sábado, 23 de outubro de 2010

Cursos podem ser interropidos

Em depressão profunda, a mulher do microempresário Jean Carlos Lima, 42 anos, prefere não falar. Marta Cristina Lima, 36 anos, sofre sérias consequências, como pressão alta, desânimo e tristeza, com a possibilidade de não realizar um sonho. Depois de se esforçar um ano inteiro, com aulas todos os dias pelo Sistema de Educação à Distância, além de ter aulas presenciais todos os sábados, desde março de 2009, para se formar técnica em Nutrição e Dietética, pelo Programa E-TEC Brasil, ela vê o seu sonho desabar. O convênio, mantido pela Secretaria de Educação do DF, Ministério da Educação (MEC) e executado pela Escola Técnica de Saúde de Planaltina (ETSP) nos cursos de Nutrição e Enfermagem, está para acabar, depois de ser desaprovado pelo Conselho de Educação do DF em pleno transcorrer do curso.

Cerca de 350 pessoas, assim como Marta Sanches, tiveram os cursos interrompidos, faltando pouco mais de seis meses para ser finalizado. Por meio de sua assessoria, o MEC atribui a responsabilidade ao Governo do Distrito Federal, que, segundo o MEC, não deveria ter dado início a cursos técnicos dessa natureza sem a devida aprovação do Conselho de Educação.





Estágio acertado

Segundo Jean Carlos, marido da estudante Marta Lima, a mulher já tinha até estágio como técnica em nutrição previsto. "Nunca esperávamos que o GDF fizesse um curso como esse, desse esperança às pessoas e depois, ele mesmo, considerasse o curso ilegal e parasse tudo no meio", disse Jean.

Além dos 300 alunos de Nutrição, há 50 do curso Técnico em Enfermagem. Os estudantes tinham palestras aos sábados nos pólos em Ceilândia e Taguatinga. Eles receberiam laboratórios adaptados para as aulas práticas previstas para o segundo ano de curso nas mesmas cidades. Porém, com a desaprovação do Conselho de Educação, as aulas foram suspensas, ficando definido que eles deveriam estudar em Planaltina. Poucos se transferiram e o prazo final é o próximo dia 29.



Fonte: ClicaBrasília

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