sábado, 3 de abril de 2010

Suposta morte por cirurgia plástica

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a 23ª Delegacia de Polícia (P Sul) investigam a morte de Kelma Macedo Ferreira Gomes, 33 anos, que era assessora do ministro das Cidades, Márcio Fortes. Ela estava internada desde terça-feira no Hospital São Francisco, em Ceilândia, e morreu por volta do meio-dia de ontem. Segundo pessoas próximas à família dela, a causa teria sido uma pneumonia. Sete dias antes, Kelma havia passado por uma lipoescultura no Hospital Goiânia Leste, no Setor Universitário da capital goiana. Familiares negam qualquer relação entre a operação e a morte da assessora. O promotor de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde (Pró-Vida), Diaulas Ribeiro, encaminhou o corpo de Kelma ao Instituto de Medicina Legal (IML) para necrópsia.

Kelma acompanhava o ministro Márcio Fortes havia oito anos. Segundo a amiga Adriana Cavalcante, 35 anos, que também trabalha no ministério, a assessora não tinha problemas de saúde. “Trabalho com ela há quatro anos. Ela estava sempre saudável, feliz e de bem com a vida. Eu a considerava como uma irmã”, disse, emocionada, no Hospital São Francisco.

Ainda de acordo com Adriana, Kelma começou a procurar este ano um lugar para realizar a cirurgia plástica nos braços, nas pernas, nas costas, na barriga, além de colocar implantes de silicone. Ela escolheu o hospital de Goiânia, que teria cobrado R$ 9 mil pelo procedimento. Em Brasília, a operação custava cerca de R$ 11 mil. Com a cirurgia marcada para o último dia 26, Kelma teve de retornar mais cedo do Rio de Janeiro, onde acompanhou o ministro Márcio Fortes no Fórum Urbano Mundial. A assessora chegou a Brasília dois dias antes da operação (veja cronologia).

Kelma deu entrada no hospital goiano com o marido, Fredson Silva, por volta das 19h do último dia 25. A cirurgia começou às 6h30 do dia seguinte. Durou 3h. A paciente teria sido liberada pelo médico e voltou a Brasília de carro na manhã de sábado, às 8h. Na terça-feira, deu entrada no Hospital São Francisco. O primeiro diagnóstico dos médicos foi embolia pulmonar, que culminou em uma pneumonia, conforme o hospital informou aos parentes e amigos.

Segundo um médico consultado pelo Correio, a maioria dos pacientes recebe alta 24h após a operação. Mas cabe ao cirurgião e à pessoa operada o “bom senso” e cuidados no pós-operatório. O atestado médico para quem se submete a uma lipoescultura é de 15 a 30 dias. O médico que operou Kelma, em Goiânia, trabalha numa clínica particular no Guará.



Para maiores informações visite o site da fonte.


Fonte: Correio Braziliense

Um comentário:

Anônimo disse...

Engraçado nem uma reportagem diz o nome do médico ,Porque?