 50kg). “Quero vencer, ganhar mais experiência e conhecer outros atletas”, resume.
Fonte: Correio Braziliense
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