A perfuração de uma tubulação da rede da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) em uma obra na QNM 12, em Ceilândia, próximo à Caixa Federal, deixou cerca de 95 mil pessoas sem água. Residências e comércio tiveram sua rotina prejudicada de 22h de segunda-feira até por volta de 20h de ontem em algumas quadras, um total de 22 horas. Ceilândia Centro e P Norte foram as áreas mais afetadas. A suspensão do abastecimento ocorreu porque técnicos da companhia tiveram que fechar uma válvula para consertar o estrago.
De acordo com a Assessoria de Imprensa da Caesb, devido à dimensão da adutora, o transtorno foi tão grande. A tubulação estava a 3,6m de profundidade e foi perfurada quando funcionários escavavam as bases de uma concessionária. Os trabalhos da Caesb começaram 20 minutos depois do acidente. A empresa privada deverá ressarcir a estatal pelo conserto da rede.
Uma panificadora na QNO 2, Conjunto A, no P Norte contou com a água de um reservatório, que foi construído para prevenir eventual falta de água. A supervisora do estabelecimento, Francisca de Aquino Sousa, 25 anos, contou que o trabalho, ainda assim, foi prejudicado. “A água acabou às 22h de segunda-feira e a do reservatório só sai de uma torneira. Usamos baldes para tudo: cozinhar e limpar a padaria. Isso complicou até o atendimento, porque os funcionários têm que ficar indo e vindo com baldes”, reclamou.
A dona de casa Terezinha de Jesus Santos Ribeiro, 56 anos, não lavou louça nem roupa. Segundo ela, faltar água no P Norte, no entanto, não é novidade. “Aqui falta água e luz com frequência. Sem água não deu nem para lavar o uniforme dos meus filhos. Só à noite, quando melhorou, botei as roupas de molho. A água da caixa só deu para o banho”, contou.
Fonte: Correio Braziliense, ClicaBrasília e Rede Globo
De acordo com a Assessoria de Imprensa da Caesb, devido à dimensão da adutora, o transtorno foi tão grande. A tubulação estava a 3,6m de profundidade e foi perfurada quando funcionários escavavam as bases de uma concessionária. Os trabalhos da Caesb começaram 20 minutos depois do acidente. A empresa privada deverá ressarcir a estatal pelo conserto da rede.
Uma panificadora na QNO 2, Conjunto A, no P Norte contou com a água de um reservatório, que foi construído para prevenir eventual falta de água. A supervisora do estabelecimento, Francisca de Aquino Sousa, 25 anos, contou que o trabalho, ainda assim, foi prejudicado. “A água acabou às 22h de segunda-feira e a do reservatório só sai de uma torneira. Usamos baldes para tudo: cozinhar e limpar a padaria. Isso complicou até o atendimento, porque os funcionários têm que ficar indo e vindo com baldes”, reclamou.
A dona de casa Terezinha de Jesus Santos Ribeiro, 56 anos, não lavou louça nem roupa. Segundo ela, faltar água no P Norte, no entanto, não é novidade. “Aqui falta água e luz com frequência. Sem água não deu nem para lavar o uniforme dos meus filhos. Só à noite, quando melhorou, botei as roupas de molho. A água da caixa só deu para o banho”, contou.
Fonte: Correio Braziliense, ClicaBrasília e Rede Globo
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