Segundo Clemilton Saraiva, presidente da Associação Comercial de Ceilândia(ACIC), Ceilândia está passando crescente ciclo virtuoso e que agora se aprofunda positivamente com o anúncio da construção de mais um shopping center, agora na região central da cidade, complexo que abrigará mais 200 lojas, fato que trará mais investimentos e dinamizará comercialmente a região central de Ceilândia. Para Saraiva, todo este novo momento esbarra em uma questão que afeta não só Ceilândia, mas todo o pais, a escassez de gente qualificada para atender toda a demanda advinda desse novo momento de crescimento econômico e social da cidade. Para o presidente da ACIC, há que se articular um grande movimento que envolva empresários e entidades de ensino particular e pública visando à formação profissional da população. Saraiva, destaca que o alento, para enfrentar esta situação, é a notícia de que a cidade acaba de conseguir a construção de uma escola técnica federal que formará 1800 alunos por ano, a escola ficará pronta em um ano e meio e fica ao lado da UnB-Ceilândia às margens da via centro norte, sentido Taguatinga. Outro evento que impulsiona o desenvolvimento da região, e que se encontra em veloz construção, é o centro metropolitano do DF, entre Ceilândia e Taguatinga, complexo que abrigará a máquina do GDF na região que concentra mais de 70% da população do DF.
A CEI, que significa Campanha de Erradicação de Invasões, a cada dia dá lugar à "lândia" cidade. Ceilândia, Região IX da estrutura administrativa do Distrito Federal, se consolida como cidade em franco desenvolvimento e como tal tem que oferecer condições para este novo cenário. Para o presidente da ACIC, o centro de Ceilândia precisa ser revisitado de forma a oferecer mais oportunidades de negócio e prestação de serviço aos mais de 120 mil ceilandenses que movimentam a economia naquela região central. Saraiva, acredita que imóveis ocupados pela agência do BRB, escritórios da Caesb, agência do Banco do Brasil, restaurante comunitário e sede da 15ª DP são equipamentos públicos que precisam ser repensados e terem seus espaços colocados em licitação pública para que novos empreendimentos nasçam e propicie à população a oferta de mais empregos e mais prestação de serviços.
O presidente da ACIC, Clemilton Saraiva, destaca, também, que a transformação urbana da cidade trouxe outro desafio, a preservação da memória da cidade para as gerações futuras, sendo assim, ele propõe que o espaço ocupado hoje pela Caixa d’Água na região central seja transformado em museu da memória do” candangus ceilandenses” . Além do museu a ACIC faz corro pela implantação do Parque Ecológico de Ceilândia nas imediações da via de ligação Ceilândia-Samambaia, espaço que preservará o meio ambiente da cidade e abrigará em sua infraestrutura equipamentos para lazer e educação ambiental do ceilandenses.
A população e comerciantes de Ceilândia, em especial, na região central da cidade, não diferente de outras regiões do pais, vem enfrentado a crescente concorrência do produto pirata chinês, vendido insistentemente nas calçadas do centro da cidade trazendo consigo a violência e a desordem urbana. Além dessa concorrência ilegal, os empresários da área central muitas vezes são vítimas de roubos e furto frutos dos usuários de crack que perambulam pelo centro, e que, embora o grosso dos ambulantes tenha sido removido em 2007 para o shopping popular, muitos vendedores informais ainda insistem em colocar produtos nas calçadas.
Fonte: ClicaBrasília e ACIC
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