Após 102 dias sem chuva e registro de muitos focos de incêndio, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) declarou estado de emergência ambiental no Distrito Federal. Com essa medida, os órgãos responsáveis por combater a seca e as queimadas estão autorizados a reforçar as equipes de brigadistas sem a burocracia de praxe, ou seja, poderão dispensar licitações e concursos públicos para contratação de profissionais por tempo determinado. No entanto, de acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), órgão que fez o pedido de alerta ao MMA, ainda não há necessidade de aumentar o número de homens nos grupos combatentes de fogo.
O chefe do centro especializado Prevfogo, José Carlos Mendes, afirma que a medida foi tomada somente por precaução. “O procedimento é somente para facilitar as contratações em caso de necessidade. Por enquanto não vemos urgência e não vamos chamar ninguém. O Corpo de Bombeiros é bem preparado e até agora está dando conta do serviço”, explica.
Durante todo esse período sem chuva, o DF registrou mais incêndios que em todo o ano passado. Os bombeiros reclamam que, com tantas chamadas, não há condições de atender a todos. A corporação alega que faltam caminhonetes para os militares se dividirem melhor e chegarem mais rápido aos locais em chamas. Há também carência de aeronaves e caminhões que levem água às regiões mais distantes e acidentadas. O coronel Wilton Melo, da Central de Atendimento da Polícia do Distrito Federal (Ciad), conta que tudo depende da quantidade de incidentes por dia. “De qualquer forma, quanto mais gente, melhor. A nossa frota poderia aumentar, e assim não ficaríamos prejudicados quando algum carro quebrasse.”
Com uma média de 24 chamados por dia em agosto, mês considerado mais crítico pelos especialistas, o fogo já consumiu 67,5% de cerrado desde que a seca começou. Ao contrário do que o responsável pelo Ibama disse, o volume de ocorrências e de território atingido obrigou o Corpo de Bombeiros a aumentar o número de equipes especializadas em combate a incêndios florestais. Atualmente, Brasília conta com quatro batalhões especializados em queimadas e 21 companhias regionais de incêndio, espalhadas pelo centro e por regiões administrativas ao seu redor.
Segundo José Carlos Mendes, a cada contratação é preciso logística e material disponível, como carros e caminhões de água, o que dificultaria o aumento no quadro de funcionários. O técnico argumenta que o DF apresenta vantagem em relação aos estados na mesma situação climática. Para ele, além de a área territorial da capital ser menor, as áreas de conservação têm boa estrutura para controlar focos de fogo. Ele não descarta, porém, a possibilidade de ocorrer um incêndio de maior dimensão. De acordo com o Ibama, qualquer pessoa que tenha curso profissionalizante(1) na área pode ser convocada.
Os estudos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que, entre hoje e amanhã, as condições do tempo favoráveis à ocorrência de baixa umidade relativa do ar são de 20%. Segundo as previsões, a secura deve continuar até pelo menos a segunda quinzena deste mês. Enquanto isso, os focos de incêndio se multiplicam na capital. Além do DF, 14 estados estão em alerta por conta do tempo quente e seco: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Fonte: Correio Braziliense e Rede Globo
O chefe do centro especializado Prevfogo, José Carlos Mendes, afirma que a medida foi tomada somente por precaução. “O procedimento é somente para facilitar as contratações em caso de necessidade. Por enquanto não vemos urgência e não vamos chamar ninguém. O Corpo de Bombeiros é bem preparado e até agora está dando conta do serviço”, explica.
Durante todo esse período sem chuva, o DF registrou mais incêndios que em todo o ano passado. Os bombeiros reclamam que, com tantas chamadas, não há condições de atender a todos. A corporação alega que faltam caminhonetes para os militares se dividirem melhor e chegarem mais rápido aos locais em chamas. Há também carência de aeronaves e caminhões que levem água às regiões mais distantes e acidentadas. O coronel Wilton Melo, da Central de Atendimento da Polícia do Distrito Federal (Ciad), conta que tudo depende da quantidade de incidentes por dia. “De qualquer forma, quanto mais gente, melhor. A nossa frota poderia aumentar, e assim não ficaríamos prejudicados quando algum carro quebrasse.”
Com uma média de 24 chamados por dia em agosto, mês considerado mais crítico pelos especialistas, o fogo já consumiu 67,5% de cerrado desde que a seca começou. Ao contrário do que o responsável pelo Ibama disse, o volume de ocorrências e de território atingido obrigou o Corpo de Bombeiros a aumentar o número de equipes especializadas em combate a incêndios florestais. Atualmente, Brasília conta com quatro batalhões especializados em queimadas e 21 companhias regionais de incêndio, espalhadas pelo centro e por regiões administrativas ao seu redor.
Segundo José Carlos Mendes, a cada contratação é preciso logística e material disponível, como carros e caminhões de água, o que dificultaria o aumento no quadro de funcionários. O técnico argumenta que o DF apresenta vantagem em relação aos estados na mesma situação climática. Para ele, além de a área territorial da capital ser menor, as áreas de conservação têm boa estrutura para controlar focos de fogo. Ele não descarta, porém, a possibilidade de ocorrer um incêndio de maior dimensão. De acordo com o Ibama, qualquer pessoa que tenha curso profissionalizante(1) na área pode ser convocada.
Os estudos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que, entre hoje e amanhã, as condições do tempo favoráveis à ocorrência de baixa umidade relativa do ar são de 20%. Segundo as previsões, a secura deve continuar até pelo menos a segunda quinzena deste mês. Enquanto isso, os focos de incêndio se multiplicam na capital. Além do DF, 14 estados estão em alerta por conta do tempo quente e seco: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Fonte: Correio Braziliense e Rede Globo
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