No último dia 29/10/10 as duas maiores equipes de futebol feminino de Brasília se enfrentaram pela Taça Brasília. Cresspom caiu diante da Ascoop/Unicesp, que fez história para a capital do país ao se classificar para as oitavas de final da Copa Brasil de futebol feminino. O placar mostrou 3 x 0 para o time do técnico Singo.
Mesmo depois do expressivo desempenho, o futebol feminino continua sem apoio. Paulo César Araújo, presidente da Federação Brasiliense de Futebol, afirma que a instituição ajuda como pode. "Com a verba que nós temos, fica difícil fazer mais. No Campeonato Brasiliense, custeamos toda a organização, damos as bolas, eles não têm gastos com o contrato e nem com o local. Infelizmente, os mais caros, os árbitros, nós não conseguimos com facilidade", explica.
No ano passado, um total de 12 equipes se inscreveram para a competição. Neste ano, porém, o número diminuiu e foram apenas nove participantes. O motivo é justamente o gasto com arbitragem. "Não são todos os clubes que tem recursos para pagar, mas no ano que vem, com o novo Governo que apoia o esporte, esperamos contar com 18 clubes", afirma Paula Araújo.
O responsável pela Ascoop/Unicesp, Arnaldo Freire, espera um apoio financeiro maior para o ano que vem. "Nós já temos o apoio da faculdade Unicesp mas não é o suficiente. Nós só vamos conseguir fazer um futebol profissional que as meninas possam viver disso quando tivermos por mês cerca de R$ 20 mil", conta Arnaldo. Com esse valor, a Ascoop conseguiria pagar um salário para as jogadoras, para a comissão técnica e os gastos com as viagens. "Nós temos cerca 30 profissionais dentro do clube, entre preparador de goleiro, fisioterapeuta, massagista, psicólogo, preparador físico, técnico e auxiliar técnico", conta.
Brasília é uma das únicas cidades que conseguiu manter um campeonato regional feminino por 14 anos ininterruptos. "O nosso nível de campeonato é muito bom, fomos, inclusive, elogiados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que virá no ano que vem para fazer uma peneira e selecionar algumas meninas para as seleções sub-15 e sub-17", empolga-se o presidente da federação.
Saída utópica - Para o dirigente da Ascoop/Unicesp, a melhor jogadora do mundo por quatro vezes seguidas, a alagoana Marta, deveria voltar definitivamente para o Brasil. "A permanência dela no País pode incentivar um campeonato brasileiro feminino e isso seria mais um grande passo para a profissionalização do esporte", analisa Arnaldo Freire. Caso esse projeto se concretize, a Ascoop/Unicesp que está em 6º lugar no ranking nacional garantiria uma vaga na competição.
Fonte: Jornal Alô Brasília
Mesmo depois do expressivo desempenho, o futebol feminino continua sem apoio. Paulo César Araújo, presidente da Federação Brasiliense de Futebol, afirma que a instituição ajuda como pode. "Com a verba que nós temos, fica difícil fazer mais. No Campeonato Brasiliense, custeamos toda a organização, damos as bolas, eles não têm gastos com o contrato e nem com o local. Infelizmente, os mais caros, os árbitros, nós não conseguimos com facilidade", explica.
No ano passado, um total de 12 equipes se inscreveram para a competição. Neste ano, porém, o número diminuiu e foram apenas nove participantes. O motivo é justamente o gasto com arbitragem. "Não são todos os clubes que tem recursos para pagar, mas no ano que vem, com o novo Governo que apoia o esporte, esperamos contar com 18 clubes", afirma Paula Araújo.
O responsável pela Ascoop/Unicesp, Arnaldo Freire, espera um apoio financeiro maior para o ano que vem. "Nós já temos o apoio da faculdade Unicesp mas não é o suficiente. Nós só vamos conseguir fazer um futebol profissional que as meninas possam viver disso quando tivermos por mês cerca de R$ 20 mil", conta Arnaldo. Com esse valor, a Ascoop conseguiria pagar um salário para as jogadoras, para a comissão técnica e os gastos com as viagens. "Nós temos cerca 30 profissionais dentro do clube, entre preparador de goleiro, fisioterapeuta, massagista, psicólogo, preparador físico, técnico e auxiliar técnico", conta.
Brasília é uma das únicas cidades que conseguiu manter um campeonato regional feminino por 14 anos ininterruptos. "O nosso nível de campeonato é muito bom, fomos, inclusive, elogiados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que virá no ano que vem para fazer uma peneira e selecionar algumas meninas para as seleções sub-15 e sub-17", empolga-se o presidente da federação.
Saída utópica - Para o dirigente da Ascoop/Unicesp, a melhor jogadora do mundo por quatro vezes seguidas, a alagoana Marta, deveria voltar definitivamente para o Brasil. "A permanência dela no País pode incentivar um campeonato brasileiro feminino e isso seria mais um grande passo para a profissionalização do esporte", analisa Arnaldo Freire. Caso esse projeto se concretize, a Ascoop/Unicesp que está em 6º lugar no ranking nacional garantiria uma vaga na competição.
Fonte: Jornal Alô Brasília
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