As feiras do Distrito Federal integram um circuito turístico para quem quer ir além do tradicional roteiro arquitetônico. As maiores feiras oferecem todo tipo de produtos e ambientes – da mistura das culinárias nordestina e goiana a produtos de decoração e lembrancinhas.
A maior e mais tradicional feira do DF é a de Ceilândia, citada em reportagem de novembro do jornal “New York Times” como um dos lugares a ser visitados em Brasília. No espaço, o turista é recebido logo na entrada por moças que trabalham em barracas de alimentação. “Quer um caldo?”, “Que tal uma buchada?”, perguntam.
A recepção na Feira de Ceilândia exemplifica uma das características marcantes das feiras do Distrito Federal: o acolhimento dos comerciantes goianos e nordestinos que trabalham nesses locais. Eles vendem produtos da terra natal: buchada de bode, rabada, sarapatel, churrasco, queijos, doces de frutas e garrafadas que prometem curar qualquer doença.
O visitante pode provar a culinária nordestina já a partir das 8h da manhã. O turista é convidado a se sentar em um balcão para experimentar pratos a partir de R$ 5. Buchada, rabada e sarapatel são obrigatórios em todos os boxes. Além disso, eles oferecem carne de carneiro, linguiça e costelinha assadas.
O cardápio é aprovado por moradores de todo o DF. “Aqui vem muito maranhanse, cearense que mora em Santa Maria, no Gama, Vicente Pires e até Planaltina”, conta a cozinheira Lili Silva, que aprendeu as receitas no Ceará.
Em algumas barracas, os produtos vêm direto de vários estados. “Tem o queijo do Norte que vem do Ceará para misturar com feijão, tem queijo mineiro e doce goiano por R$ 10 o quilo, bolo de Pernambuco e a bolacha jumenta preta pra matar a fome que vem do Paraná”, lista a comerciante goiana Valdinar Viana.
Na barraca do cearense Antônio de Araújo, vende-se fumo de rolo, cachimbo, cachaça mineira e livrinhos de cordel da Paraíba. Já a baiana Leni Novaes, oferece produtos que prometem cura: plantas medicinais, como unha de gato e uxi amarelo, raízes, casas de árvores e sabonete de enxofre para a pele, além de xaropes e garrafadas.
A feira tem roupas também, de todo tipo, inclusive terno, calça e camisa social a partir de R$ 35 na barraca da goiana Antônia Silva. De frente a sua barraca, o goiano Wilson Nogueira vende roupinhas infantis a partir de R$ 5.
Naiara Leão
Fonte: Rede Globo
A maior e mais tradicional feira do DF é a de Ceilândia, citada em reportagem de novembro do jornal “New York Times” como um dos lugares a ser visitados em Brasília. No espaço, o turista é recebido logo na entrada por moças que trabalham em barracas de alimentação. “Quer um caldo?”, “Que tal uma buchada?”, perguntam.
A recepção na Feira de Ceilândia exemplifica uma das características marcantes das feiras do Distrito Federal: o acolhimento dos comerciantes goianos e nordestinos que trabalham nesses locais. Eles vendem produtos da terra natal: buchada de bode, rabada, sarapatel, churrasco, queijos, doces de frutas e garrafadas que prometem curar qualquer doença.
O visitante pode provar a culinária nordestina já a partir das 8h da manhã. O turista é convidado a se sentar em um balcão para experimentar pratos a partir de R$ 5. Buchada, rabada e sarapatel são obrigatórios em todos os boxes. Além disso, eles oferecem carne de carneiro, linguiça e costelinha assadas.
O cardápio é aprovado por moradores de todo o DF. “Aqui vem muito maranhanse, cearense que mora em Santa Maria, no Gama, Vicente Pires e até Planaltina”, conta a cozinheira Lili Silva, que aprendeu as receitas no Ceará.
Em algumas barracas, os produtos vêm direto de vários estados. “Tem o queijo do Norte que vem do Ceará para misturar com feijão, tem queijo mineiro e doce goiano por R$ 10 o quilo, bolo de Pernambuco e a bolacha jumenta preta pra matar a fome que vem do Paraná”, lista a comerciante goiana Valdinar Viana.
Na barraca do cearense Antônio de Araújo, vende-se fumo de rolo, cachimbo, cachaça mineira e livrinhos de cordel da Paraíba. Já a baiana Leni Novaes, oferece produtos que prometem cura: plantas medicinais, como unha de gato e uxi amarelo, raízes, casas de árvores e sabonete de enxofre para a pele, além de xaropes e garrafadas.
A feira tem roupas também, de todo tipo, inclusive terno, calça e camisa social a partir de R$ 35 na barraca da goiana Antônia Silva. De frente a sua barraca, o goiano Wilson Nogueira vende roupinhas infantis a partir de R$ 5.
Naiara Leão
Fonte: Rede Globo
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