Ceilândia e Brasiliense fizeram uma partida extremamente interessante na tarde desta quinta-feira, no Estádio Elmo Serejo. Na verdade foi um amistoso muito estranho. Chances de lado a lado e a impressão de que o adversário copiava um estilo abandonado pelo alvinegro.
A partida foi interessante em todos os aspectos, até pelo fato de que em 11 anos de confrontos, foi a primeira vez que se viu o Brasiliense marcar no seu próprio campo e dar espaço para o Ceilândia visando explorar os contra-ataques. O time amarelo mostrava aquilo que sempre foi uma característica do Ceilândia: forte vocação defensiva.
O jogo foi muito equilibrado com chances de lado a lado. Em dado momento era de se indagar como seria o jogo se a partida fosse de fato valendo pontos. Seria muito diferente.
Apesar das chances criadas por ambas as equipes, o fato é que no primeiro tempo as chances mais claras foram do Brasiliense. Em ao menos duas oportunidades o goleiro Pedro fez excelentes defesas. Numa outra, a bola passou raspando o poste esquerdo da defesa alvinegra. Os volantes alvinegros erravam muitos passes.
Do lado do Ceilândia, uma jogada espetacular de Crispim obrigou Helder a fazer uma belíssima defesa. Nelisson ganhava todas na velocidade da defesa do Brasiliense e também obrigou Helder a trabalhar. Zé Carlos se atrapalhou e não conseguiu concluir. Apesar de se perceber claramente que os jogadores evitavam as divididas, principalmente os do Ceilândia, o jogo era muito disputado.
Veio o segundo tempo e o Ceilândia empurrou o Brasiliense para o seu campo de defesa. Zé Carlos perdeu boa oportunidade. O Ceilândia era melhor, mas foi o Brasiliense quem marcou. Bobeada do meio de campo e Bernardo bateu de longe para abrir o marcador.
Depois de sofrer o gol o Ceilândia passou por alguns minutos de instabilidades. Adelson pôs-se a mexer no time. O jogo voltou a ficar equilibrado, mas os goleiro não trabalharam. O Brasiliense também fez muitas modificações.
As emoções ficaram raras e o placar se manteve. Em resumo: a partida foi recheada de chances de lado a lado, mas se alguém fosse analisar deveria concluir que as chances do Brasiliense foram sempre melhores que as do Ceilândia. Isso pode ser um aviso.
O Ceilândia começou com Pedro, Crispim, Perivaldo, Badhuga, André Oliveira e Kabrine. Liel, Didão e Allan Dellon. Nelisson e Zé Carlos.
Foi a quarta partida que o time de Adelson de Almeida enfrentou a do técnico Barbieri em 2011. Foram três derrotas por 1 x 0 e um empate sem gols. De consolo serve que, na única partida que valia alguma coisa, deu Ceilândia.
Fonte: Ceilândia Esporte Clube
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